sexta-feira, 27 de abril de 2007

VIVENDO E APRENDENDO

A gente compreende quando é conveniente o silêncio dos políticos. Mas Binho Marques, para dourar a competência do Governo da Floresta, disse que o material para obras na BR-364 está lá agora porque houve acúmulo de experiência durante oito anos. Seguem trechos de um press-release, disponível no site do Governo do Acre, cujo teor sei de cor desde quando era criacinha e ainda morava lá, na distante e isolada Cruzeiro do Sul:

"O Governo do Acre tem uma meta cristalina para as obras da BR 364 em 2007. Até dezembro, as cidades de Feijó e Cruzeiro do Sul estarão integradas por uma estrada asfaltada. São 124 quilômetros que separam as duas cidades. Para quem trabalha com construção civil, a distância é pequena, mas construir estradas na Amazônia exige reformulação diária da engenharia. No Acre, a já conhecida falta de pedra na região mobiliza governo e iniciativa privada na busca de insumos para a construção de estradas estejam eles onde estiverem.

Os 2.500 mil metros cúbicos de seixo percorreram 3,6 mil quilômetros. Saíram do rio Japurá, na fronteira do Brasil com a Colômbia, até chegar ao município de Rodrigues Alves. A brita veio de Porto Velho e foi transportada pelos rios percorrendo 4,6 mil quilômetros. Os 400 mil quilos de cimento vieram de Manaus.

"Esse material só está aqui hoje porque houve um acúmulo de experiência durante oito anos do nosso governo", reconheceu o governador Binho Marques que visitou o canteiro de obras da Lagoinha, local onde estão armazenados os insumos. "Esse ano será o melhor ano para as obras da BR 364. Não tenho dúvidas. E será assim porque nós nos planejamos para isso", disse o governador".