terça-feira, 31 de março de 2009

A CIDADE QUE NÃO ESTAVA LÁ

Vale a pena conferir o relato de Eliane Brum, repórter especial da revista Época, sobre a chegada de mais "progresso" para Porto Velho (RO)



"As famílias dos trabalhadores das polêmicas usinas do Rio Madeira começam a desembarcar em Porto Velho, capital de Rondônia. Encontram uma cidade com aluguéis mais elevados que São Paulo, sistema de saúde precário, rede escolar deficiente, calçadas esburacadas, saneamento básico quase inexistente e lixo para todo o lado. Com a perspectiva de anos de trabalho por lá, os maridos tem de se esforçar para que a mulher não faça as malas e pegue um avião de volta enquanto ele está no trabalho. São funcionários das empresas dos consórcios que constroem as usinas de Santo Antonio e Jirau e não têm escolha, é “vai ou vai”. “Meu marido não me contava a verdade quando falava comigo por telefone”, conta Andrea Rocha Izac, de 37 anos, três filhos. “O bicho é muito mais feio do que eu pensava. Acho que meu marido tinha medo que, se contasse como era, eu não viesse. E ainda nem sei se vou conseguir ficar!”

Clique aqui para ler a reportagem completa.

14 comentários:

Acreucho disse...

As coisas não são bem assim, como diz a reportagem. Aluguel, educação e saúde podem ser difíceis neste momento, mas, Porto Velho é um lugar bom, vivi lá muitos anos e naqueles tempos, nos anos 80 as coisas eram realmente difíceis, mas agora, há um pouco de exagero no que diz a reportagem. De mais à mais, se esse pessoal tem casas tão boas, tranquilidade e altos salários onde estavam, porque foram parar em Rondônia?

Willyan Sales disse...

Eu já vi,li e ouvi essa História...há aproximadamente meio século, dos meus avós do Ceará depois acreanos do Acre.

Cartunista Braga disse...

Mas tudo é mais caro e complicado mermo pra essas bandas de cá, inclusive os ganhos. Se o dr. engenheiro vei pra cá é porque por lá de onde vei, provavelmente tá tão difícil de se viver que até pra ser babá de cachorro tem que prestar concurso. E a dona dondoca tem razão em reclamar, afinal não foi essa vida que pediu a Deus. Prestenção, dr. engenheiro, dondoca no mato costuma levar picadura de inseto!

Dulcivânia Freitas disse...

É, a verdade dói. E machuca muito, entendo a dor do pessoal de Rondônia. De verdade.

Sáimon Rio disse...

Nunca senti tanto nojo ao ler uma reportagem quando li esta: A cidade que não estava lá, de Eliane Brum. A reportagem não é imparcial e é tendenciosa do começo ao fim.

Porto Velho, terceira capital do Norte do Brasil, lamentavelmente tem sim os problemas citados, entretanto a Sr.ª Eliane os expôs de forma exagerada, e se quer mencionou as razões de estarmos nestas condições, razões que envolvem todo um contexto histórico e político. E a julgar pela forma que foi abordada a reportagem essa infeliz profissional se quer deu o trabalho de fazer um breve estudo sobre a história local, talvez se assim tivesse saberia escrever algo melhor e mais bem feito. E da mesma forma que a julgar pelas fotos que ilustram a reportagem (fotos antigas espalhadas há tempos na Internet, sendo facilmente encontradas em uma pesquisa Google) ela provavelmente nem se quer colocou os pés por aqui.

Os problemas de fato existem, mas Porto Velho, assim como toda a Amazônia não têm apenas isso para mostrar, por aqui temos muita gente boa e ruim, lugares feios e outros que valem apena ser conhecidos, são situações presentes em todo e qualquer lugar. Exceto, claro, na bolha de fantasias de onde devem ter vindo a repórter e a entrevistada fútil e tapada.

