O deputado Moisés Diniz (PC do B), líder do governo na Assembléia Legislativa, foi agredido enquanto realizava uma caminhada no bairro da Praia, em Tarauacá. Diniz estava acompanhado de sua esposa e de cerca de duzentos militantes da Frente Popular.
O agressor, conhecido por Jarbas Lopes, saiu de súbito de uma casa, com uma garrafa na mão e jogou cerveja no rosto do deputado. Após a agressão, ainda partiu para cima do parlamentar, ameaçando desferir golpes com a garrafa, sendo contido por populares.
O deputado foi ainda achincalhado com palavras de baixo calão. O agressor foi preso a mando do juiz da cidade.
- O juiz da cidade foi quem determinou a prisão. Nós temos apenas o poder de fazer leis. Quem me conhece sabe que eu sou incapaz de fazer mal a alguém - assinala Diniz.
A explicação deve-se ao fato de que, devido a essa agressão, estão soltando panfletos anônimos contra o deputado, onde ele é acusado de mandar prender e bater no agressor.
- Eu sou a vítima. Eu fui agredido no meio da rua. A justiça fez a sua parte. Querer politizar esse fato é coisa de quem está desesperado.
O deputado disse que está solicitando ajuda da Polícia Federal para investigar e punir os autores dos panfletos anônimos.
Ele está preocupado com a violência nas eleições de Tarauacá e com a possibilidade de a disputa local se transformar numa praça de guerra.
- Eu queria trazer as minhas filhas para Tarauacá, mas estou apreensivo e tenho medo de que elas também possam ser agredidas por marginais que estão confundindo eleição com ação terrorista”, finalizou o deputado.
10 comentários:
Precisamos conscientizar-nos de que devemos respeitar opiniões e atos diferentes aos de nosso convívio e gosto; o indivíduo pode ser um grande canalha, mas...não podemos em hipótese alguma sairmos agredindo-os por aí! Quando acontece... dá-lhe Justiça!
Acho que deve estar faltando algunas centenas de palavras no artigo acima. Amigos de Tarauacá que presenciaram o fato e acompanharam a situação da prisão do "ex-militante do PC do B", colocaram-me de outra forma. Concordo que divergências são necessárias em qualquer processo democrático e que elas nunca devam vir acompanhadas de violências gratuitas. Mas não se deve omiti detalhes a até fatos por completo para que vítimas troquem de lugar agressores, e vice-e-versa. Se o Digníssimo Deputado está tão isento de culpa no fato da discursão, porque então procurou a família do rapaz afim de fazer negociações para que o caso fosse "abafado"??? Vejamos os dois lados da história...
Sou contra qualquer tipo de agressão, principalmente a física.
A democracia nos dá como arma apenas o argumento.
Mas lendo hoje um artigo do refetido deputado, no blog dele, não me surpreendi com o fato de alguém querer agredi-lo. O deputado não tem noção do que seja Democracia.
Meu caro amigo,
O fato lamentável ocorreu na segunda-feira. Eu não fiz nada para politizar o fato. Deixei a justiça agir. O problema foi a matéria do jornal que distorceu os fatos. Mais grave: estão soltando panfletos anônimos (portanto, terroristas) onde afirmam que eu mandei prender, raspar a cabeça e bater no agressor.
Se você considera que eu sou capaz disso, então eu não posso me defender. Se você considera correta a agressão que eu sofri, então, eu não posso me defender.
Vou lutar para que isso que aconteceu comigo não aconteça com outra pessoa.
Foi muito humilhante para mim.
Fico imaginando se eu estivesse com a minha filha de 6 anos junto. O que eu iria dizer para ela?
Posso nao concordar em muitas posiçoes do nobre Deputado, mas tenho uma admiraçao e respeito pelo seu belo trabalho como parlamentar. Nada, simplesmente nada justifica qualquer agressao sofrida por ninguem, muito menos aquelas motivadas por desavenças politicas e muito menos ainda ao deputado em questao. Por causa desses pensamentos é que foi preciso a contra revoluçao de 64 e outros momentos tristes da historia do mundo. Deveriamos todos usar a maxima de Voltaire. Respeito ao deputado, respeito ao eleitor, vamos lembrar do que nos disse Cristo: "ama teu proximo como a ti mesmo".
De acordo com o comentarista das 08h25min, o outro elemento envolvido na confusão é ex-militante do PC do B. Portanto, já comeram do mesmo pirão. Aí, sabe como é na política: “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Resultado: o camarada vira ex-camarada e dá um banho de cerveja geladinha no ex-correligionário para afirmar-se diante de seus novos líderes partidários. Mas nada, além do calor, justifica a atitude do ex-camarada, mesmo que tendo algum motivo mais ou menos nobre. Só o deputado sabe o susto que passou ao lado da esposa. É de bom alvitre, portanto, não julgar-mos equivocadamente o nobre legislador, nos apoiando sempre no legado filosófico de certo sábio gay romano, que entre outras máximas afirmava: “PIMENTATUS ANUS OUTREM REFRESCATUS EST”.
