Moisés Diniz
Há 23 anos eu me filei ao Partido Comunista. Junto comigo faziam a mesma opção os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Perpétua Almeida (PCdoB) e Henrique Afonso (PT), além do atual vice-prefeito de Mâncio Lima, Eriton Maia (PCdoB). Uma característica nos unia: a origem religiosa. Éramos egressos de congregações da Igreja Católica, Maristas, Dominicanas, Diocesanos.
Nossa origem produziu algo novo na relação política tradicional e extraordinário nas fileiras do Partido Comunista. Começou a nascer, lá pelas bandas do Tarauacá e do Juruá, um jeito diferente de organizar comunistas. A linguagem ácida da revolução cedia espaço para o jeito carinhoso da Igreja. O perdão que aprendêramos a praticar na Igreja tornava-se a tolerância política na relação cotidiana com os aliados, os adversários e com as idéias adversas.
Esse largo tempo não me tornou xiita na relação política e nem me fez intolerante no debate de idéias. Agora ando meio desiludido, confesso, com essa visão ampla e achando que fui tolo por mais de duas décadas. Os ataques criminosos de Israel à Faixa de Gaza estão meio que matando meu humanismo e me tornando assim como se a intolerância me seguisse sem que eu a visse.
As fotos, que circulam na internet, de crianças palestinas cobertas de sangue, despedaçadas e mortas estão me chocando profundamente. Nunca me senti assim, tão impotente. Eu, que não consigo estancar a dor nos hospitais acreanos, garantir escola para todas as crianças nos altos rios e dizimar todas as mazelas sociais, o que poderia fazer para salvar aquelas crianças?
Vindo de uma família pobre da Amazônia e da Congregação dos Irmãos Maristas, eu chegava às fileiras comunistas com uma razoável memória humanista e arraigadas concepções idealistas. Isso me ajudou muito a exercitar algo novo na tradição do Partido Comunista: agir na política a partir de uma visão ampla de mundo e tolerante com as idéias que combatiam as minhas.
Um primeiro resultado disso foi a entrada de dezenas de religiosos nas fileiras do Partido Comunista em Tarauacá, depois se expandindo para as demais regiões do Acre. A nossa memória humanista levou a nos aproximarmos de setores que não constavam nos manuais leninistas: os pobres mais pobres das periferias, chamados de ‘Lúmpen (o homem trapo)’, os extrativistas e os povos indígenas.
Na minha cidade não havia operariado. A revolução estava, assim, sem uma de suas principais ferramentas. Organizar os mais pobres e juntar-se a eles na tentativa de construir consciência coletiva era um ‘ato de fé’ que levávamos a sério. Essa visão meio heterogênea de mundo, misturando concepções idealistas e dialéticas, fez a gente construir um partido mais ou menos de todo o povo.
A idéia de um partido de massas foi sendo construída sem que percebêssemos que entre as massas havia gente de todo tipo. Isso levou a existência real de um partido que se constituía de brasileiros com as suas virtudes e as suas vilezas. O capitalismo havia deformado os homens que entravam no Partido Comunista.
E não havia outros homens e outras mulheres. Aqueles brasileiros imperfeitos eram os nossos militantes. É que a revolução de que falávamos não aconteceria nos céus dourados onde vivem os anjos. Assim fomos construindo um partido verdadeiramente de novo tipo, cercado de todas as virtudes e de todas as misérias humanas.
Outro efeito daquela herança foi a nossa aproximação com os setores dominantes do mundo da economia. Alguns empresários foram se constituindo em aliados e alguns até se tornaram militantes. Isso consolidou de vez a idéia de que a luta de classes podia estabelecer regras entre os combatentes.
Como em uma guerra convencional era possível definir regras que orientassem o combate que se estenderia por décadas. Assim, a violência da luta de classes sofreria um dano irreparável e as partes buscariam novas formas, mais distantes da barbárie, de encontrar o caminho da vitória.
Quanta ilusão! A alma humana se perverte como um porco na lama da crueldade e da vileza. Centenas de crianças palestinas estão sendo barbarizadas e ainda tem seres humanos concordando com a matança. Argumentam que existem terroristas entre elas. Dizem que Israel está apenas reagindo.
Uma pesquisa de opinião aponta que 40% dos brasileiros concordam com as ações de Israel e apenas 50% condenam o seu terrorismo de estado. Em recente artigo que escrevi condenando a agressão israelense, dezenas de acreanos afirmaram que eu devia primeiro cuidar dos problemas do Acre e deixar de proselitismo.
A minha solidariedade foi condenada junto com a minha ‘fraca’ atuação parlamentar. Disseram que um deputado medíocre como eu não tinha o direito de ser solidário com os palestinos assassinados e suas famílias. Eu só podia externar minha solidariedade depois que não existisse mais nenhuma desigualdade social no Acre.
A televisão mostrava aquelas crianças palestinas mortas e cobertas de sangue e do outro lado do muro surgiam rabinos e empresários israelenses dizendo que estavam sofrendo pressão emocional devido os mísseis disparados pelo Hamas. A mídia ocidental equiparava crianças palestinas mortas a adultos israelenses com problemas emocionais.