Se a repórter conhecesse tão bem a história do Brasil saberia que os problemas que assolam Porto Velho, assim como em todo o estado, é decorrente dos vários ciclos de exploração descontrolados (ciclos da borracha, cassiterita, diamante, ouro) na região, ocasiões que proporcionaram crescimento populacional, e crescimento desorganizado. Muitos ganhavam dinheiro e iam embora, e Porto Velho ficava com os danos ocasionados por tais ciclos econômicos; não tinha qualquer compensação relevante. E com as obras das hidrelétricas Porto Velho volta a ser assombrada por essas consequências.

A repórter, ainda, devia saber que a região Norte do Brasil é a mais esquecida e marginalizada pelos Governos que administraram o país. São raros os investimentos feitos em prol da dignidade do pessoa amazônida.

O resto do Brasil vê a Amazônia com os mesmos olhos que (segundo alguns) os outros países a vêem: com interesse nos recursos naturais da região, apenas isso. E a construção das Hidrelétricas do Madeira e um grande exemplo, tanto que a necessidade de sua existência é a garantia de energia para o sul do Brasil, pois a energia gerada pelas hidrelétricas irão em rede contínua direto para o sul. São raras as obras que investem na pessoa amazônida, ou que garantam melhores condições de vida para os mesmos. A sensação de esquecimento e isolamento é grande.

Outra coisa que devia ter sido esclarecido naquela reportagem é a falta de planejamento que houve com a vinda das hidrelétricas do Madeira, isto é, as obras das hidrelétricas estão a todo vapor, entretanto as obras de infra-estrutura, que deveriam ter ficado prontas primeiro, estão na prática a passos lentos. E a desestruturação da cidade é fruto de anos e anos de abandono e descaso, tanto pelo governo federal, estadual e municipal.

Irracional também são as comparações que Eliane fez entre São Paulo e Porto Velho. É ridículo querer comparar São Paulo (que é uma megalópole internacional, tida como a maior cidade da América Latina com mais de 450 anos) com Porto Velho (uma das capitais de uma das regiões mais pobres e marginalizadas do país, que não tem nem mesmo um século de existência). E mesmo São Paulo tendo tudo isso também tem seus defeitos de infra-estrutura (as enchentes causadas pelo lixo jogado nas ruas que tapam os bueiros são exemplos), e São Paulo, tal como outras grandes capitais, também não estão imunes à buracos nas vias, lixo, pessoas mal educadas (parte dos mesmos são preconceituosos e intolerantes com nordestinos e nortistas), dengue, pra resumir, todo dia a imprensa nacional mostra vários problemas que assolam também os grandes centros do país.

A construção das hidrelétricas gerando energia exclusivamente para o cone-sul, só vai fazer que São Paulo, capital do estado que possui o maior PIB do Brasil, fique mais forte e poderoso, e Porto Velho fique com os vícios de um crescimento muito rápido e desorganizado, decorrente de uma grande obra mal planejada.

Quanto à entrevistada, sugiro que vá procurar algo melhor pra fazer, em vez de atender uma repórter para conspirar contra a cidade que a recebeu. Pelo menos estão sentindo na pele o drama que nós nortistas passamos há anos por estarmos distantes dos grandes centros, e por Porto Velho ter sido uma cidade muito hospitaleira em outras épocas, pois é isso que ganhamos a cada ciclo econômico instigado pelo Governo Federal: grande salto populacional e nenhuma compensação relevante no tocante a infra-estrutura no local.

Eliane também, em sua reportagem, disse que não viu índio por aqui, mas é claro que os poucos índios civilizados que vivem na cidade não andam com um crachá dizendo o que são, e se ela quisesse mesmo ver índios ela deveria ter visitado nossas florestas, e muitos ficariam felizes se ela se perdesse por lá. Entretanto é bem provável que a mesma tivesse o pensamento besta de que índios andavam nus pela zona urbana da cidade.

Costuma-se dizer que quem financia a violência são os que compram drogas, quanto ao desmatamento não é diferente: quem financia a destruição da floresta e quem compra madeira irregular. São várias as reportagens-denúncias que mostram caminhões carregados de troncos de árvores, ou madeira beneficiada, irregulares, rumo ao sul do Brasil, que são os principais compradores.

