sexta-feira, 5 de maio de 2006

QUEM VIR VER, VERÁ

Por Antonio Alves

Tenho passado dias sem dar notícias, n’o espírito da coisa, mas aceitei ser notícia aqui no blog do Altino, para dizer o que estou aprontando, em parceria com Sílvio Margarido e outros colaboradores: Vamos publicar uma espécie de “caderno de questões acreanas”, entrevistando pessoas e organizando informações sobre temas atuais e relevantes.

O primeiro deles está expresso na pergunta: “o que fazer neste verão?”, em que discutimos os problemas da seca, das queimadas, do assoreamento dos rios etc.

O segundo número abordará uma temática mais urbana: formação de periferias, habitação, segurança, coisas assim.

Enquanto isso, vamos tocar nossos blogs, criar nossos filhos, torcer pelo Brasil na Copa e eleger nosso candidato em outubro -se houver outubro, pois do jeito que as coisas estão, nada está garantido.

Com a entrevista que vocês vão assistir, colocada logo aí abaixo, estamos inaugurando um novo tipo de crônica, um bate-papo, usando o recurso da câmera digital do Altino.

Faremos isso uma ou duas vezes por semana. Ou, como diziam os locutores de antigamente, "a qualquer momento, quando um fato extraordinário merecer a nossa atenção”.

Pra quem só conhecia o espírito da coisa, agora, ao vivo e em (pálidas) cores, o coisa.

NOTA: Havia planejado o convite ao Toinho há alguns dias, mas sempre esquecia quando nos encontrávamos. Ontem, porém, quando ele me chamou para colaborar com o "caderno de questões acreanas", aproveitei para formalizar o convite. Ele gostou e hoje, na hora marcada, começamos o trabalho. Mais adiante, vamos publicar o resumo, em vídeo, das entrevistas com os pesquisadores Evandro Ferreira e Foster Brown, ambos da Universidade Federal do Acre. O verão acreano promete ser agitado: fazendeiros, fogo e fumaça, atores e atrizes da Rede Globo, Copa do Mundo, além do tiroteio entre os candidatos ao governo do Acre. O que fazer neste verão? O Toinho abre o debate. Quem vir ver, verá.

8 comentários:

Anônimo disse...

No meu caso, neste verão não vai ter jeito, os meus pulmões já estão saturados de fumaça e já esgotei de trabalhar ser parar, vou tirar férias e viajar. enquanto as queimadas não reduzirem, os melhores meses para saír do Acre são: agosto e setembro. queria ficar e lutar, mas 'a lua me chama eu tenho que ir pra rua'

Anônimo disse...

Gostei dessa entrevista e também da novidade do blog, q a cada dia fica mais abundante em informações e cidadania!

Anônimo disse...

Projetos como esse podem nos ajudar a compreender questões crucias que se demostram em nosso estado, em todos os níveis e cantos, gostei da iniciativa, espero que as pessoas que vão ser entrevistadas sejam de áreas diversas, assim o negócio anda e ouvimos a todos, parabéns pela idéia. E quando precisar de um pouco de poesia, visite-nos, nosso blog de poesia acrena contemporanea estar de braços abertos, somos do PRojeto Identidade que se desenvolve em todo Brasil e acaba de se formar no estado, vejam os link´s, abraços...

Anônimo disse...

A campanha precisa acontecer também nos programas mais populares das rádios, da TV, nas igrejas evangélicas, nos botecos, nas escolas. quem sabe assim, nos próximos anos algumas mentes do povão tenham mudado. para a mudança de mentalidade entre os ricos, sugiro a criação do estereótipo madames defensoras do ar puro. essa campanha seria veiculada nas colunas sociais mostrando exemplos de dondocas que vestem a camisa: "apaguem esse fogo que nos queima". pra finalizar, adesivos nos automóveis com o texto: "quem queima não dorme sem fumaça" ou "este ano as folhas secas vão respirar", talvez melhor mesmo seja "use a criatividade e invente uma frase criativa para acabar com o fogo". (pelo menos eu estou tentando, né?)

Anônimo disse...

Altino vc é um craque! conseguiu a entrevista com o Antonio na hora marcada! A campanha é uma boa iniciativa e a Rede Globo nao deixara' que as queimadas atrapalhem as gravaçoes... business is business. abs nn PS antonio gostei de ver sua cara.

Anônimo disse...

N.N., até eu me assustei em tocar a campanhia, ouvir a voz dele no interfone, subir a escada e encontrá-lo na sala, todo almodafinha, no conforto de uma poltrona estilo presidente. Quando ele quer ninguém segura.

Anônimo disse...

Ouvindo a fala do Toinho, lembrei o fato de que a hegemonia implica formas de consentimento organizado. Afinal, as quantas andam as tramas formulada pela economia e política no Acre...

Anônimo disse...

Fica, então, criada a força-tarefa encarregada de combater o "consentimento organizado".