quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

NOTA DE REPÚDIO

"Na edição de ontem (07.02.2012) do panfleto denominado Página 20, em nota apócrifa inserida na coluna “Poronga", denominada “Decepção”, aquele veículo atribuiu a saída do ex-deputado federal José Melo, falecido no último dia 06.02.2012, à decepção que este teria tido com a gestão do deputado federal Flaviano Melo à frente do Governo do Estado do Acre.

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro no Estado do Acre vem a público manifestar sua repulsa e indignação à atitude vil e covarde praticada por um veículo que tem como propósito único e exclusivo servir de satélite “jornalístico” a um projeto político partidário, mesmo que isso signifique desrespeitar o momento de dor e sofrimento causado pela perda traumática de um ente querido.

Ao utilizar-se de um cadáver insepulto para paparicar seus patrocinadores, o jornal Página 20 ultrapassou todos os limites éticos do bom jornalismo. Ao imprimir com tintas marrons conotação política a uma grave enfermidade, desvelaram o seu desprezível e inaceitável modo de agir.

O ex-deputado federal José Melo honrou o Acre e seu povo. Abandonou a política e recolheu-se em Brasília para tratamento ao ser diagnosticado como portador de esquizofrenia.

Teve a altivez, a serenidade e a lucidez de se recolher antes que o imaginário o dominasse, se apresentando como real.

Talvez falte isso ao papelório fascista, acometido que foi pela esquizofrenia jornalística, cujo sintoma mais saliente, é a incessante necessidade de bajular e adular qualquer um que se disponha a pagar um vintém. Mesmo que isso signifique solapar a honra e a dignidade de quem quer que seja.

A nossa solidariedade à família Baptista de Melo.

Rio Branco (AC), 8 de fevereiro de 2012.

Diretório Estadual do PMDB no Acre"

4 comentários:

Andarilho disse...

Resumiu o significado do jornal diante os olhos da população. Só serve para bajular e nada mais.

Andarilho disse...

E quando um jornalista faz um questionamento para um representante do povo, sobre um assunto 'que fere', limitam-se a cessear a atuação do reporter nos saguoes da 'casa do povo'!
É somente um pergunta. Se não deve, não pq temer.
Pega mal isso! ;)

Beneditino disse...

É a velha tática petista: se não tenho qualidades, imputo defeitos aos meus adversários. Até quando isso vai durar? Quando a população abrirá os olhos?

xxx disse...

Antes de ética jornalística deveria se falar de ética HUMANA. Fui amiga de infância do Zé Melo (vizinhos na Av.Brasil). Estou fora do Acre há 45 anos (não participo portanto da vida política da cidade). Mas guardo grandes laços de afetos com a “terra” e com nossa gente.F ui dar meu abraço a Dona Laudi e familiares. Mulher sofrida pela dor da perda, e pela dor de “cuidadora” , há tanto tempo, do filho com distúrbios psíquicos crônicos (quem tem ou teve na família um caso desse, sabe do que falo... e falo do ponto de vista de uma profissional da área de saúde mental, e de uma pessoa que teve um familiar com esquisofrenia... Portanto, sabe o que é uma psicose crônica. E principalmente, como é tratar desse problema na estrutura de saúde que temos...um Caoosss).
Entendo que, ser um SER sensível, está cada dia mais difícil. Ter a sensibilidade e delicadeza de perceber a dor de uma mãe (irmãos e sobrinhos), a pratearem um ser amado na última despedida é pra poucos. Enterrar um ente querido é apenas uma vez... e dói na alma!!! Enquanto que se falar de divergências políticas e fazer acusações – todo tempo é tempo − Contanto que não se misturem com as lágrimas dos que sofrem.
OLIVIA MAIA (BSB)