Com a palavra, o Válber Lima:
- Altino, olha o tamanho desse tambaqui de rio, pescado no Juruá. É um macho de 30 kg. Ontem, uma fêmea maior, que estava ovada, foi vendida por R$ 350,00. Segundo os pescadores, graças a proibição da pesca no defeso, este ano se pegou mais tambaquis que nos últimos cinco anos. E ainda tem muito peixe grande. Isso é tanto verdade que já estamos no fim do verão, mas ainda tem peixe desse tamanho sendo pescado. Enquanto em Rio Branco os peixes morrem "misteriosamente", aqui em Cruzeiro do Sul ainda se pode ver que a natureza é generosa e fértil, se não for agredida. Já nas cidades grandes pode-se constatar que a natureza também pode ser bem vingativa e cruel com quem não lhe respeita. Um abraço.
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10 comentários:
Válber
Já estamos perdendo o prazo para começarmos a trabalhar para que nosso Juruá não venha a tomar o mesmo caminho do Rio Acre. Políticas públicas são importantes,em todos os níveis, inclusive na concientização do fabuloso povo cruzeirense.
É verdade, Natinho. Nós (sociedade) também temos obrigações. Precismos formar um grupo que atue paralelo. Dizem que o Tião Viana andou estimulando por aqui a criação de uma ONG das águas do Juruá, né! Não deu em nada. Mas isso não funciona vindo do alto. Temos que nós (sociedade) tomarmos a iniciativa. Quem sabe aqui no Altino não seja um bom lugar para se formar esse grupo, hein?
eu aumentei a foto e vi um pircing na venta do peixe.
Sei que nos rios Purus e Juruá os tamabquis são pescados grandes como esse mesmo. Lembro de uma reportagem do jornal Página 20 onde um tambaqui foi pescado no Purus e pesava 48 quilos se não me engano. O Valber bem que podia ter fotografado o peixe na balança. 30 quilos não é pouco peso. E vemos que o pescador não tá fazendo tanto esforço físico assim. Pode até ter 30 quilos, mas pelo jeito o cara só tá segurando uma banda.
Gean, se você ampliar a imagem vai ver que a força de Sansão está bem clara na venta do marreteiro. De qualquer forma da próxima vez vou sugerir para a cooperativa criar um blog intitulado 'Estórias de Pescador' com direito a fotografias, balanças e tudo mais. Que tal?
Cacique Altino, vosmicê como paladino das águas e das florestas, tem direito a mostrar esse espécime grandão. Uma costela desse troço, assada na brasa, com pimenta murupi, ou com a olho de peixe, ficaria uma delícia!O Juruá ainda está livre, não? A turma não estará sujeita apenas ao consumno do mapari, ou mapará, nem do tamboatá.
Viva o Juruá!
Leila
PS. antes de vc viajar para São Paulo, pedi que me ligasse, quando preciso. Ontem coloquei o André de castigo e ele ficou digitando o Letras Miúdas das 13 até as 22h . Dormi. Tenho direito.Não se zangue.
Beijão
Leila
Não desista de mim, please!
Te cuida!
Amigo Valber, sabes que não estou duvidando. Acontece que até mesmo para efeito documental é necessário, nesse caso principalmente, de uma balança e uma fita métrica para registro exato do fato histórico. Como fiscal da Fazenda vc sabe que não é somente segurando uma mercadoria, calculando no 'olhômetro' o volume e sentindo o peso que você vai fazer as devidas anotações. Já vi foto de um peixe do tamanho de um homem (acreano). Vc sabe que o homem acreano é bem mais baixo do que o homem sulista. Não concorda comigo que é estranho dizer: um peixe do tamanho de um homem? Melhor: um peixe de 1,56m. Boa pescaria!
O que lemos escrito pelos jornalista e todos os acreanos que escrevem neste blog, em defesa da falna e flora,na teoria é maravilhoso. Quando recebem uma informação com foto e tudo, principalmente tratando-se de um amigo, os comentários são de uma satisfação à toda prosa. Será que pescar uma femea de tambaqui com mais de 30 quilos e ovada, não estamos praticando uma pesca predatória?
Valber
Tô nesse grupo, na boa. Vamos ver se o Altino se empolga. Uma observação, apenas: sem politicagem barata! Saudações
...olhando com cuidado, dá para ver que o rapaz "sustenta" o peso do peixe no braço esquerdo. O braço direito apenas equilibrar o peixe para que fique na posição - fazendo pose para a fotografia. Olha Valber, nenhum sinal na 'venta' do cabra. Sei, não, viu? Trinta quilos num braço só e nenhum sinal na venta (nem esgulhou os olhos) e até sorrir para a foto. Eu, hein?
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