segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

A AGONIA DOS JORNAIS

Nenhum dos quatro jornais diários do Acre circula com mil exemplares. A metade não circula sequer com 500 exemplares. São distribuídos e encalham nas bancas de dois quarteirões do centro de Rio Branco, onde concentram-se as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Lembrei disso ao ler que o jornal diário mais antigo do mundo, o sueco Post Och Inrikes Tidningar, a partir de hoje deixou de ser impresso e será publicado apenas na Internet. O Post Och Inrikes Tidningar, publicação oficial para anúncios governamentais e de falências, era publicado diariamente desde 1645.

A informação que o jornal disponibilizava poderá ser acessada no site do Gabinete de Registos de Empresas Suecas. Contudo, três exemplares do jornal serão impressos e guardados em bibliotecas universitárias.

Há muito tempo que a lógica da comunicação impressa precisa ser repensada. A sociedade, dinâmica como é, exige que seus aportes também mudem.

As editorias de nossos jornais diários não conseguem dar conta desta necessidade, nem acompanham a dinâmica da sociedade para melhor saber como abordar e tratar os seus temas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Altino, cá nas Minas, circula há cinco anos o "Super Notícia", em formato tablóide, 24 páginas, todo colorido. O exemplar custa R$0,25 - isto mesmo, vinte e cinco centavos. Virou uma "febre", muita gente compra, muita gente lê. O conteúdo é bastante superficial ou mera distração, mas o jornalzinho não deixa de ser um meio eficiente de democratizar a informação(o que inclui baratear custos) porque o tal do "Super" realmente chega às mãos do povo. O dono é o deputado federal Vittorio Medioli.

Anônimo disse...

OI
Acredito que a questão seja a velha e conhecidaa a MA DISTRIBUIÇÂO tanto de jornais, como de revistas e livros no Brasil, que ainda pensa de forma provinciana, escrevendo somente para os amigos e não para todos.