Na matemática do ocidente havia desaparecido a diferença entre a morte e o estresse. O sangue palestino jorrando se tornara igual ao estresse emocional dos israelenses da fronteira. Assim fui descobrindo que nenhum argumento convenceria essas pessoas. Elas não distinguiam mais os sinais que fizeram da humanidade uma espécie rara e próxima dos anjos.
Qualquer palavra servia para esconder uma alma putrefata que nascera nos subúrbios da dignidade e da decência. Para essas pessoas valia construir todo tipo de argumento, pois o que estava em jogo era a essência de suas vidas partidas e inutilizadas pela vileza da ideologia. Elas sabiam, mas não reconheciam, que os palestinos estão sendo covardemente eliminados. Elas sabiam que Israel comete crime contra a humanidade, reconhecido até por cardeais da combalida ONU.
Todavia, o que está em jogo é uma concepção que acompanha a humanidade desde os seus primórdios. Aqueles que querem uma sociedade como a atual vão continuar defendendo a carnificina cometida por Israel. E não adianta a gente argumentar dados históricos, políticos ou éticos. Isso não significa nada para quem já ultrapassou todos os limites da decência e da dignidade humana.
Essas pessoas esquecem que a humanidade resiste há pelo menos dois milhões de anos, desde aquele instante mágico em que ela ousou controlar os elementos naturais poderosos. Ali nascia o homem e a sua vontade de viver em paz com os entes naturais e com os seus semelhantes.
Mesmo que a cobiça humana tenha arrebentado a terra e a sua ‘gente inteligente’, o homem não desistiu de sonhar. Desde os primórdios, passando pelas eras difíceis e instáveis da barbárie, o homem nunca abandonou a crença na fraternidade humana. Das cavernas rústicas e desconfortáveis às modernas e aprazíveis moradias, a humanidade sempre acreditou na possibilidade do diálogo e da convivência pacífica entre os povos.
Isso faz o Hamas tornar-se um grupo desprezível. Mas leva também à condenação sem tréguas da política criminosa de Israel. Nesses últimos dias o ódio humano é o sentimento mais forte entre os homens da terra. Isso é terrível e lastimável. Israel não tinha o direito de fertilizar com o sangue palestino o pior e o mais desprezível de todos os sentimentos humanos.
Assim eu passo a me questionar se não perdi 23 anos. Será que não errei quando fui amplo e defendi arduamente o direito ao contraditório? Será que não é melhor radicalizar nos meus pontos de vista e atropelar o ponto de vista adverso? Será que não estamos ingenuamente acreditando que é possível domar os lobos?
Por que não percebemos que grupos como o Hamas surgem a partir de pequenas atitudes de desrespeito ao próximo, de preconceitos ‘inocentes’ e da intolerância política, ideológica, religiosa? Israel, por seu lado, nasceu nos mesmos pântanos que fizeram parte da humanidade tornar-se pior do que os demônios que a atormentam.
O que faz um ser humano se tornar insensível frente à morte de crianças? Nunca imaginei que as ideologias fossem capazes de produzir tanta lama na alma humana. Meu medo é que, daqui a pouco, por causa de tanto ódio, alguns de nós passem a ter o mesmo sentimento quando crianças israelenses forem mortas.
É como se a brutalidade da morte não incomodasse mais. Algo está errado na consciência humana e não estamos conseguindo deter as suas manchas imemoriais. Será que ainda conseguiremos salvar nossa dignidade e a nossa ‘utopia’ de um mundo livre dessas perversões?
Nunca imaginei que o ódio fosse o ingrediente mais forte da espécie humana. É nesses instantes que eu tenho uma sadia inveja dos pássaros. Eles não se vestem para matar e nem pousam na lama para alvejar os olhos dos semelhantes.
Eu perdôo todos os ataques escritos e compreendo todas as críticas. Não contribuirei com uma única vírgula para o surgimento de grupos terroristas como o Hamas e nem para a constituição de estados criminosos como o de Israel.
É que descobri, com uma dor incontida na alma, que o Hamas e Israel estão dentro de nós, em pequenas porções. Cada palavra de ódio, cada preconceito, cada intolerância e cada sentimento vil funcionam como um espermatozóide, a fecundar um feto terrorista e criminoso no futuro, agora em guerra desigual na cobiçada terra santa.
É que cada um alimenta o seu animal a partir do tamanho da alma do seu próprio dono. Por isso eu vou seguir os pássaros na sua inocência e resistir na crença de que o homem pode voltar a ser anjo, livre das imundícies que lhe trouxe o capital.
◙ Moisés Diniz é deputado estadual do Acre e neto de índios ashaninkas.
24 comentários:
Caros Altino e Moisés,
Este é o segundo rexto bem postado e claro escrito por Moisés Diniz sobre as inadimissíveis práticas terroristas de Israel e o brutal genocídio de palestinos. Em outra ocasião eu disse que considerar os palestinos 'terroristas' é o mesmo que fazê-lo em relação aos povos indígenas. Defender a vida e os direitos dos povos é verdadeiramente defender uma sociedade plural. Pluriétnica e pluricultural. O oposto à igenuidade não pode ser a arrogância mas, a certeza de que as conquistas são sempre resultado das lutas.
Nossas solidariedade ao honroso e lutador povo Palestino!! Nossos vômitos aos escabelos dos Estados Unidos no Oriente.
