Assim estava Rio Branco, a capital do Acre, no Dia da Amazônia, às 16h10. Enquanto o corpo da pesquisadora portuguesa Vanessa Annabel Schäffer Sequeira era velado, a densa nuvem de fumaça, resultante de queimadas de pastagens e florestas, tomava conta do ambiente.
As imagens de satélite (veja aqui) detectaram hoje, no vizinho estado de Rondônia, 674 focos de queimadas. Em Mato Grosso, 286. Foram 76 os focos no Amazonas. No Acre, foram registrados apenas 37 focos de queimadas.
A vida na região se torna insustentável com a intensidade da devastação criminosa, que derruba a floresta para plantar capim ou soja para alimentar animais como porcos e bois, dentro e fora do país.
Clique sobre a foto para visualisar melhor o cenário funesto.
2 comentários:
A situação é chocante, Altino, seu trabalho é importante. Penso que, ao mesmo tempo que cresce como centro urbano, Rio Branco deve repensar o espaço para as árvores, cada vez mais reduzido. Na nossa infância ainda haviam alguma mangueiras!
Olá,
Pela primeira vez visito o blog.
Escolhi escolhi este post para comentar porque chama a atenção uma notícia que li hj na Folha de São Paulo sobre a diminuição do desmatamento no Brasil.
É o segundo ano consecutivo que o Ministério do Meio Ambiente registra a queda na devastação.
Num levantamento feito pelo Inpe, sobre o qual eu li uns meses atrás, o meu estado, o ES, aparecia em primeiro lugar entre os que mais reduziram o desmatamento...
Sabe o que é mais engraçado? Não tem nada para desmatar aki... O pouco de vegetação nativa que tem está em áreas de proteção ambiental e seria muito esperar que o Governo cedesse as terras para queimadas ou coisas afins...
Embora haja registros de casos em que uma certa empresa de celulose invade apps para plantar eucalipto...
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