sábado, 3 de setembro de 2005

POR-DO-SOL NO ACRE


Por-do-sol em Rio Branco, às 17h11, sob muita fumaça. Agradeça aos fazendeiros pelo visual sombrio.

3 comentários:

Anônimo disse...

Faz alguns anos, numa solenidade na UFAC, Kalume opondo-se ao discurso ambientalista que começava a ser formulado pelas forças políticas regionais, bradava: "eu quero o progresso. Que venham a fuligem e afumaça e me encham os pumões. Mas eu quero é o progresso". Hojem, pelo que sei, ele mora em Brasilia.

Anônimo disse...

meu caro jornalista, é de cenas como o põr do sol no acre que extraiu sangue de minhas veias para fazer poesia me desligando desta escola florestãnica que surgi aos berros e empurrões. posso lhe dizer com sinceridade que tudo é materia e que as pessoas não dão importancia, se escondem na abstinencia e no exilio preferindo cantar lendas e mitos que passaram ao inves de salvar o que ainda existe. meu caro, percebemos que aos poucos vamos mercantilizando os nossos recursos e vendendo nossos indios, dando lucro e bem estar, tapando os nossos olhos e nos deixando cegos diante do seu por do sol.

um dia passei pela esquina do sesc e observei uma moça se prostituindo, acho que senti o mesmo que o colega sentiu quando viu o por do sou, estamos sobrevivendo em instituições prostituidas e condensadoras que nos transformam em zumbis. peço que lei o poema que fiz a esta moça e procure entender a liga ção com o por do sol.

somos seres destinados a universos kafkiano e a cada dia vivemos pequenos absurdos e nem percebemos em que proicesso estamos no envolvendo. contudo, persisto, o homem é forte e pode constuir fortalezas, artigos e poesias, mostrando o nosso caos e o nosso grau de decadencia.

ainda confio em homens como vc. visite-me, o blog é novo e mal postado, porém é honesto. abraços.

Anônimo disse...

Segundo os homosexuais, essa é a melhor época do ano: quando tudo fica encoberto, abafado, sob um sol cor-de-rosa. Ui, ui, ui...