A JUSTA MEDIDA
(O caso Diniz)
Sou daqueles contrários a qualquer forma de violência ou agressão. Prefiro ser a vítima do que o algoz. Ao me deparar com o fato da agressão, pelo visto mais moral e verbal do que física, sofrida pelo deputado Moisés Diniz em Tarauacá, hoje estampada em vários jornais, blogs e sites, diante disso, refletir a partir de dois pontos. Primeiro ponto: é lamentável quaquer forma de violência seja com quem for; o segundo: quem é vítima e quem é agressor, uma vez que para coibir a violência, o deputado também não se utiliza de uma forma de violência?
Os fatos que desencadearam a partir desse evento, pelo que consta, não resta dúvida que há exageros e estupidez. O sr. Deputado, ao meu ver, demonstrou tanta falta de equilíbrio quanto o que lhe agrediu, em que as emoções do momento falaram mais alto.
Espera-se de quem exerce liderança, pelo menos um mínimo de bom senso e outro de prudência, o que parece que faltou para ambos. Por um lado, o sr. Deputado não podia fazer de conta que nada tinha acontecido e que tudo estava bem, pois ai seria covardia. Por outro, a sua atitude desencadeou outros eventos que levou a consequências que talvez ele não esperava. Ou seja, a formiga se transformou em elefante.
Da mesma forma que não podemos aceitar a agressão sofrida pelo Deputado não podemos também aceitar a que desencadeou no agressor. Ambas são formas de violência; ambos são vítimas e vitimados, em que se deve pesar o grau de inocência dos dois na balança da verdadeira justiça.
Tornar o sr. Jarbas a vítima dessa história não é o melhor caminho. Ele deve sofrer as punições da lei pelo que fez, e não execrado com a alcunha de "marginal" e ser feito bode expiatório para uma sociedade cada vez mais fatalista e que adora fazer justiça com as próprias mãos. Ele não é o mocinho dessa história, muito menos o vilão. Não é aceitável o seu ato de violência, assim como as medidas tão bruscas adotadas para ele.
Por que tanta algazarra?
Quantos neste país sofrem violência e são ignorados pela Justiça, mas quando se trata de legisladores e afins, o discurso muda e a punição se apresenta urgente e eficiente. Justiça, mas para os dois.
Sr. Deputado terás todo o meu apoio contra qualquer forma de violência, mas da mesma forma que o seu dito agressor lhe deve desculpas, o sr. deve o mesmo a ele. Não tenho nada a favor dos dois nem contra, suas vidas não me interessam. Não condeno nem os inocento, apresento o que percebi. Se fui injusto não era minha intenção.
Fica apenas minha insatisfação diante de um fato que poderia ter tomado outra direção. Mas somos homens, temos o dom de tornar as coisas mais simples em problemas de enormes dimensões. Ao dois a minha solidariedade e o meu protesto!
Isaac Melo
Curitiba, hoje pela manhã
Achar que a Democracia existe é a mesma coisa que acreditar em papai noel. A democracia deveria existir, mas, naum a vemos atuar. Concordo quando dizem que todos tem o direito de opinião e de reivindicar sobre seu direito, mas dicordo quando uma pessoa é agredida por qualquer que seja o motivo. Candidatos ou Militantes não tem o direito de agredir ou serem agredidos. A política, já é uma arma, cabe a cada um saber usá-la. Creio que o agressor de tal fato estava um pouco alterado, quanto ao deputado Moisés Diniz, eu não o conheço pessoalmete, mas conheço o seu trabalho e alguns de seus projetos. Queria muito que muitos politicos fossem igual ao deputado Moisés Diniz. Mostrando competencia e trabalho. Bom, é isso.
AbrasS a todos.
Altino, parabéns pelo Blog e agradeço a oportunidade de manifestar a minha opinião em um veículo de informação muito importante para a nossa cultura.
t+
É, violência gera violência... O que me deixa triste é que o nobre Deputado, pedagogo, escritor, culturamente dotado não tenha tido tranquilidade para quebrar esse ciclo. Poderia ter resolvido de inúmeras maneiras, mas infelizmente não o fez. E mais, aposto que se folhearmos o álbum de fotografias do PC do B em Tarauacá, certamente encontraremos mais de uma dezena de fotos onde se pode ver fotos da "vítima" e do "vitimado" jutos, disso tenho certeza. Se em outras oportunidades eram companheiros ideológicos, agora divergem, se agridem... O final já sabemos, o galho sempre quebra no lugar mais fraco...
Sou totalmente contra violência. O que esse Sr. ou rapaz fez foi inadimissível. Mas porque será que ele agiu daquela forma? Será que não existe nada por tras disso tudo? O povo ta revoltado com essa politica suja e podre que alguns políticos do Estado anda fazendo. Vai ver que esse agressor deve ser uma vitima também, mas vitima do sistema podre, da politicagem suja. Mas deixo e reintero, violência não. Existem outras maneiras de mostrar sua indignação, sua revolta e seu pensamento. Alias, exíste a democracia pra isso mesmo. Reprovada a forma que esse agressor encontrou para mostrar que não concorda com pensamentos alheios.
Gabi Ramos
Cascavel - Pr
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