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A ONG inglesa Survival International divulgou fotografias aéreas que mostram a ação de madeireiros ilegais numa reserva destinada a povos indígenas isolados e extremamente vulneráveis em terirtório peruano, na fronteira com o estado do Acre, no Brasil. As imagens mostram quatro acampamentos de madeireiros dentro da Reserva Murunahua, criada pelo governo do Peru em 1997 para proteger indígenas isolados murunahua.
A presença de madeireiros ilegais nesta zona se converteu em assunto de relevância internacional após o governo brasileiro afirmar que os madeireiros estavam causando a fuga de povos indígenas isolados do Peru para o Brasil.
O governo do Peru não admite a presença de madeireiros na zona e recentemente declarou que no havia evidências de havia indígenas fugindo na fronteira com o Brasil.
As fotos foram tiradas em março pela ONG Round River Conservation Studies, que realizou um sobrevôo no Parque Nacional do Alto Purus e na Rserva Territorial Murunahua. O objetivo era investigar a extração de madeira ilegal no limite ocidental do parque nas cabeceiras dos rios Sepahua, Inuya e Mauya.
A ONG já havia registrado a extração ilegal nestas áreas em 2004 e 2006. Durante o sobrevôo de 2009, foram descobertos três acampamentos de madeireiros no interior da Reserva, no limite do Parque, nas cabeceira do rio Inuya, e um acampamento no lado ocidental da Reserva, na cabeceira do rio Mapuya.
Segundo relato da Round River Conservation Studies, os quatro acampamentos indicam que os madeireiros seguem cortando mogno ilegalmente na Reserva Murunahua e no Parque Nacional Alto Purus. O mogno cortado é transportado até Pucallpa através dos rios Inuya e Ucayali.
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