Bom trabalho.
Lindomar Padilha
Querido deputado, um dos meus 24 representantes. Que lindo artigo! Dá para sentir em cada letra a sua emoção ao digitá-lo. Infelizmente, esse mundo de paz é uma utopia.
Concordo que (todos) temos dentro de nós, posturas que nem sempre são louváveis.
Acredito que as mortes de crianças, sejam palestinas, israelitas ou de qualquer outra nacionalidade onde os Hamas atue com suas barbáries terroristas ou onde haja violência de qualquer natureza..., não podem ser vistas como mero acidente de percurso, mas também tenho certeza que o caso do Oriente Médio vai muito além de uma análise simplista de quem está praticamente do outro lado do planeta. Podemos nos indignar com tudo, mas como não temos como mudar essa realidade, podemos tentar mudar a realidade das nossas crianças aqui presentes.
Elas também morrem, pela fome, pelo descaso. Morrem um pouco quando nosso políticos, sem querer aqui generalizar, preferem justificar os fins através de meios nada corretos.
Quando nosso representantes fazem acordos as escuras, para defender o interesse de seus partidos, correligionários ou seja lá quem for.
Aprendem a se defender até com armas nas mãos, muitas vezes, na periferia da nossa capital. Acredite, é só ler as páginas policiais na segunda-feira.
O senhor, assim como no caso de Gaza não pode fazer muito, mas pode fazer muito mais que a maioria de nós.
Isso lhe fará sentir livres como um pássaro, pode ter certeza.
Ah! Já ia me esquecendo, os pássaros também se defendem caso se sintam ameaçados, e tenho certeza que isso não é culpa do capital.
Deputado,
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A atual violência é inerente à evolução do modo de produção. É uma necessidade. Veja o surgimento econômico do Acre, sua evolução heveicultora, os interesses que levaram multidões de seringueiros a sair de seus lares para ocupar os tais "bolsões de miséria" em Rio Branco.
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Os descendentes dessas pessoas saem todos os dias na nossa imprensa, algemados, violados, desesperados, criminalizados. São o resultado de um ciclo histórico que lhes pesa sobre os ombros e do qual a escapatória, que de vez em quando acontece, deveria ganhar uma medalha.
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É evidente que nossa imprensa apenas relata esses fatos, mas a própria imprensa é também a evolução histórica de conchavos, acordos e segredos de gabinete que deram origem à maior parte da proeminente proto-burguesia acreana.
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A miséria humana está entre nós também.
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Nossa história é um oceano de sangue, suor e lágrimas e não foi por inspiração angelical que milhares de homens e mulheres lutaram e perderam a sua vida nesses pouco mais de 100 anos de história. Foi ao custo, contado e bem pesado, de malária, béri-béri, dengue, hepatites, cólera, desnutrição, preconceito de cor, de cheiro, de jeito, de nome, de sobrenome, de fala, de expressão, de roupas etc etc etc.
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Tudo isso para produzir a riqueza que ao longo de décadas concentrou-se e continua se concentrando nas mãos de meia dúzia de empresários e políticos que vivem em "casas aprazíveis", têm vários carros em suas garagens e mandam os filhos para estudar no Sudeste maravilha, nos EUA ou na Europa.
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Não, deputado. A miséria pessoal que produz a cegueira, aquela mesma que faz de Israel um Estado genocida, mora aqui ao lado. Basta sair dos palacetes iluminados pelos anjos.
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Para mudar isso seria necessário mudar o modo de produção, de tal forma que o trabalho gerasse riqueza para quem trabalhou e não para terceiros - sejam estes políticos profissionais, sejam "empreendedores" do esforço dos outros. Sanguessugas, ambos.
Altino gostaria que você publicasse para mim esta carta. Tenho certeza que você lendo vai entender porque.
Afinal errar é humano. Um abraço.
Senhor Moisés Diniz,
Gostaria de pedir que me desculpe pela minha crítica, que jamais foi no propósito de criar polemicas, eu não gosto de olhar para trás mas acho que se for preciso faço para não mais repetir os erros que cometi, me arrependo ter feito assim- porque fui impulsiva e se tivesse APENAS considerado sua INTENÇÃO
teria pensado duas vezes.
Entenda, não critiquei o CONTEUDO do seu texto- apenas me exaltei com o termo que o senhor utilizou (cachorro) para os dirigentes de Israel- que não achei a altura da seriedade do texto e da sua pessoa pública, perceba que o termo “assassino” não me incomodou.
Me exaltei porque sou assim- fervente e ainda mais quando me meto a escrever.
No mais- eu virei fã sua. Porque eu achei muito interessante, curioso e muito importante o senhor ter dado apoio ao povo Palestino e sua CAUSA.
É um ato corajoso e lhe digo ainda mais TODOS os paises inclusive o Brasil tem os olhos vendados ao problema, o único país que desprezou o que Israel está fazendo contra o povo Palestino foi a Venezuela.
Se a ONU quisesse que essa guerra imunda e vergonhosa já teria cessado. Aqui no nosso meio de “ativistas”, chamamos a BBC (Bush & Blair Corporação)... porque as notícias são FILTRADAS nem na Imprensa se fala defendendo o lado Palestino.