E não se sabe de onde a Sr.ª Brum tirou que a atmosfera em Porto Velho é triste, pois a verdade é extremamente o contrário, pois apesar de todo e qualquer problema o povo portovelhense é alegre e não perde a esperança. E ao dizer que a cidade não parece um lugar para pessoas a jornalista ofende os portovelhenses com tamanha brutalidade. Porém, na verdade Porto Velho não é mesmo um lugar para pessoas... pessoas como ela e a dona-de-casa desocupada, para tanto a entrada da cidade esta sempre aberta para gente vazia como as duas irem embora. Na verdade, por que a dona-de-casa veio? Já que viver em Porto Velho é tão ruim por que permanecem aqui? Vão embora e levem todo de ruim que vocês trouxeram. Porto Velho não precisa de gente como elas, garanto que não farão falta, e se for por falta de adeus: Tchau! Vão pela sombra!

Importante esclarecer que as portas da cidade estarão sempre abertas para receber pessoas respeitosas que queiram crescer, trabalhar e contribuir para o progresso de Porto Velho. E tão importante quanto é dizer que a cidade agradece aos muitos de fora que não perderam o bom senso, pessoas de fora que cresceram; progrediram e sabem retribuir, mesmo que defendendo Porto Velho de pessoas pequenas que o máximo que sabem fazer é criticar e insultar a cidade que recebeu, recebe e receberá pessoas das mais diversas regiões da forma mais receptiva possível.

A reportagem da Sr.ª Eliane foi feita com a única intenção de denegrir a imagem de Porto Velho em cenário nacional, tanto que se a mesma quisesse demonstrar profissionalismo, procuraria as famílias de operários da mesma construção, e não apenas familiares de ocupantes de cargos elevados, também deveria entrevistar um portovelhense de sangue ou de coração para mostrar também o ponto de vista local, entrevistar representantes da Administração da cidade e, ainda, ter procurado saber sobre a origem de tais problemas, entretanto o que há são rumores de que a tão citada jornalista escreveu referente matéria baseada somente num telefonema a uma única entrevistada. Se de fato foi assim que surgiu tal trabalho jornalístico, que crédito essa profissional deve ter? Se é que uma jornalista assim poderá ser chamada de profissional.

A respeito da revista Época, que já não era tão importante, perde ainda mais a credibilidade, pois está demasiado claro que o nível da revista está muito baixo... E com essa reportagem medíocre despenca ainda mais. Como que um editor permite que uma reportagem insulte tão gravemente uma cidade inteira? Que uma reportagem tão tendenciosa e não imparcial seja publicada? E se você, caro leitor, se der valor a reportagens feitas com responsabilidade e profissionalismo, sugiro que não assine a Revista Época, e se assina, quero indicar duas ótimas revistas: Isto É e Veja.

E noissss disse...

Rpz eu acho incrivel! reclamam reclamam mas acabam chegando para porto velho pra ganhar uma graninha neh! se a vida e tão boa onde morava porque tem que ir pra outro lugar??? ah ta que ganhar mais dinheiro neh! porque fala mal da cidade onde vai dar o sustento de sua familia? e nao venha me dizer q nao vai da o sustento pq se nao fosse nao viriam pra cá! ora se sua vida e boa volte pra ela! aqui na nossa cidade ninguem precisa de voces não e voces que precisam de nos!!!

Unknown disse...

é tudo verdade sim! Porto velho podia aproveitar esse progresso pra crescer, mas só explora. Vaiacontecer a mesma coisa da Estrada de ferro: uim monte de gente, as pessoas aproveitabndo, a galera indo embora e a cidade abandonada as moscas e sem nenhum desenvolvimento.

Priscila Costa disse...

Moro em Porto Velho e escrevi sobre isso no meu Blog. Acredito que a Srta. Brum nunca tenha vindo aqui e nem nas outras capitais do norte.
Ridícula e imparcial, ela escreve como se fosse amiga da tal família Izac.
Bom, escrevi sobre isso e me restrinjo nesse comentário.

A matéria é ridícula. Sem mais.

http://meusetimoandar.blogspot.com

Unknown disse...

