Binho Marques quer tornar o Acre no melhor lugar para se viver na Amazônia
O governador do Acre, Binho Marques (PT), assinou hoje com os 22 prefeitos eleitos no Estado um pacto pelo desenvolvimento social. Para isso, promete disponibilizar U$ 150 milhões - U$ 30 milhões como contrapartida estadual e U$ 120 milhões do Banco Mundial. Eis o teor do acordo:
"Considerando o conjunto de políticas de desenvolvimento sustentável e de inclusão social planejadas e implementadas no Estado, visando tornar o Acre o melhor lugar para se viver na Amazônia;
Considerando os cinco eixos estratégicos do Plano de Governo Estadual que traduzem a responsabilidade comum entre Estado e Municípios na construção de uma sociedade onde as pessoas sejam educadas, nutridas e saudáveis; onde haja equidade entre as pessoas; onde as cidades e comunidades sejam sustentáveis; onde as empresas sejam dinâmicas e competitivas e onde o Estado seja moderno;
Acordam que:
1. Firmarão o Pacto pelo Desenvolvimento Social dos Municípios do Estado do Acre, com a finalidade de integrar políticas públicas federais, estaduais e municipais em busca da eficiência e da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos nas áreas de Educação e Saúde.
2. O Município promoverá o necessário alinhamento conceitual, metodológico, estratégico e operacional na construção do Plano conjunto entre os prefeitos municipais e o governo do estado, visando o cumprimento de metas previamente consensuadas.
3. O Governo do Estado proverá apoio financeiro e técnico às equipes municipais a fim de que as metas pactuadas sejam cumpridas num contexto de competição construtiva e solidária."
Leia mais na Agência de Notícias do Acre.
5 comentários:
Olha, santa rosa do purus é precário;
jordão é a cidade de pior IDH;
pra se chegar a porto walter e mal thaumaturgo ou só de teco-teco ou só de barco;
cruzeiro do sul está nos finalmente de uma das mais desastrosas administrações e vai demorar anos para se reerguer do fenômeno zila;
andando pela periferia de rio branco (tancredo nevez, taquari, areal, mauri sérgio) eu vi cenas que mais parecem filmes de guerra retratando campos de refugiados.
Aí o governador se junta com os novos profeitos, mais alguns deputados (diga-se de passagem, essa aleac a muito tempo vive na mediocridade) e assinam um calhamaço de papel, tiram fotos, dão entrevistas e querem nos fazer acredita que em pouco mais de dois anos o Acre será o melhor lugar para se viver na amazônia?!?!?!?!?!?!?
Na boa pessoal, tem muita familia vivendo no risco social e isso não vai acabar da noite pro dia.
Gráficos e slides bonitos qualquer zé mané sabe fazer, mas dar uma segunda chance a uma gama de familias carentes acre a fora... seria cômico se não fosse trágico.
Hércules.
Peraí, Hércules. O Binho quer transformar o Acre no melhor lugar pra se viver, apenas na Amazônia, não no Universo. Pelo menos por enquanto. Numa segunda ou terceira etapa, quem sabe ele consiga...
Talvez seja mesmo utopia ou apenas jogada de marketing do governo, mas não é que o Acre ficou bem posicionado (primeiro lugar na região norte e 10º no geral) no "Índice de Desenvolvimento Familiar de 2008" (IDF)? O índice compara a situação dos mais pobres de cada estado.
http://www.dm.com.br/impresso/7693/cidades/57131,goias_e_5_em_melhor_desenvolvimento
A novidade é que muito dificilmente o Acre ficava (ou fica) na melhor posição em relação a todos os outros estados da região em algum ranking. Esse índice acaba sendo um indicador direto da qualidade dos serviços públicos em cada estado, já que diz respeito aos mais pobres, que dependem principalmente de serviços subsidiados pelo Estado.
É meu caro Walmir, é fácil pegar um desses indices criados brasil a fora e constatar que em relação aos outros estados o acre está um melhor. Mas quantos e quantos indices já foram usados para dizer que isto ou aquilo estão bem, mas a realidade é gritantemente diferente.
Tem gente morrendo de forme e precisando de ajuda.
O comentário do Walmir é bastante "pertinente": "ele quer melhorar as condições de vida do acreano na amazônia". Isso significa viver de acordo com o ambiente. Para viver bem na "amazônia" basta ter um quite de sobrevivência de selva. Agora se a idéia é estar na amazônia e viver como num país de primeiro mundo é diferente; vemos que é precário as condições de vida para quem mora numa dessas cidades isoladas ou não e até mesmo na periferia de Rio Branco, basta comparar IDHs. Se o governador vai conseguir fazer, é o que temos que esperar, pois dependerá muito das prefeituras no uso eficaz do recurso que ele pretende disponibilizar.
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