Fiz a foto no finalzinho da tarde, durante a gravação do vídeo de nova participação do jornalista Antonio Alves, do blog O Espírito da Coisa. De um lado estava a lua e, do outro, o indescritível ocaso do sol.
Bem, a campanha "O que fazer neste verão?" já produziu resultados. O Comitê do Fogo realizou a primeira reunião, no auditório do Ministério Público Estadual (MPE), para começar a definir o que fazer para reduzir danos diante das tradicionais queimadas que ocorrem durante a estiagem na região.
A suspensão definitiva de licença para queimadas está sendo considerada.
- É uma alternativa que temos em mão, mas que ainda precisa ser discutida com cautela por todos os órgãos envolvidos no Comitê do Fogo - disse o diretor do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Edegard de Deus.
Toinho, que é o principal teórico da florestania, espera que faça bom tempo no Acre nos próximos meses. Ele segue tentando entender o que nos leva a tocar fogo na vida durante o verão. Clique na setinha abaixo, que aparece sobre a boca dele, para assistir a mensagem que nos traz.
6 comentários:
Mais uma vez envio meus parabéns ao trabalho seu e do Toinho. Vocês são muito fortes. Muitas saudades. Um grande abraço a todos aí.
Foi um prazer encontrar num blog a força da reportagem.Leitura gostosa.Sorte aí, Altino.
Espero faça bom tempo! Ah espero, sim! nn
Altino, indago sobre o que fazer nesse verão para evitar as queimadas nas fronteiras do Acre - principalmente Boca do Acre (AM), onde há várias fazendas com pastagens e se sabe que grandes empresários do sudeste estão já comprando estes pastos e o que venderam - por ótimos preços - na ganância de ficarem ricos, já se planejam em comprar áreas com matas virgens e botarem fogo para formarem novos pastos e venderem. Assim forma-se o ciclo vicioso mais danoso para a amazônia: os ricaços do sul e sudeste comprando fazendas com pastos e os amazônidas inescrupulosos que as vendem "botando fogo" em tudo que compram...
Duda, você tocou num ponto grave: aquela região conhecida como Ponta do Abunã, na confluência do Acre, Amazonas e Rondônia, está se tornando uma terra sem lei. Tem sido cenário de especulação imobiliária, afluência de aventureiros de toda sorte e crimes ambientais. Como é uma região distante da precária fiscalização dos três estados, a bandidagem tem feito a festa por lá. Tenho enorme vontade de percorrer aquela região, de quem ouviremos falar bastante nos próximos anos. Topa desistir daquela aventura ao Pacífico e percorrê-la comigo? Forte abraço.
Eh foda murar no fim do mundo.
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