sexta-feira, 31 de agosto de 2007

GRANDE IMPRENSA ACREANA

Da coluna de política do jornal A Gazeta, assinada por Luis Carlos, a respeito da tribo yawanawá, que recebeu na semana passada o senador Tião Viana, vice-presidente do Senado:

Latifúndio improdutivo

Os índios da região do rio Gregório (no máximo 600) ganharam uma reserva de 190 mil hectares. Deviam meter um cadeado no Acre, com uma placa: Proibido o progresso.

O colunista pode levar algumas flechadas dos yawanawá após a manifestação de intolerância. Nossa imprensa é um latifúndio improdutivo, cevada com verba pública pelo governo da floresta. Assista (abaixo) ao vídeo que mostra o senador durante o Festival Yawa. Clique aqui para ver belo ensaio fotográfico sobre o povo da queixada, de autoria do Odair Leal.

10 comentários:

Anônimo disse...

Altino,

O Luiz Carlos Moreira Jorge é uma daquelas ervas daninhas/danosas parida pelo PMDB.Defende as causas que lhe causem ganhos financeiros ou demais vantagens do Poder.Não tem ideário algum, apenas INTERESSE.É amigo do poder de plantão, não sabe empreender nada de bem, só sabe falar mal de quem não recebe soldos.É um crápula em forma de gente, um Ogro.

Anônimo disse...

Que o Moreira Jorge é um OGRO,até ai nada de novo. Agora,ser ele um jornalista da base de apoio do senador Tião, bom exemplo de político,nos deixa uma pulga atrás da orelha quanto ao bom político.

Anônimo disse...

Caro Altino,

Lamentavelmente esse tipo de manifestação de racismo, vinculada em meios de comunicação, causa uma certa "alegria" em todos os racistas de plantão e mostra a pouca importância que essa gente dá à lei brasileira contra este tipo de crime. Essa gente que se julga acima da lei, acredita na impunidade e são, muitas vezes, tratados como heróis. Espero sinceramente que o Ministério Público Federal convoque esse senhor, Luiz Carlos, para que se explique e repare, conforme a lei, os males que causou a todos os povos indígenas do nosso Acre.
Bom trabalho.

Lindomar Padilha

Anônimo disse...

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Que a imprensa acreana é fraquinha de dar dó, isso é fato. Agora, convenhamos...é politicamente correto, ecologicamente correto, racialmente correto, humanamente correto, etnicamente correto, antropologicamente correto, mas vem em sempre essas questões indígenas passam dos limites. Governa-se para uma maioria, a democracia é do povo (maioria), feita por ele e para ele...Privilégios, mesmo que para povos historicamente prejudicados, têm que ter fim. Não falo nem em nome do progresso, mas essa história de índio enche o saco...

. disse...

Nao gosto de indio e muito menos do Luiz Carlos, mas todos nos temos que concordar com ele... que o progresso no Acre estan proibido faz muito tempo que eu falo... em vez de dar tanta terra pra indio nao fazer nada... porque nao dao praqueles desocupados a baderneiros do MST ?

Anônimo disse...

Vamaos lá de novo... caro Lindomar,

O que foi colocado pelo Luiz Carlos (que não conheço) é uma verdade que muitos não querem dizer por não terem nada a dizer ou porque se disseram algo estaria indo contra seus idealismos financeiros.

É a mais pura verdade! Se faz mal em dizer a verdade? É um latifuncio sim, improdutivo. Nunca vi nenhuma comunidade evoluida voltar a ser índio. A não ser os ecologistas, que viram índios, para ganharem dinheiro.

Indio hoje caça em supermercado, feiras, lojas. É um disperdicio tanta terra nas mão de poucos índios. Bastaria um pouco, pra poder voltar ao pó, como manda a escritura.

Ponto.

Anônimo disse...

O senador tem tanto respeito pelo conhecimento tradicional e pelo modo de vida dos índios que vai ao seu "principal" ritual ensinar-lhes como devem se portar diante da vida e dos semelhantes. Grande respeito!
Aliás, esse negócio de ritual indígena feito pra ser filmado não me parece lá muito autêntico. Parece, mais uma vez, aquela velha história de se adequar ao olhar do branco, àquilo que é valorizado pelo branco. Trata-se de uma nova forma de expressão do velho pensamento colonizado. Que pena, e ainda por cima está ajudando a sustentar um dos maiores engodos, mentiras já armados em termos de identidade e memória. É a identidade feita pra mostrar, não para viver. Quanta mentira!!!

Anônimo disse...

Primeiro, acho complicado "dialogar" com um anônimo, por isso, vou fazer apenas algumas perguntas. Vc sabe que metade das terras no Brasil pertence a menos de um por cento da população? (latifundiários a maioria brancos). Não será muita terra para tão poucos? E a produtividade delas servem pra quem mesmo?

lindomarpadilha.blogspot disse...

Caro Altino,

Na mesma linha de raciocínio do Savio Maia, não pretendo "dialogar" com anônimos preconceituosos. Gostaria apenas de acrescentar que as ditas 'terras indígenas' não pertencem aos povos indígenas e sim ao governo brasileiro. Segundo a Constituição Federal os índios possuem usufruto.

Bom trabalho.

Lindomar Padilha

Anônimo disse...

Um amigo me enviou um e-email sobre uma nota preconceituosa do tal Luis Carlos, querendo rebater, respondi pra ele: "Quem é esse Crica, nunca nem acessei o blog dele, deixa essa figura pra lá..." E assim foi...Quem é o Crica, mesmo?