quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

FALE COM GLÓRIA PEREZ

Altino querido, amei essa história [leia abaixo] do padre José e ela vai aparecer na minissérie! Mais uma contribuição sua! Quanto às músicas, temos duas do João Donato: "O Fundo", cantada pelo Caetano Veloso, que é o fundo musical da Lola, personagem da Vera Fisher, e "Flor de Maracujá", cantada pelo próprio Joao Donato, que é a música da Ritinha, interpretada por nossa Brendha Haddad!

Beijos

Gloria Perez

Querida, na verdade a contribuição é do Walmir Lopes, sobrinho do Padre José, que se revelou tão bom contador de histórias quanto o tio. Quanto às músicas, ambas são de autoria do acreano João Donato, sendo que "O Fundo" tem letra de Caetano e, "Flor de Maracujá", letra de Lysias Ênio, irmão do João.

Aviso aos navegantes: numa mensagem anterior, enviada ontem, Glória pediu-me notícias da repercussão da minissérie no Acre.

- Fico muito ansiosa para saber a reaçao dos acreanos: é o que me importa mais que tudo - afirmou.

Diante disso, a seção de comentários deste post está aberta para quem quiser fazer um relato da repercussão de "Amazônia" dirigido à autora nesta semana da estréia. Os acreanos, bem entendido.

18 comentários:

Anônimo disse...

Como acreana que sou, e sobrinha do padre José, porém aqui no Rio de Janeiro, sei que, pelo menos entre os acreanos de minha família a repercussão está muito boa. Está me mostrando lugares dos quais não lembro, pois saí de Rio Branco aos 3 anos e tenho apenas vaga lembrança. E mostra um pouco da história da minha terra às minhas filhas que, apesar de já terem ido ao Pará, não tiveram oportunidade de ir ao Acre. Minha lembrança está nas visitas dos irmãos padres ao Rio de Janeiro e suas histórias, e de todos os familiares que também vieram até aqui. Meu email maria_lopes79@yahoo.com , um grande abraço.

Anônimo disse...

Caro Altino, apesar de estar no Rio de Janeiro, vou fazer meu comentário por ser acreana. A repercussão está muito boa aqui entre os acreanos, pelo menos entre os da minha família. Está me dando a oportunidade de conhecer lugares que eu mesma não conhecia por estar aqui há muitos anos, e de mostrar às minhas filhas a minha terra. Lembro-me das "histórias" dos irmãos padre quando de suas visitas ao Rio de Janeiro, e agora estou conhecendo teu blog através de meu irmão. Eu, com certeza,não deixarei de assistir um dia sequer esta minissérie pra fazer voltar à lembrança alguns momentos da minha infância. Meu email maria_lopes79@yahoo.com , um grande abraço

Anônimo disse...

Aqui em Brasília os acreanos estão ligados na telinha da Globo durante a exibição da Minissérie. Eu, por exemplo, mais grudado na tv do que carapanã em couro de gringo na Amazônia. Grande abraços a todos.

Pitter Lucena

Anônimo disse...

Estranhei as músicas. Me disseram que os compositores da região iriam ser comtemplados.

Anônimo disse...

Rapaz, nunca vi tanto marmanjo sentando na frente de TV pra ver mini-série.
Tudo lindo e perfeito.
Eu já era apaixonado pela história do Acre agora mais ainda.

Quando sair o DVD eu quero logo uma cópia...

Anônimo disse...

Altino, estou aqui pra deixar minhas primeiras impressões sobre a minissérie - que por sinal reflete um Brasil maravilhoso e desconhecido, uma história que estou tendo o privilégio de conhecer e através de imagens lindas, com um trato todo especial - não me parece mais um trabalho da autora e de toda a equipe, e sim um Projeto de Vida - por meio da fotografia, percebemos o cuidado de todos e o amor - diante do que se está falando...E é este sentimento - o amor, que atrai os olhares de todos - sejam estes - mineiros, cariocas ou acreanos - todos, tenho a certeza, estão maravilhados diante da telinha. Esta minissérie, é um convite pra repensar o país, um presente que estamos recebendo neste 2007.Quero agradecer, porque também é uma maneira de respeitar o público, ao presenteá-lo com uma história tão bonita e bem feita.
O seu cantinho está lindo, e estou adorando ler tudo o que se encontra aqui.
Um abraço, Bel.

