quinta-feira, 26 de julho de 2007

POVOS SEM DIREITOS

A expansão da indústria de hidrocarbonetos em territórios da Amazônia peruana põe em perigo a cultura e a subsistência dos povos indígenas dessas zonas. As companhias se aproveitam de um marco legal que favorece vulnerabilidade desses povos, ao restringir o exercício de seus direitos como demonstra o caso da Repsol YPF. A empresa espanhola opera em sete lotes localizados na Amazônia peruana, onde se localizam cinco áreas protegidas, e vivem seis povos indígenas e um em isolamento voluntário. A incapacidade da Repsol YPF de estabelecer um verdadeiro processo de consulta dos povos indígenas para obter o consentimento tem se traduzido na perda de recursos econômicos e naturais para algumas das comunidades mais castigadas do Peru.

Essas são algumas das prinicpais conclusões do estudo "Pueblos sin derechos. La responsabilidad de Repsol YPF en la Amazonía peruana", divulgado em 25 de julho pela Interomón Oxfam. O estudo está disponível na íntegra, em castelhano,
aqui.

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