Sempre é Israel.
Enquanto isso GAZA está sendo bombardeada e o povo Palestino MASSACRADO, encurralados, basta conhecer o tamanho do território para compreender. O Egito está sendo acusado de (cooperar com Israel) porque nem sequer deixa saída para escapar- ai o povo bombardeado vai para onde? Fica na terra deles, claro. ENCURRALADOS.
Como disse o Político Inglês de esquerda George Galloway “Punição coletiva de uma população cativa/presa/encurralada é uma tática nazista”...
Pois bem lembre-se que ‘terroristas’ ou não, Hamas foi votado, eleito e escolhido pelo povo Palestino.
Eu admiro que o senhor teve coragem de abrir esse dialogo porque é importante SABER que em GAZA existe um MASSACRE que é CRIME CONTRA A HUMANIDADE.
Aprecio e admiro sua visão, li com atenção seu texto último, o senhor não precisa justificar suas origens humildes e seu percurso- o senhor é um homem de VISÃO e de CORAÇÃO.
Faça sim pelo povo do Acre, mas também faça pelos outros povos do mundo, que nesse momento estão SOFRENDO e não se deixe abater pelas criticas- elas sempre existirão e podem lhe ajudar a construir, elas ajudam também a PENSAR, ENTENDER, MUDAR, mesmo as péssimas-.
Ontem assisti e filmei uma palestra com lideres e representantes de entidades de apoio e solidariedade ao Povo Palestino.
Ficamos sabendo que eles (em GAZA) estão contando com nosso apoio (ao redor do mundo) pois SOMENTE ISSO refresca seus corações- SABER que ALGUÉM se preocupa com o sofrimento deles- porque se não eles estão DE FATO ABANDONADOS pelos paises e dirigentes Internacionais.
BOICOTE. BOICOTE.
Tenho feito minha parte- filmo e divulgo no meus blog do youtube, orkut, etc etc aonde quer que chegue.
Porque sou humana, tenho amigos e conhecidos que estão nessa guerra. Dos dois lados. Embora em Londres- aqui podemos fazer alguma coisa.
Mais uma vez queira aceitar minhas desculpas pelo meu ataque e meu (orgulho e arrogância).
Viva a PALESTINA LIVRE!
Viva a PAZ aos homens de boa vontade. Um abraço.
Silvana
JOSUÉ SANTOS
Segue abaixo algumas frases de alguns pensadores, para refletirmos melhor as boas considerações do nobre Deputado Moisés Diniz. Pelo menos alguém ainda se revolta com a barbárie cometida por alguns seres humanos, e protesta.
"Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada" (E. Burke).
"O que me preocupa não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons!"
(Martin Luther King)
Caríssima Silvana,
Em nenhum momento eu considerei as suas opiniões uma ofensa. Aprendi muito com as suas considerações. Você tem uma visão humanista, isso é bom.
Aliás, fico feliz em saber que existe uma acreana tão inteligente, sensível e engajada em Londres.
Boa sorte! Fique certa que você está contribuindo para que o terrorismo do Hamas e a política belicista de Israel sejam fenômenos passageiros e não voltem a incomodar o nosso futuro.
Ah! Não vou poder acompanhar os comentários ao artigo porque estou embarcando para Jordão. Ficarei dez dias numa embarcação, visitando e ouvindo as comunidades ribeirinhas.
Ficarei dez dias sem internet, celular, eletricidade, água gelada, nas margens do rio Tarauacá. Ainda assim estarei bem melhor do que os palestinos.
Na solidão e no silêncio da noite amazônica terei tempo para refletir sobre as misérias humanas, mas também escreverei sobre a utopia do homem, que não desiste de apostar na fraternidade.
Quando voltar a invasão de Gaza terá acabado e os dois povos estarão sentados na mesa da negociação. O diálogo vencerá a morte!
Um abraço,
Moisés Diniz
Altino, obrigada por divulgar minha carta a Sr. Diniz,
, Sr. Diniz,
obrigada pela compreenção e pelos elogios,
tenho estado tão envolvida com o problema da guerra, divulgar meus videos na internet abriu uma janela (estou muito exposta) e agora tenho tenho que assumir essa responsabilidade, tenho dormido pouco indo a conferencias, filmo e quando chego em casa vou editar para publicar. Mas vale a pena. Amanhã tem passeata de novo e estarei lá.
Faça boa viagem e fique em PAZ.
Um abraço
Silvana
"Outro efeito daquela herança foi a nossa aproximação com os setores dominantes do mundo da economia. Alguns empresários foram se constituindo em aliados e alguns até se tornaram militantes." Aqui ficou tudo explicado, porque tantas decepções e tantas frustações.
Infelizmente realmente todos temos um pouco de hamas e israelenses (militar e governo) dentro de nós humanos. Desde que o mundo é mundo o homem briga com o seu semelhante por causa de posses e de propriedade, se hoje é o capital antes era as terras, tudo em nome de uma divindade. Romanos, gregos, turcos na antiguidade, ingleses e franceses, americanos e ingleses, mexicanos e espanhoes, tutsi e hutus (ruanda)... nunca haverá a utopia que o deputado menciona, não enquanto o homo sapiens viver aqui na terra.
