Deu na coluna do colega Ancelmo Gois, do jornal O Globo:
A Bolívia de Bush
Da novelista Glória Perez, que nasceu no Acre, sobre esta declaração de Evo Morales de que o Brasil comprou a área da Bolívia em troca de um cavalo:
- A Bolívia saiu ganhando. Não teria mantido sua soberania nem Morales seria presidente se, naqueles idos de 1900, o Bolivian Syndicate tivesse ocupado, inclusive militarmente, a região.
É que....
Glória, que pesquisa a história do Acre para uma minissérie, refere-se ao fato de, em 1901, a Bolívia ter arrendado aquela região para o Bolivian Syndicate.
Era uma multinacional anglo-americana. Por isso, hoje, quem poderia mandar no pedaço é o pessoal do Bush e Tony Blair.
NOTA: Tirei a foto acima na semana passada, durante jantar na casa do desembargador Arquilau Melo, enquanto a escritora Glória Perez e uma equipe da Rede Globo manuseavam documentos originais da história do Acre. Glória Perez tem mestrado em história, mas a história acreana corre em suas veias.
5 comentários:
Altino, à medida que a história se desenrola, vemos que as intenções do Sr. Moralez são bem outras.
Ah! esses políticos! Podem até pôr fogo no mundo desde que isso favoreça suas pretensões.
De qualquer forma, estejamos a postos, como se diz.
Obrigada.
Beijos
Altino / segundo li neste blog, a escritora Glória Peres nasceu no Rio de Janeiro e viveu no Acre até os quinze anos. Ou estou errado?
Prezado Mário Lima, mui digno doutor em economia e professor da PUC de São Paulo: o que consta neste blog é que a Glória Perez foi gerada no Acre, a mãe dela viajou para dar à luz no Rio de Janeiro e voltou com a bebê em seguida. Além disso, a seguinte declaração da Glória:
- Sou acreana de direito e de coração.
Ah! Antes que esqueça: Glória Perez debutou no Clube Rio Branco. Ela me contou na semana passada que a festa dela foi a primeira de uma debutante no Acre. Chic perde, diria a sua contemporânea Marlize Braga, né Mário? Um abraço.
Altino / que a escritora Glória Peres debutou no Acre, com direito a festa no Rio Branco, disso eu sei. Sei também que fazia parte de um grupo muito seleto de senhoritas entre as quais as filhas de Mário Strano e Paulo Ithamar Teixeira, todos membros do poder Judiciário. Não entendi, apenas, por que o tom da resposta. Não pretedni, de qualquer forma, abrir uma discussão. Afinal, qual o problema dela ter nascido no Rio de Janeiro?
Tranquilo, Mário. O pretenso tom formal ao apresentá-lo foi apenas um brincadeira, mas que julguei necessária ao responder seu comentário. Saiba que seus comentários sempre conferem qualidade a este modesto blog. Um forte abraço.
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