Prezados imigrantes, vão para Paris ou para New York, fiquem em São Paulo, Rio de Janeiro. Lá tem mais qualidade de vida. Não precisamos de sangue-sugas.
Eu não troco Porto Velho por cidade nenhuma do mundo. O ar aqui ainda é puro.

chicoporto disse...

Caro Altino,
Em 04/04/2009, felizmente completaram 24 anos que aqui cheguei, fiquei, construí minha família e tudo que tenho aqui está. Acompanhei vários ciclos de nossa querida e mal administrada Porto Velho. É bem verdade que cada povo tem o governo que merece e nossa região não seria diferente do restante de um país com dimensões continentais chamado de Terras Brasillis. Também é verdade que nossa cidade está jogada às baratas, numa resposta clara de quem não poderá candidatar-se ao mesmo cargo nas próximas eleições e "agora chegou a hora de comer"... Realmente em termos de urbanização levamos um banho até do vizinho estado do Acre, que tem um PIB bem menor que o nosso. Nossas ruas são esburacadas, deficiente em cadeira de rodas está ferrado para andar nos poucos lugares com calçadas que são irregulares; nossas praças são construídas em lugares pouco frequentados e sem planejamento, sem árvores, sem beleza e o que é pior: sem crianças!!!
No entanto, a jornalista se preocupou com os problemas de uma senhora que não sabemos de veio e prá onde vai e com certeza não é filha de nobres e muito menos casada com um... Minha senhora a culpa é da empresa onde seu esposo ganha o seu sutento, da senhora e de seus filhos, pois os trouxe para uma cidade que não tem condições de absorver tanta gente de uma só vez e talvez nenhuma cidade média brasileira tenha condições de fazê-lo. Técnicamente nenhuma cidade brasileira está preparada para crescer algo em torno de 10% da noite para o dia!!!! A empregadora do seu marido e ele mesmo sabia das nossas condições. Por que não exigiram melhores condições de moradia, escola e saúde antes de virem prá nossas bandas? Por que a empregadora do seu marido não fez como fizeram quando construiram a Hidrelétrica de Samuel: Primeiro estruraram-se (Vila da Eletronorte, Clube Jamary, Hospital João Paulo,etc..) para depois trazê-los?
Baseado no que a jornalista (seria mesmo?) escreveu, se ela visse um indio na rua iria chamar Porto Velho de quê?
Concordo em número, gênero e grau com o que foi escrito pelo Mr. River.
É isso aí!!!!

Thércia Francielle disse...

Sou minhoca mais não sou cega.



A repórter da revista época, Eliana Brum, por acaso estava mentindo?

Se hoje você conversar com qualquer cidadão que não mora em nossa cidade, vai ouvir a mesma coisa de todos eles, “na minha cidade você não vê lixo espalhado assim pelas ruas”.

A repórter ao chegar aqui não viu outra coisa a não ser lixos pelas ruas, esgotos a céu aberto, um cheiro, ou melhor, um mau cheiro insuportável por causa desses dejetos, ao conversar com uma recente moradora ela ouviu que o custo de vida aumentou e em compensação a qualidade de vida diminuiu consideravelmente. Porto Velho é querida, mas tem muitos problemas sérios para serem resolvidos: educação, segurança, saúde, etc. Ou é normal pessoas dormirem na porta de hospital para conseguir atendimento médico? E muitas vezes nem consegue! E o que dizer do assassinato do delegado por dois delinqüentes? A repórter foi realista e sincera e nós, como porto-velhense que somos, devemos olhar bem para nossa querida cidade e prestar atenção se em algum momento a repórter mentiu. Temos que nos envergonhar de ser acomodados e nos indignar não com o que ela escreveu, mas com a nossa passividade em relação a alguns problemas denunciados. Cobrar da revista Época que esteja, ou que não esteve aqui, não soluciona o problema, e sim cobrar das autoridades competentes a solução.

Thércia Francielle disse...

Sou minhoca mais não sou cega.



A repórter da revista época, Eliana Brum, por acaso estava mentindo?

