sábado, 20 de outubro de 2007

AMAZÔNIA - DE GALVEZ A BINHO

Gean Cabral

Como diz a minha mãe-avó, dona Margarida, "se o espírito não me engana”, foi noticiado no ano passado, antes das gravações da minissérie Amazônia, que as benfeitorias (cidades cenográficas) se tornariam pontos turísticos cuidados e mantidos pelo Estado para divulgação da nossa cultura e história.

Infelizmente não é o que podemos constatar ao visitar os restos mortais do cenário que abrigou a casa do coronel Firmino, interpretado pelo ator José de Abreu, no povoado de Quixadá.

Está tudo destruído e sem nenhuma estrutura digna de um ponto turístico. Na verdade os espaços só servem mesmo para festinhas particulares de moradores do local, que se dizem donos de tudo.

Como seria bom se criassem um restaurante de comidas típicas, como galinha caipira, tacacá, tapioca, açaí. E bom mesmo seria que esse espaço fosse todo restaurado, inclusive mantendo outros elementos do cenário e não só as estruturas das casas em si.

No outro cenário, em Porto Acre, segundo um funcionário da Fundação de Tecnologia do Acre, eles mesmos já trataram de demolir quase tudo que tinha lá.

Clique aqui e veja no blog do chargista Gean Cabral as fotos do que sobrou da cidade cenográfica.

6 comentários:

Anônimo disse...

Gente não precisamos ficar preocupados com aquele cenário!
Temos o bairro do 15 no segundo distrito que é um cenário ótimo para relembrar o passado, e bom é que continua abandonado, e acho que ficaria perfeito para uma filmagem. que tal um nome para o filme: "o passado vive"

Anônimo disse...

Eu me lembro dessa informação a que o Gean se refere. Se "o espírito não me engana" foi teor de uma nota do gabinete do governador ou um pronunciamento à imprensa de alguém ligado ao gabinete. Mas que ela existiu, existiu.

Anônimo disse...

Espero que esta carta tenha outra finalidade, além de atender os objetivos das duas garotas. Espero que sirva de alerta para os docentes e administradores da Universidade Federal para a necessidade de que a UFAc velha de guerra venha a se converter numa referência de ensino, quando o assutno for florestas ou outros temas ligados a preservação, conservação e sustentabilidade. Tomara!

Anônimo disse...

Bem lembrado o bairro 15.
ficaria muito bonito se livrassem a beira do rio daquelas casas em ruínas, o cenário seria bonito, a curva do rio do bairro 15 é mais bonita do que a da gameleira. Os homens têm mania edificações, porém não consegue mantê-las conservadas. Tem também os prédios e espaços do finado Tuffic que estão totalmente abandonados.Realmente o casarão da minissérie deveria ser explorado turísticamente por pessoas da comunidade do quixadá,com apoio da sec. de Turismo e da Cultura.

Anônimo disse...

Podemos aproveitar a cidade cenográfica e fazer um filme de terror e pânico, temos muitas estórias cabeludas. Que idéia!?

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, aquilo não é a historia, portanto, a não ser que queiramos preservar a historia da Globo, não é responsabilidade do poder público. Segundo, aquilo já está contabilizado no custo da minissérie. Não é investimento, é custeio. Terceiro, se há ali dinheiro público é mais uma prova de como brincaram com ele só para aparecer numa ponta da novelinha.
Portanto, dane-se!