quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

BIODIVERSIDADE

Começou hoje em Cruzeiro do Sul (AC), no extremo-oeste brasileiro, o seminário "Ciência e saber na Amazônia: o valor do conhecimento", onde estão sendo discutidos princípios para proteção, pesquisa e uso dos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade. O evento, que é uma iniciativa da organização não governamental Amazonlink, termina no domingo.

Ele está sendo viabilizado por meio do Projeto Aldeias Vigilantes, em co-organização com o Projeto de Gestão Ambiental Integrado (PGAI), Programa de Proteção à Biodiversidade (PPBIO) e a Procuradoria Geral do Estado.

Como proteger nossos conhecimentos? Quais são as leis que protegem nossos saberes? O que é essa tal de biopirataria? Como a gente faz para denunciar coisas que ocorrem na nossa área que não estejam de nosso acordo? Quem quiser saber sobre nossos conhecimentos deve fazer o quê? Como a gente lida com essa gente? Quem são essas pessoas? Se a gente faz um acordo com esse povo (pesquisadores, empresários, curiosos), quem fica com o quê?

Essas são algumas das perguntas que permeiam reuniões comunitárias em aldeias indígenas, ribeirinhos, seringueiros da Amazônia, mesmo que o foco da reunião não seja a questão da biopirataria. Mais informações estão disponíveis neste blog e no site da Amazonlink. Assista, abaixo, a entrevista com o presidente da organização, Michael F. Schmidlehner.

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