segunda-feira, 6 de abril de 2009

GOVERNO CONTESTA DENÚNCIA DO MPF

O governador Binho Marques (PT), do Acre, promete se pronunciar hoje, por meio de uma nota, a respeito de três assessores do ex-governador Jorge Viana (PT) e quatro empreiteiros que foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de R$ 22,8 milhões em obras de pavimentação e restauração de trechos da rodovia BR-364, que liga Rio Branco (AC) a Cruzeiro do Sul, na região do extremo-oeste do país.

No sábado, durante um encontro promovido pela direção regional do PT para avaliar os dois primeiros anos de sua gestão, Marques chegou a lamentar uma série de denúncias que têm surgido contra os petistas acreanos. Ele fez referências ao uso indevido do celular do Senado pela filha do senador Tião Viana (PT-AC) em viagem ao México e ao caso de seu assessor de Assuntos Indígenas, Francisco Pianko, acusado no MPF de ter estuprado duas adolescentes indígenas.

Marques contestou a denúncia do MPF de desvio de verbas públicas destinadas à BR-364.

- Esse desvio não existe. Isso é um absurdo. Se eles realmente erraram [dois ex-diretores e um diretor atual do Deracre], foi porque pensaram que poderiam construir mais com os recursos que tinham no governo. O erro foi acreditar que os recursos seriam suficientes.

O jornalista Aníbal Diniz, suplente do senador Tião Viana e assessor especial do governador, disse ao Blog da Amazônia que foi negado aos diretores do Departamento de Estradas e Rodagens (Dearcre), durante a fase de investigação, acesso aos laudos do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal.

Os laudos da PF constataram que os empreiteiros se beneficiaram do recebimento indevido de verbas, sobretudo do pagamento por serviços não realizados e insumos não utilizados nas supostas benfeitorias.

Leia mais no Blog da Amazônia.

2 comentários:

Grupo de Choro Afuá disse...

O senador também pensava que podia gastar mais com a filha no exterior, mas não deu certo, teve que pagar a conta do celular. Os outros dois assessores também acharam que podiam gastar mais, da mesma forma que o senador podem pagar. O certo seria ter um planejamento adequado e não desperdiçar o dinheiro público. Isso de não saber utilizar nosso dinheiro só reforça o argumento da incompetência. Essa estótia de que achava que podia gastar mais... vou te dizer... O certo seria economizar mais.

Gabi Ramos disse...

Uma coisa é certa: "Um remendo é pior que um soneto".