quinta-feira, 19 de abril de 2007

SEMPRE ALERTA!

Destaque para o comentário deixado por anônimo:

Caramba! Quanta falta de humor! Será que o senhor Flaviano Schneider não sentiu nas palavras do jornalista Elson Martins um pouquinho de bom humor? O sapo é coisa nossa. O daime, também.

Será que não pensou que retribuir e tentar desfazer da personalidade e do pensamento de um "senhor jornalista" que, desde quando "seu senador" ainda nem era nascido, cuidou dessa mata, dessa atitude progressista que é manter a floresta preservada, colocando em risco a sua própria vida?

Será que ser contra à prospecção desabona o jornalista Elson Martins de tal forma que terá de varrer da memória tudo o que já construiu e serviu de base para que os novos subissem e atingissem degraus mais elevados na elite cortesã?

É horripilante imaginar que as glórias conquistadas no dia-a-dia, nas lutas e decepções de décadas, sejam impugnadas por um qualquer que, bem mandado, muito obediente, e mais que bem pago, se traveste no manto iluminado de uma nomeação duvidosa, passa a querer diminuir aos verdadeiros batalhadores e defensores da verde imagem.

Sinto muito. A Amazônia é maior que nós todos. Maior que o senador Tião Viana, que o gás que possa brotar, que o Elson Martins, entusiasta de sua defesa e preservação.

O jornalista apoiador, é, apenas, um zero à esquerda nesse processo. Em tempo: meio é sinônimo de ambiente. Meio ambiente é pleonasmo. Vamos arrumar essa crítica, de preferência com humildade.

Vale a expressão "sempre alerta!" dos escoteiros.

5 comentários:

Anônimo disse...

Bem observado e registrado. De nada valem bons antecedentes, referências passadas, quando no presente se defende coisas horripilantes. Currículo é o que se fez, não livra a cara de ninguém. Dá garantias do passado e não do presente, e menos ainda do futuro. Taí para quem quiser ver (e muitos não querem ver) a lambança nacional dos que um dia desfilaram de salvadores da pátria, honestos, puros, lutadores contra a corrupção e pela ética na política. O fato é que, a cada dia, a cada momento, temos que dar provas de nosso comportamento e atitudes no presente. Quanto ao passado, deixemos aos mortos a tarefa de enterrarem os mortos. Portanto, não existe esse negócio de unanimidade e reconhecimento pelo que já se fez, à margem do que se está fazendo ou propondo fazer. E no entanto tem gente que, em função da luta geral, por um dia ter expressado os interesses populares, acha que obteve de uma vez por todas, para o resto da vida, carta branca ou alforria para defender o que bem entende, o que lhe dá na telha, cabendo aos outros apenas bater continência ou dizer amém, amém, aleluia irmão. O cacete. Tivéssemos essa compreensão geral amadurecida e muitos desses falsos ídolos de barro que, no mais das vezes, nós próprios criamos, já teriam sido ou estariam a caminho de ser derrubados do podre pedestal onde se aboletaram.

Anônimo disse...

Gente, o Tião é café pequeno diante do que o Lula tá falando, veja o que diz o presidente do Brasil:" A Floresta Amazônica que se cuide. Ela está numa encruzilhada por onde o PAC quer passar,a 120 por hora, botando a turma toda do passeio para fora"Vem aí mais um surto predatório do desenvolvimento cabloco. Avisou.Tudo isso tá lá na coluna do Toinho, leiam.A paranóia se estabelece a cada dia. Que horror!

Anônimo disse...

Quanta baboseira essa do Flaviano Schneider! Por falar em babosa, será que a universidade da floresta, que vai ser ampliada em plenas terras de Oleir (quanta generosidade-vê se publica em Altino), vai estudar a babosa, o sapo kapô, unha-de-gato, a farinha(por que não?) as ladeiras de Cruzeiro (olha que podem ser bem aproveitadas) e outras coisas mais?

Arison Jardim

Anônimo disse...

Ah, mais uma coisa, é bom não inventarem de comercializar o daime! Uma coisa de tão grande fervor espiritual não deve ser vendida como as almas de uns tantos aí!

Arison Jardim

Anônimo disse...

Não concordo com muitas falas e concordo menos ainda com alguns silêncios. Este da Marina está insuportável. Levanto, por isso, algumas hipóteses. Tenho todo o direito.
1.Está esperando o resultado da prospecção para se pronunciar cobre o fato consumado. Se não tiver petróleo, melhor. Se tiver, é relaxar e aproveitar...
2.Está evitando se situar entre a alternativa de geração de riqueza e seus princípios ambientalistas. Neste caso os princípios não resistiriam ao fracasso da florestania.
3.Está temendo o confronto público com os vianas. Com o poder que esses caras tem é melhor não brincar...
4.Está pensando em 2010 e nas consequências eleitorais de uma cizânia no PT. Sem a forcinha dos acordos locais e a grana dos vianas, o terceiro mandato vai pro espaço.
5.Não está preocupada. Tem coisa melhor a fazer.