segunda-feira, 13 de novembro de 2006

UM APARTE

Moisés Diniz

Meu caro Altino Machado,

Há algum tempo, o doutor Alceu Ranzi me sugeriu que levantássemos o debate sobre os geoglifos na Assembléia Legislativa.

Naquela época, eu tinha levantado muitos temas polêmicos - fuso horário, redução de ar condicionado nas repartições públicas, para instalá-los em hospitais e escolas, indenização para vítimas de estupro, devido a precária iluminação pública nas periferias etc.

Por causa disso fiquei temeroso. Uma bobagem de minha parte. Agora, me dedicarei a esse tema, incluindo a realização da sessão especial na Assembléia Legislativa.

Acho bom a gente ir nominando as instituições e personalidades que participarão da sessão especial.

Além de você, Alceu Ranzi, Mário Lima, veja outras personalidades que devem participar. Você tem acompanhado o tema e até as pesquisas já realizadas.

Quanto às instituições acreanas, deve haver amplitude. Do patrimônio histórico ao movimento indígena, passando por Imac, Ibama, Incra, Ufac e secretarias estaduais afins e correlatas.

Vamos nessa!

Moisés Diniz é deputado estadual. O senador Tião Viana também está ciente da situação dos nossos sítios arqueológico e se dispôs a atuar na defesa do patrimônio. Leila Medeiro, da assessoria da Coordenadoria de Meio Ambiente do Ministério Público do Acre, informa que a procuradora de justiça Patrícia Rego e a promotora Meri Cristina estão comprometidas com a questão dos geoglifos. O MPE está em processo de organização de uma reunião, para este ano ainda, com as instituições envolvidas com a questão, bem como com interessados no tema. A idéia é realizar um evento para debatê-lo e encaminhar alternativas para enfrentá-lo. Sugeri ao MPE que o evento ultrapasse os limites das instituições.

Um comentário:

Anônimo disse...

A respeito da questão de fiscalização dos geoglifos,vale salientar que o estado do Acre,acabou de levar o que pidemis chamar de "rasteira",dentro do IPHAN,a promessa de transformar a pequena sub-regional(que só tem um representante e um carro)em superintendencia,foi boicotada em Brasília.O que restou para o Acre e os demais estados que se encontram na mesma situaçõa foi o que denominaram Representação,entre linhas,superintendencia de segunda classe.E a justificativa é que o Acre não possui Patrimônio Histórico relevante,tais como os que existem em Minas Gerais,Maranhão,etc.Eu pergunto,onde estão nossos representantes que não conseguem se articular em prol da cultura do nosso Estado?Merece destaque a atitude do deputado Moisés Diniz.