Se hoje você conversar com qualquer cidadão que não mora em nossa cidade, vai ouvir a mesma coisa de todos eles, “na minha cidade você não vê lixo espalhado assim pelas ruas”.

A repórter ao chegar aqui não viu outra coisa a não ser lixos pelas ruas, esgotos a céu aberto, um cheiro, ou melhor, um mau cheiro insuportável por causa desses dejetos, ao conversar com uma recente moradora ela ouviu que o custo de vida aumentou e em compensação a qualidade de vida diminuiu consideravelmente. Porto Velho é querida, mas tem muitos problemas sérios para serem resolvidos: educação, segurança, saúde, etc. Ou é normal pessoas dormirem na porta de hospital para conseguir atendimento médico? E muitas vezes nem consegue! E o que dizer do assassinato do delegado por dois delinqüentes? A repórter foi realista e sincera e nós, como porto-velhense que somos, devemos olhar bem para nossa querida cidade e prestar atenção se em algum momento a repórter mentiu. Temos que nos envergonhar de ser acomodados e nos indignar não com o que ela escreveu, mas com a nossa passividade em relação a alguns problemas denunciados. Cobrar da revista Época que esteja, ou que não esteve aqui, não soluciona o problema, e sim cobrar das autoridades competentes a solução.

Thércia Francielle disse...

Sou minhoca mais não sou cega.



A repórter da revista época, Eliana Brum, por acaso estava mentindo?

Se hoje você conversar com qualquer cidadão que não mora em nossa cidade, vai ouvir a mesma coisa de todos eles, “na minha cidade você não vê lixo espalhado assim pelas ruas”.

A repórter ao chegar aqui não viu outra coisa a não ser lixos pelas ruas, esgotos a céu aberto, um cheiro, ou melhor, um mau cheiro insuportável por causa desses dejetos, ao conversar com uma recente moradora ela ouviu que o custo de vida aumentou e em compensação a qualidade de vida diminuiu consideravelmente. Porto Velho é querida, mas tem muitos problemas sérios para serem resolvidos: educação, segurança, saúde, etc. Ou é normal pessoas dormirem na porta de hospital para conseguir atendimento médico? E muitas vezes nem consegue! E o que dizer do assassinato do delegado por dois delinqüentes? A repórter foi realista e sincera e nós, como porto-velhense que somos, devemos olhar bem para nossa querida cidade e prestar atenção se em algum momento a repórter mentiu. Temos que nos envergonhar de ser acomodados e nos indignar não com o que ela escreveu, mas com a nossa passividade em relação a alguns problemas denunciados. Cobrar da revista Época que esteja, ou que não esteve aqui, não soluciona o problema, e sim cobrar das autoridades competentes a solução.

Unknown disse...

Não nasci aqui mas desejo muito bem a esta terra. A meu ver, entretanto, a repórter não está errada. Talvez teria sido mais prudente publicar a opinião de outras pessoas a respeito da cidade, mas repito, ela não cometeu qualquer equívoco no tocante à grave situação estrutural por que passa Porto Velho. Um exemplo gritante é a situação do asfalto. E não me venha com a desculpa "é em razão das chuvas" porque de Manaus (índice pluviométrico e intensidade de raios solares maiores) a Presidente Figueiredo não há buracos dignos de nota. Toda a crítica, a meu ver, deve ter aproveitada sua parte positiva. Pois não seria o caso de as pessoas reinvidicarem dos governantes locais ações concretas, utilizando-se de alguns fatos retratados na reportagem e desse amor tão facilmente constatável na maioria dos porto-velhenses pela cidade? Um bom começo seria reivindicar-se a criação de uma linha telefônica na Prefeitura voltada a captar as reclamações da população. No tocante ao argumento "por que então não vão embora", tenho a dizer que, para mim tem o mesmo significado que "cale-se pois críticas não são permitidas", algo típico dos anos de chumbo e de governos facistas, e, portanto, inválido. Calçadas, água tratada,pavimentação decente, tranporte e educação públicos de qualidade para Porto Velho! Saúde a todos.