Me emocione e me revolto enquanto vejo as imagens na net e na tv de toda aquela gnt morrendo, civis inocentes, crianças, velhos, grávidas, todos mortos. É uma crueldade sem fim, certa vez vi um documentário sobre esse conflito e uma criança dizia que desde cedo seus pais ensinan a odiar os israelenses. É um caldeirão fervendo.
A nós resta lamentar e postar belos textos nos blogs (iguais ao do deputado) e rogar a Deus que isso acabe logo, e mais ainda, contribuir com a ajuda humanitária.
O éden só existe dentro de nós, mas pra que ele exista pra um o outro tem q viver fora dele, é assim e sempre será enquanto nós homens vivermos.
Deputado, eu critiquei seu post anterior, não o texto que realmente foi uma bela leitura assim como esse. Mas como leitor me dou no direito de criticar, se é construtiva ou destrutiva fica a cabo de cada um. Essa legislatura e a anterior e a anterior vive numa mediocridade sem fim, uns defendem o governo e a maioria critica. Houve uma viajem pelos rios do juruá, mas até agora na prática nada mudou, a assembleia intinerante, nada de prático aconteceu. Não vou dizer para o sr. se preocurar com os problemas do Acre antes de falar sobre os dos outros, pq sei o q o sr. está sentindo, eu tb sinto muita dor quando vejo um pai carregando seu filho morto nos braços.
Mas aquela cena acontece entre nos, na periferia, muitos pais carregam seus filhos nos braços, doentes, morrendo e por aí vai, a cena é a mesma, mas com uma velocidade muito mais lenta, nem por isso deixa de ser doloroso, lá tem misseis e bombas, aqui tem a inercia do poder publico.
Ainda afirmo, essa legislatura vive numa mediocridade de ações mostruosa.
Hércules
Impressionante! A simplicidade no escrever (mesmo que seja um texto de alto nível) e o perdão são mais poderosos do que uma bomba nuclear.
Acompanhei o outro artigo e os comentários inerentes. Este artigo é um sinal de que a humanidade tem jeito.
Belo texto Moisés, porém, eu continuo defendendo a PAZ e não tomando partido nenhum.
Compreendi perfeitamente o que você escreveu e toda a sua angústia, mas, continuo a dizer que devo condenar guerras, intolerâncias, violências de ambos os lados e pregar a PAZ!
Fazer alguma coisa ao meu ver é buscar a PAZ incansávelmente para aquelas pessoas e para o mundo todo. PAZ pela PAZ!
Respeito por demais as suas opiniões Moisés, seu nome é bíblico meu caro amigo, conheço o quanto sonha por um mundo melhor, mas, quem sabe amigo você precise voltar para casa (o seu Deus interior, e, com a força interior e sua crença em Deus fortalecida você possa fazer mais e mais como sonha fazer pelo bem.
Ele, certamente lhe dará forças o suficiente para ser mais pacificador do que já é.
Postarei uma poesia de Alexandrina Pereira que achei na net para você ler quando retornar de sua perigrinação.
Os poetas reuniram-se com carácter de urgência;
É preciso decidir como iremos intervir para deter a violência !
É tempo de construir muralhas de amor e fé,
É URGENTE quebrar armas e moldar flores nas ruas,
Dos sorrisos das crianças fazer renascer esperanças.
É URGENTE reunir! É URGENTE decidir!
E porque há democracia... chamaram a Poesia!
Reuniu muitos poetas e pediu opiniões
Ordenou-lhes que escrevessem a todos os corações
Redigiu tantos decretos em nome de tanta gente
E em todos decretou: Parar a guerra é URGENTE!!
Ficou então decidido que as armas se calariam
Que se escreveriam versos com as pontas dos canhões
Que se fariam mais pontes para ficarmos mais perto
Que o amor seria oásis no longínquo deserto
Que os aviões ao passarem, deixariam cair rosas
Que seriam como folhas de poemas e de prosas
Que as crianças não sofriam porque o ódio terminou
E finalmente aprendiam que o amor triunfou
***
E as palavras dos poetas reunidos de emergência
Formaram versos sem rima condenando a violência!
A Poesia ficou mais bela, forte e segura
Porque à guerra apresentou esta MOÇÃO DE CENSURA!!
Tenha um bom trabalho meu amigo e espero um dia poder voltar a conversar pessoalmente com o Professor Moisés.
Um Abraço fraterno.
Falam como se Israel fossem o problema de tudo. Acho que deveriam parar de assistir Jornal da Globo e o da Record e procurar outras fontes de informações.
O Hamas ta conseguindo o que quer: que todos odeiem Israel. Se misturam a população para que Israel não tenha opção e mate civis. São fanáticos, farão o que for preciso pra conseguir atingir o seu objetivo.
Querem condenar uma guerra? procurem saber sobre um continente chamado Africa. Vão encontrar guerras sem sentido para lamentarem seus mortos.
A Paz que o mundo precisa
A violência eliminou
Destruiu crianças inocentes,
Jovens sonhadores,
Separou famílias
E só trouxe dor e revolta...
É preciso eliminar a violência
Não só das guerras,
Mas também dos Corações.
É uma cruel violência
A falta da escola,
O pobre não ter direito a moradia,
A criança não ter sobrenome,
A Saúde fazer adoecer
E o salário ser de fome...
