O Acre está indiretamente ligado ao escândalo do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, cujos desembargadores presos anteontem na Operação Naufrágio são acusados pelo Ministério Público Federal transformarem a instituição num "balcão de negócios".
Entre os presos está o advogado Paulo Guerra Duque, filho do desembargador Elpídio José Duque, que obteve registro na OAB do Acre no dia 22 de setembro de 2006, quando a seccional era presidida por Adherbal Maximiniano Corrêa.
Escutas telefônicas e investigações feitas pela Polícia Federal revelaram a venda da concessão de uma liminar para reconduzir ao poder o prefeito de Pedro Canário (ES), Francisco José Prates de Matos (PMDB), afastado em 2007 sob acusação de ter fraudado licitações.
Paulo Guerra Duque teria sido o intermediário da venda da decisão pelo desembargador Josenider Varejão Tavares no valor de R$ 43 mil. Tavares já teria recebido R$ 20 mil do valor total do suborno. Ambos estão presos sob a acusação de participar da quadrilha.
O registro de Paulo Guerra Duque na OAB do Acre tem o número 2955. Florindo Poersch, presidente da OAB-AC, está sendo procurado pela imprensa capixaba para dar explicações.
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Um comentário:
Fico completamente desanimado quando vejo notícias assim. Será que existe solução para o mundo?
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