Anônimo disse...

Meu caro amigo Altino, a minissérie está servindo para relembrar os bons momentos que vivi no Acre. Todas as vezes que aparecem as curvas sinuosas do Rio Acre é claro que de imediato me encontro com o passado. Em minha casa todos estão assistindo (reunião familiar) e meus amigos não acreanos quando me encontram logam falam que não tinham a mínima ídea da História de nossa terra nos moldes em que a minissérie aborda. Glória realmente é uma glória, estamos vendo aos poucos a beleza profunda da constituição de um povo nós os acreanos.

Anônimo disse...

Glória Perez conseguiu enfeitar bem a história, já que é uma boa inventora de ficções (vide suas tramas novelísticas anteriores). Parabens

Anônimo disse...

"Acre? Onde é o Acre, em Rondônia? Em Manaus?", "Desculpe, não fazemos ligações internacionais", "Olha, mas ela fala brasileiro (sic) direitinho"...Bom, essas foram algumas das pérolas que eu - e acho um sem-número de acreanos - tive que ouvir por aí, pelo Brasil afora. Talvez tudo o que eu diga aqui soe redundante. Mas não há como não se sentir de alma lavada com essa minissérie. E essa história, apesar de retratar o início da saga acreana, é muito recente para nós. Toda a geração anterior a minha, que tenho 25 anos, foi seringueira, ou pelo menos nasceu no seringal. Meus pais são (foram) seringueiros e se eu me emociono ao ponto de ir às lágrimas qdo assisto à minissérie, não há o que dizer deles. Meu pai, assim que terminou o 1º capítulo, já ligou para nós, para tecer comentários, orgulhoso de ver sua vida retratada. Minha mãe fica como que antecipando as ações dos personagens. Enfim, é muita emoção. A Giovanna Antonelli está per-fei-ta!!! "Bence, pai! Bence, mãe!". Até hoje meu "boa-noite" aos meus pais é assim. Tenho que providenciar urgentemente uma caixa de lenços...

Anônimo disse...

Passando desejar um Maravilhoso 2007 muitas conquistas saúde e sucesso para vc..
Parabéns pelo seu Blog também pois todas as vez q entro aqui é uma "surpresa" seu blog esta ótimo,ótimas reportagens vc é um execelente profissional uma querida pessoa :) Certeza q terás sucesso neste novo ano vc merece..
Tudo de bom meu amigo!!
Fica com Deus
bjos
Talitha milani

Anônimo disse...

Oi Altino, que idéia bacana este "canal" com a Glória Perez! É no seu blog que escrevo, mas, permita-me, é à Glória que me dirijo e, correndo o risco de chover no molhado, quero falar do prazer e o contentamento em ouvir na emissora líder, em alto e bom som: Acre...Acre...Acre...e no dia seguinte ser indagada pelas pessoas que me conhecem (e ao meu amor incondicional por minha terra)!! Se não explodir de orgulho desta feita, igual àquela estória do sapo cururu, não morro mais!! Olha, já nem me importo se a trilha está em desarmonia, se aquele personagem poderia ser melhor caracterizado ou se o cenário não está fiel à realidade...ah, isso já não importa!!! Eu quero mais é ver o nome do Acre no horário nobre e sim, reafirmar que lá a gente fala "brasileiro", lá tem carro e vida inteligente, de lá vieram e virão muitas personalidades da nossa história política e cultural e me conformar, mesmo assim, em ouvir "de quando em sempre": "nossa! nunca tinha visto alguém do Acre!!"... Muitos beijos e parabéns pela competência e coragem. Um último comentário: que figurino, hein!!? Tô apaixonada por aqueles vestidos e chapéus de época!! ;))) Nadja (acreana em Salvador)

Anônimo disse...

Não sou acreano. Sou cearense. Moro no Acre há 11 anos e já aprendi a saber o que é ser acreano. Por isso é que digo que, depois da música de abertura de 'Amazônia' sempre lembro emocionado do sentimento que vem e volta eu tenho que é de vontade de rever meu pai.

Anônimo disse...