O envio de mísseis sobre nações
E a má distribuição de renda
São diferentes formas da violência.
Quem quer promover a Paz:
Respeita o Próximo,
Luta pela Igualdade,
Perdoa ao que ofende
E age com Solidariedade...
A violência é eliminada
Quando há Justiça para todos;
Quando Deus está nos corações
E a dignidade é restaurada.
Vamos respeitar ao ser humano
E agir com o Amor Restaurador
Vamos eliminar as armas
E em cada canto plantar uma flor...
Eu quero a paz no mundo,
Mas não a paz que vem da agressão
E nem do silêncio da covardia.
Quero a paz que vem dos corações,
Que se entendem pelos laços do amor,
Que gera vida e Fraternidade,
Que une os que pensam diferente
E que nos faz sermos tratado como gente....
Trabalhando pela paz, penso que faremos um mundo melhor, com mais amor... eu e você...
Tentemos pelo menos, cada um fazendo um pouco, no final, somando-se os esforços o mundo será um lugar bem melhor para deixarmos aos nossos filhos... vamos começar...
Faça algo pela PAZ!!!
Paz para a Palestina e Israel.
Chega de vermos tantas mortes e de tantos ataques.
Parem essa guerra inútil.
Paz no Mundooooooo por favor.
"A paz inquieta de Dom Pedro Casaldáliga)
Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta
Que denuncia a PAZ dos cemitérios
E a PAZ dos lucros fartos.
Dá-nos a PAZ que luta pela PAZ!
A PAZ que nos sacode
Com a urgência do Reino.
A PAZ que nos invade,
Com o vento do Espírito,
A rotina e o medo,
O sossego das praias
E a oração de refúgio.
A PAZ das armas rotas
Na derrota das armas.
A PAZ do pão da fome de justiça,
A PAZ da liberdade conquistada,
A PAZ que se faz “nossa”
Sem cercas nem fronteiras,
Que é tanto “Shalom” como “Salam”,
Perdão, retorno, abraço...
Dá-nos a tua PAZ,
Essa PAZ marginal que soletra em Belém
E agoniza na Cruz
E triunfa na Páscoa.
Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta,
Que não nos deixa em PAZ"
Altino gostaria de saber qual a posição de Polanco, Nalu e Dulce sobre esta história de diárias do TCE acima de R$ 1000,00...
Altino,
O texto do Moisés conseguiu contagiar as pessoas, porque foi honesto e cristalino como a água.
Aliás, ele tem o mérito de deixar se expor como homem público. Prefiro políticos assim, mesmo que não concorde com a sua posição política.
http://pedrodoria.com.br/2009/01/08/
uma-historia-do-hamas/
Um bom post pra gente entender um pouco dessa história de Hamas - que, assim como Saddam Hussein e Osama Bin Laden foram financiados pelos EUA, tmb foi financiado por Israel.
Colega,
Enquanto para fazer frente aos efeitos aqui da crise econômico-financeira internacional o governo Lula corretamente anuncia a dotação de mais R$ 3 bilhões à Caixa Econômica Federal (CEF) para a construção de 70 mil casas populares, o governador demo-tucano de São Paulo, José Serra, o grande mudo ante a turbulência não fala mas age na contramão do bom senso. Para se ter idéia da importância da decisão de Lula, basta destacar que a construção civil emprega 1,2 milhão de trabalhadores com carteira assinada.
Já aqui em São Paulo, não deu outra: Serra (PSDB) arranhou definitivamente seu discurso, a imagem que esculpiu ao longo de todos esses anos apresentando-se como um social democrata diferenciado dos liberais tucanos, e meteu a tesoura no Orçamento/2009 do Estado.
Uma decisão típica dos tucanos
Anunciou um gigantesco corte (congelamento) orçamentário de nada menos que R$ 1,57 bi. Pior que isso, é um corte no qual as áreas sociais são as mais atingidas.
Agiu à imagem e semelhança do sempre propagado pelos governos e príncipes do tucanato que nunca tem preocupação e nem dão prioridade ao setor - ao contrário, a obsessão é conter déficit público, cortar gastos e mutilar orçamento.
No corte do governador paulista, a área de transportes, a que dá obras mais vistosas, plataforma e vitrine dos projetos do presidenciável Serra, foi das menos atingidas. Já as áreas sociais, que nunca constituem paixão dos tucanos, sofreram forte ação da tesoura: foram postos nessa geladeira do congelamento 18% do orçamento da Secretaria de Assistência Social e 10% da área de habitação.
Kassab também tesoura orçamento na capital
O governador tucano José Serra, aliás, anuncia sua tesourada (nota acima) apenas um dia após seu mais recente pupilo político, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também rasgar a fantasia e fazer o mesmo, cortar R$ 1,5 bi do orçamento paulistano. Desde sua reeleição dia 25 de outubro pp, Kassab, não nos esqueçamos, tornou-se a novidade, a renovação e a grande esperança político-eleitoral da direita nacional. Mas o prefeito da capital paulista vive o famoso dilema hamletiano de "ser ou não ser".
