sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

MINHA ALDEIA



(Sérgio Souto e Amaral Maia)

Terra da graça, sol da Amazônia
Seio da vida, hosana
Mística flor cristalina
Índia menina.

Pele de mel transparente
Raça de muita fé e paixão
Minha Aldeia.

Rasgando a noite o luar prateia
As águas turvas do rio
Mágica luz dançarina
Planta latina.

Prima do verde selvagem
Irmã de todas as estrelas
Filha de paiquerê todo ser
Minha aldeia.

Ponta da Pátria que Tupã clareia
Ave nativa verdade
Da fruta doce que invade
Os teus quintais.

Serena mata brilhante
Berço de pura semente
Sangue no coração, muito amor
Minha aldeia.

Ipurinã chamou Aquiri
E viu o céu beijar Juruá
Chama da liberdade
Nunca vai se acabar
Em Xapuri cantou Jaçanã
Iara ouviu em Tarauacá
Santa mãe natureza
Nunca vai se acabar.

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