quinta-feira, 2 de novembro de 2006

CASINHA

Na rua do Aviário, uma típica casa de madeira do Acre resiste à modernização urbana com sua paisagem amazônica pintada na janela.













"Uma moça se banha à beira da cacimba
Um cachorro vira-lata late no portão
Galinhas ciscam, riscando o terreiro
Moleques vadios colhem mangas no chão

Um menino com terçol, tirando bicho-de-pé...
A mãe atenta lava a louça no jirau...
No "chum" da panela de pressão,
O alimento nosso de cada dia

A casa simples, coberta de palha e zinco,
Guarda memórias, tem alma e coração
Uma máquina fotográfica viajou fundo
No meu passado de emoção"

(Sérgio Souto)

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro visconde dos buritizais.
Ficou muito bom. Uma poesia simples, pr�
uma casinha modesta. � mais um ato de cumplicidade.
Parabens !!!

Anônimo disse...

Linda foto-poesia.