Ele é do DEM-ex-PFL, mas como se elegeu vice-prefeito de Serra, tornou-se prefeito pela saída deste para o governo (abril de 2006) e se reelegeu com o seu apoio, relegou a um segundo plano os velhos caciques demo-pefelistas e no discurso de posse anunciou Serra como seu novo guru político.
Kassab deixou cardeais demos, mas não seu ideário
Como se vê pelo corte e preocupação prioritária com déficit, abandonou os cardeais do partido a que está filiado, mas não seu ideário. Também, ele foi obrigado - e pode-se dizer que o faz docemente constrangido - a aceitar a determinação de manter 80% ou mais dos cargos de confiança na Prefeitura ocupados por integrantes do PSDB designados por Serra.
O governador paulista, para ser candidato a presidente da República em 2010 - se vencer o concorrente no PSDB, seu colega governador de Minas, Aécio Neves - precisa dessa máquina, de grande poder político e econômico, precioso combustível para, no seu velho estilo trator, reforçar o acerto de alianças e montar palanques de sua candidatura nos Estados.Como comentei ontem, os cortes orçamentários do Serra e do Kassab representam o estilo da velha direita, sempre com a preocupação maior, excessiva e única de conter déficit público e gastos. Prioridade social nunca! Repito, é o jeito de tucano e dessa espécie em extinção nas urnas - os demos - de governar.
Fontes fidedignas do Palácio dos Bandeirantes dão conta ainda que, os aliados do presidente (eleito) - em temporada no Palácio dos Bandeirantes, José Serrágio, consideram que está praticamente montada a "chapa-quente" que disputará sua sucessão em 2010. O candidato a governador deve ser Aloysio Nunes Ferreira, chefe da Casa Civil de Serra. O DEM cedeu a vaga de vice ao PSDB, partido de Ferreira e Serra.
Em troca, ganhará o direito de indicar Afif Domingos como candidato a uma das duas vagas do Senado. A outra será do PMDB de Orestes Quércia. O arranjo paulista foi facilitado pela disposição do DEMO de fazer tudo o que puder para viabilizar a campanha de Serra a presidente. Uma mera formalidade visto que em recente pesquisa realizada num globo, digo num blog dos esgotos demos-tucanos a vitória será "avassaladora": José Serrágio conta com 48.57% da simpatia veja-global, enquanto Dilma (pasmem) conta com 24.61% . O terceiro melhor posicionado, alerta o blogueiro "blá-blá" é Cristovam Buarque (PDT) com 8.78%, que pode formar coalisão com Heloísa Helena (PSOL) - 4.70%, ou, até mesmo, com Ciro Gomes (PSB), que detém 4.23% da preferência do antro golpista. Mais, pode-se inferir daí que é factível a formação de uma frente legítima das esquerdas com a união por um Brasil mais decente dos partidos PSOL-PCdoB-PSB-PDT.
Prova disso é que os democratas já abriram mão do posto de vice-presidente na chapa de Serra. Pretendem, assim, facilitar uma composição interna no PSDB ou uma aliança com o PMDB.
Por seu lado, após anunciar Dilma Rousseff como sua candidata à sucessão, finalmente Lula dirá isso a ela pessoalmente. O encontro entre os dois está marcado para o início desta semana. Será, repita-se, a primeira vez que Lula conversará com Dilma sobre o assunto.
Eis o palanque em 2009 para 2010: Lula dirá a Dilma que ela deverá reduzir um pouco a carga de trabalho para cuidar de sua candidatura.
Bem,
Mais uma vez me deparo com um texto do Deputado Moisés Diniz, em que o mesmo condena o Estado de Israel e não escreve uma linha sequer para condenar os atentados do Hamas.
O que o senhor acha das pessoas que são explodidas por homens bomba? O que o senhor acha da forma como o Hamas trata o seu próprio povo?
Jamais poderemos condenar um Estado Democrático pelo fato dele reagir contra àqueles que atacam seu povo e seu território, é desproporcional? O que o senhor queria? Que Israel tolere aqueles que querem sua extinção? Israel não quer destruir o povo Palestino, mas o Hamas quer varrer Israel do mapa.
Quanto a sua desilusão, fazer o que? Todos nós temos momentos de desilusão, o que não podemos é nos tornarmos pessoas frustradas e incapazes de discernir o que está certo ou errado e, escolher sempre o lado errado.
Por outro lado se o senhor tem uma atuação parlamentar fraca ou medíocre, ainda tem tempo de mudar, de ser mais atuante dentro de uma lógica, dentro de um planejamento que vise levar ao povo do seu estado novos dias, dias de esperança.
Se o senhor próprio diz “Eu, que não consigo estancar a dor nos hospitais acreanos, garantir escola para todas as crianças nos altos rios e dizimar todas as mazelas sociais, o que poderia fazer para salvar aquelas crianças?", Gostaria de saber então porque o senhor entrou para a política partidária, acredito que foi para dar voz ao povo e não ficar calado e se dizer impotente.
Teria outras considerações para fazer sobre seu artigo, mas acho que o povo que o elegeu é quem deve julgá-lo.
P. S. Ser neto ou filho de índios não engrandece e nem diminui uma pessoa, acredito que grande parte da população brasileira tem descendência indígena, portanto isso deve ser considerado normal.
