O Rio Acre não para de subir em Rio Branco, a capital do Acre, onde o prefeito Raimundo Angelim (PT) decretou situação de emergência na terça-feira (12) por causa do crescente número de desabrigados pela enchente.
O nível do rio amanheceu nesta quinta-feira (14) com 15,89m de profundidade. A Defesa Civil já removeu 410 famílias de suas casas em 11 bairros. Existem 1.715 pessoas desabrigadas, que foram levadas para o parque onde anualmente é realizada a Feira Agropecuária do Acre.
Segundo dados da Secretaria de Ação Social de Rio Branco, são 944 pessoas de zero a 18 anos desabrigadas, além de 742 com idades acima de 19 anos. Existem 393 crianças de zero a seis anos, 12 gestantes e 439 menores entre sete e 15 anos.
Mais de cinco mil residências foram atingidas pela enchente, o que não significa que todos os moradores estejam desabrigados.
3 comentários:
O sofrimento de quem vive nas margens creio ser enorme.
Mas o espetáculo caudaloso do rio Acre, é fantastico!
É a tsunami fluvial...
" A natureza, quando agredida não se defende, mas depois se vinga".
Sinceramente, penso que está na hora dos arquietos do município projetarem a estética da palafita. Sério, casas com as madeiras que sobram ou que foram apreendidas, avarandadas, com sistema de água e esgoto tratado. Afinal é uma realidade amazônica, não vai haver revolução socialista, o PT nunca propôs isso, as terras firmes vão ser sempre dos mesmos donos da cidade, então, que pelo menos façam algo nesse sentido que dê dignidade aos moradores e ao mesmo tempo que diminua esse contraste. A Marluce Cãndido, arquiteta fez dissertação de mestrado sobre as habitações dos moradores de florestas, que na maioria ficam a margem de rios e igarapés. Isso é apenas uma sugestão, não ficaria caro e quem sabe em regime de mutirão os moradores pudessem participar disso. Mesmo porque existem homens ainda que constroem suas casas com suas próprias mãos e ajuda de parentes e amigos.Ficaria muito legal e diminuiria esse constrangimento, essa desolação, esse transtorno na vida de trabalhadores, mães e pais de famílias e estudantes.
Parabens pela sua materia Fatima. E complemento, no meu tempo de Base vi minha casa desabar e nem uma providencia foi tomada, pedemos tudo, vi tbm outras casas como a da do Joana vovo torta do Mauri Sergio, a dela ficou presa na ponte e ainda inteira. Mas nunca é tarde para uma proposta, projeto e realmente acabar com esse triste constragimento.
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