Agora, tem mais uma coisa. A indignação de muita gente tem razão de ser. A Rede Globo é uma empresa multimilionária que abriga interesses diversos. A trilha sonora da minissérie tem se mostrado requintada e favorece uma esfera da MPB que realmente tem espaço reduzido na mídia (ainda bem que não foi selecionado um funk carioca ou um pagodão), mas não traz originalidade para a obra de Glória Perez. A não ser pela música de abertura (que é bem recente), os clássicos da MPB tomaram de conta. tudo bem, é o imbatível feijão-com-arroz que soa bem aos ouvidos da grande audiência. Mas se fosse qualificar a obra como marco de originalidade, o quesito musical estaria de fora. A originalidade da linguagem está restrita ao conteúdo inédito: a história da Amazônia. Talvez não se tenha pensado em gastar mais na área musical. Talvez o objetivo de revelar a história acreana ao país já é suficiente, e não haveria necessidade de se revelar tb novas vozes da região, ou novo repertório. Talvez os talentos regionais não estejam maduros. De uma coisa eu sei. a Rede Globo não é uma ONG em defesa da floresta. O Acre é que é um ótimo produto comercial, e só!

Anônimo disse...

Excepcional. Na medida do que eu esperava. Fiquei encantando com as cenas do cotidiano no seringal. Geovana está perfeita. É uma grande atriz. Sei que o que vem pela frente promete ainda muito mais, principalemnte nas pitadas de humor que Glória Perez sabe criar tão bem.

Anônimo disse...

Queridos acreanos não poderia deixar de participar de tais comentários. Morei fora do Acre oito anos, mas nunca perdi o jeito e as boas maneiras de ser como acreana. Vários amigos que moram no centro oeste do país entraram em contato comigo para saber se tal historia aconteceu no Acre ou se é ficção. Respondi para todos com orgulho, que o povo acreano é mais acreano que brasileiro, portanto, com alegria falei, esse é a verdadeira história de nosso estado. E digo mais, além da história, a maior ansiedade de todos nós está relacionada com a estréia de nossa bela estrela, Brenda Hadad.
Glória não digo parabéns porque vc consegui meche com nosso estado, digo nosso porque vc faz parte dele, mas digo, caminhe sempre assim......

Anônimo disse...

Não sou acreana, mas filha e neta de conterrâneos seus. Panema é, sim, aterrorizante! Parabéns à autora e aos atores que reproduziram tão bem e significativamente esse aspecto da vida de quem vive na floresta, dependendo do uso dos recursos naturais. Sem caça, fica difícil!
Meu pai, que morou em seringal no Acre (hoje, vivemos em Manaus, Amazonas) reconheceu os detalhes do cotidiano na colocação, sem deixar de zoar com meus tios que dançavam juntos - haja vista a falta de mulher. Estão adorando.
Sinto bastante a ausência de maior evidênica da música acreana na missérie, suficientemente rica. Mas também me incomoda bastante a história contada sobre Manaus (Manaós), retratada apenas como um lugar de luxo, riqueza. Claro que o foi, mas não haviam pobres, ou escravos imigrantes, ou índios perdendo suas terras na região? Questão a se pensar.
Continuarei assistindo a minissérie, à espera principalmente pela fase que se passa na década de 70 e 80, com Chico. Por seu papel no conflito, o jornal alternativo O Varadouro será abordado?
Um beijo!

Anônimo disse...

Querida Glória,
você só fez um bem a todos os acreanos e conterraneos. a mini-série está linda, meus filhos, daniela, 10, e davi, 8, ficam disputando lugar na frente da telinha para assistir - e são brasilienses - mas filhos, netos e bisnetos de acreanos. aqui em Porto de galinhas e em Maceió, onde estivemos por uns dias, não perdemos um só capítulo. Obrigado, nosso muito obrigado, mesmo. Um forte abraço, Duda.

Anônimo disse...

Glória
Quando vejo você,rezo pela perda da filha e pewlo ânimo de continuar a escrever maravilhas. Somente acho que
Galvez está mais valorizado que Plácido, mas entendo, para efeito de
público.
Espero um dia seu contato p/ fazer um
roteiro de meu livro: "Manezinho: Crimes e Mistérios" (enviado a senhora e a Globo), uma história regional e real que todos que leêm lembram de novelas e minisséries. Quem sabe um dia...
Abraço, comtinue com esta fibra
Carlos Gustavo Fiorini
Escritor nº 3.595, da UBE
Santa Cruz das Palmeiras - SP