Ei Tato,
Que diabos tem a guerra entre Israel e o Hamas com a política em Saõ Paulo?
Acredito que vc está comentado no artigo errado ou está falando "bestagem"
Nobre Deputado e demais leitores...
Não é por acaso q o chamam de deputado poeta, eu irei mais longe: vc é o q mais sabe utilizar seus neurônios e dom da escrita.
Concordo com o q escreveu e acrescento mais, a faixa de Gaza e Israel tbm é aqui. Pra vcs q estão olhando de cima, muito embora, alguns, até tentam olhar frente a frente, não conseguem ver o q está de fato acontecendo em nosso Estado, em nossos municípios, nos órgãos públicos, em nossas casas...
Falo dos olhos cerrados daqueles q deveriam tê-los bem abertos... Os "representantes do povo", principalmente os comunistas e petistas, estão mais capitalistas do que qqr outros, e por conta dessa busca intensa de ampliar os bens materiais, se sujeitam a um trabalho árduo, intenso, visando cada vez mais ampliar os espaços no PODER, pois, sem este,não eh possível adquirir os primeiros. E junto, num pacote só, vem os conchavos, os acordo legais, os desleais, as omissões, as renúncias de sonhos coletivos, tudo em prol do individualismo.
Olhem pra dentro de vcs, pros partidos, pros vizinhos, pros colegas, pros garis. Trate-os com mais respeito, pois estes sim são merecedores, e não, áquele q só aparece para custear as campanhas, que com certeza querem algo em troca, lógico, q só pra ele e não pro coletivo. Vcs alimentam essa indústria de troca-troca.
Vcs políticos,governantes, empresários para não perderem espaço e se manterem dominantes,, aceitam tudo. Se dignam a tolerar pessoas despreparadas, sem compomisso com o povo, que se julgam semi-deuses (sim pq, os Deuses são vcs, são maus administradores, sem espírito humanista, que pintam e bordam em seus poderosos cargos e com os próprios aliados e ainda se vangloriam q são afilhados de alguns de vcs e q de nada adianta reclamar,apenas aceitar e se subordinar.
Aí começa a sementinha de um futuro conflito,que é constantemente regada por sentimentos como a angústia, inconformismo, a raiva, o ódio e o desprezo. Começa-se os "motins", muitos vezes bem discretos, calados, q saem de dentro de um ambiente de trabalho e vão para nossas casas, paras as ruas, bairros... e se espalham... e se espalham junto com o vento... e vão tomando proporçoes que depois ngm vai conseguir dominar, enfrentar, argumentar...
E tudo isso, não esqueçam, acontece com a conivência de todos vcs que estão no poder, sabem como?? Não?? pois é! Já citei anteriormente, vcs até sabem o q acontece, mas fecham os olhos e toleram pq é o jeito mais certo pra poder usufruir sem se estressar.
O Acre é um lugar muito politizado e as pessoas, graças a Deus vem demonstrando de forma as vezes até ingênua, q tem o poder de transformar, de mudar... um exemplo disso foi o recado dado na última eleição, e vcs sabem disso. O Angelim pagou o preço dos desmandos dessa cúpula inescrupulosa.
já pensou qdo o povo começar a se unir e formar blocos e reivindicar? isso vai ser pior do que Gaza, Israel, Vietnã e outros.
Já pensou? bombas caindo na casa o Secretário de Saúde para demonstrar a insatisfação do povo com o mau atendimento! ou, atear fogo em delegacias e viaturas policiais pq as pessoas se sentem inseguras?
Ou ainda, quem sabe, cavar um buraco bem grande e enterrar vivos todos os caciques, os "caras" responsáveis pela a produção do Estado, q nada fazem, a não ser papel e belos slides.
Não temos terras pra plantar, não temos apoio financeiro pra plantar, não temos o que plantar...Não temos organização... E quem sabe, com todos esses secretários enterrados, apodrecendo e virando adubo, quem sabe, não nasce alguma coisa?!
Esse eh um desabafo, alguns com certeza vão dizer; " no mínimo é da oposição" tsc tsc. Na na ni na não: quem é da oposição, não conhece por dentro, aliás, alguns até conhecem, pois, já sairam daqui de dentro. Creiam: são muitos que pensam igual a mim...
Enquanto Israel e Gaza brigam, nós continuamos aqui, a espera de um milagre; Q o governador e o prefeito cumpram o que prometeram, mesmo que fazendo acordos e conchavos, que faça uma mudança geral nos setores do governo, que atualmente estão como as vítimas de Gaza: feridos, engessados, em estágio terminal e, outros, infelizmente,já morreram...
Ao Diniz, admiro-o pela coragem de colocar o dedo na ferida e inclusive, na sua própria.
vão procurar o que fazer, ou melhor vão pra la lutarem contra esse hamas...
eu duvido que seja esse deputado que escreva esses artigos....
Olá Altino gostaria de pedir a vc q fizesse uma investigação sobre o forte nepotismo q existem em algumas secretarias em especial na secretaria de segurnaça pública, onde os gerentes da mesma, são parentes de 1º grau, e também em relação a estegiários, várias e várias situaçãoes ridículas, talvez vc consiga fazer algo em relação pois é simplesmente desistimulante saber q existem essas coisas e nada fazem.
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