terça-feira, 24 de maio de 2005

EXISTE PROCON NO ACRE?

Outro dia, na nota Tão Acre, tratei de duas coisas: da conta de luz de minha casa que saltara da média de R$ 200,00 para R$ 910,10 e dos funcionários do Banco do Brasil que não sabem desbloquear senha de internet para acesso de conta.

Após a leitura da nota, a jornalista Lamlid Nóbrega, assessora do senador Sibá Machado, deixou um comentário no qual citou o Procon-Acre. A diretora Silvana Maués não gostou e a jornalista está tendo que se retratar.

Transcrevo o comentário da Lamlid:

“Banc,luz,telefone, "delivery", cara e incrivel como as coisas nao funcionam por aqui. O que eu acho mais engraçado e que nos temos que engolir tudo isso porque nao existe mesmo Procon no Acre. Cara, em Brasilia, por exemplo, o numero do Procon e gratuito, pregado na parede de todo boteco e funciona. Aqui o numero, ninguem sabe, quando a gente descobre, ninguem atende e quando atende nao sabe responder as informaçoes que se quer saber. Agora aquela senhora que e responsavel pelo orgao aqui no Acre, bem que gosta de midia,ah disso ela gosta....”

Eis a retratação que a jornalista enviou hoje ao blog:

Quero registrar neste mesmo espaço, o reconhecimento do equívoco que cometi ao afirmar, dias atrás, que não existe PROCON no Acre.

Na verdade, o órgão existe sim. E a senhora responsável pelo seu bom funcionamento, a Procuradora Silvana Maués, tem um currículo e muita boa vontade em fazer o órgão funcionar.
Este final de semana recebi um e-mail dela me explicando as dificuldades enfrentadas por ela para que o PROCON do Acre funcione e uma enorme lista de coisas que ela tem feito para isso.
Ah! E sobre o meu comentário maldoso com relação a participação dela na mídia, quero reparar gravíssimo erro, informando a vcs, como ela me informou, que suas muitas aparições nos veículos de comunicação se devem ao fato de existirem muitos jornalistas que, diferente de mim, tem outra opinião a seu respeito e dão o espaço que ela precisa para informar a sociedade as ações do órgão.

Concluo apenas, dizendo que torço muito para que os consumidores do Acre tenham seus direitos, de fato, garantidos e não apenas chuva de informações pelos meios de comunicação.

Ah! Quero reparar outro grave equívoco meu: o número do PROCON é 151, e segundo ela, é gratuito.”

Como a retratação da Lamlid tem uma incontida ironia, g
ostaria de saber de mais gente: o Procon existe no Acre?

12 comentários:

ALTINO MACHADO disse...

Lamlid, acho que a discussão poderia começar com o envio do e-mail da diretora Silvana Maués. Assim, todos ficamos sabendo de cara o que o órgão faz e as dificuldades que enfrenta. Cola aqui a mensagem dela, vai!

Anônimo disse...

Essa mesma interrogação, embora não explicitada nesses termos, encontra-se presente no que escreveu o poeta Vicente de Carvalho em “Velho tema”:

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada,
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos

Existe, sim: mas nós não a alcançamos,
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

o Procom é a mesma coisa...

Anônimo disse...

só sei de uma coisa q fiquei sabendo sobre a pessoa q dirige o órgão...no trânsito ela está estressadíssima..numa certa rua, veículos estacionados, um cidadão pediu q ela afastasse o veículo um pouco p q ele retirasse o seu, ela disse q não faria isso. resultado..quando o cidadão , depois de muita luta, connseguiu tirar o veículo, acabou encostando no paralama do seu veículo. E mais engraçado...ela foi numa delegacia e registrou queixa falando um monte de coisas...sei não...e mais ela não foi na delegacia de trânsito não...sei lá...vou dizer mais nada..

Anônimo disse...

Acho que posso contribuir com a discussão usando esse exemplo, dividido em dois links:
http://www2.uol.com.br/pagina20/04032004/via_publica.htm

http://www2.uol.com.br/pagina20/04032004/via_publica.htm
Altino, formate aí pra ficar mais bonitinho. Um abraço!

Anônimo disse...

No Acre, como tudo, o que existe é o FAZ DE CONTA que existe.
A senhora diretora tem suas razões. O reizinho coloca as pessoas para fazerem de conta que o Acre dele existe. Agora, aceita esse papel que quer. Para os bônus da vaidade, os ônus das críticas certeiras.

ESTOU COM A A PRIMEIRA LAMLID E NÃO ABRO.

INVASOR INVOCADO

Anônimo disse...

Não precisa ir muito além do mínimo necessário, a título de informação, basta acessar qualquer orgão de comunicação e verificar o número de atendimentos feitos pelo PROCON (só no ano passado mais de 90 mil) e seus avanços, como a Municipalidade do orgão e serviços inegáveis. Nós, acreanos, que vivemos aqui, principalmente, sabemos que o comentário desta jornalista foi além de infeliz, desinformado e leviano (partiu-se para o lado pessoal). Vamos crescer!!!!

Anônimo disse...

Sim Lamlid cadê a resposta da Diretora do PROCON? Antes de comentar o trabalho é mais profissional que se conheça a pessoa que o desenvolve e o trabalho feito. Confronta. Vem cá, te conheço?

Rosa

Anônimo disse...

Sei não Altino, mas parece que a briga é pessoal. Mulher é bicho ruim mesmo, e quando é competente e boa como a diretora cara, as outras não perdoam....Coisas de mulher...

Anônimo disse...

Acho que o que deve ser levado em conta neste debate é o problema que a jornalista levanta.
Se são mulheres, incompetentes ou não, isso é detalhe.
A jornalista como cidadã tem todo direito de criticar o PROCON ou qualquer outra coisa.
Seria mais digno da diretoria do órgão que ao invés de exigir retratação fosse ver o que está acontecendo de errado e reparar os erros.
O problema do PROCON, que eu concordo que não existe, não é se falam mal ou bem da mulher que o dirige, mas que ele venha a funcionar e garantir os nossos direitos de consumidores.
Tenho dito!

Anônimo disse...

Sinceramente com a estrutura deficitária que ele tem, consegue funcionar MUITO bem. Lamlid acho que é infeliz se fazer comentários sem se ter noção do que realmente acontece. Se você passasse por lá um dia e acompanhasse o trabalho que os funcionários fazem, nunca diria que eles não existem. O triste em algumas figuras da imprensa, é a insistência em se tirar conclusões precipitadas e alardear seu ponto de vista como a mais pura verdade. Sua ignorância ao fazer um comentário sobre algo que vc não tem pleno conhecimento, pode ser prejudicial não só aos funcionários que muitas vezes ficam sem almoçar para atender os consumidores, mas também prejudica a sua imagem que fica desprestigiada, não é a primeira vez que vejo críticas suas sobre coisas que desconhece.

Anônimo disse...

"Coisa feia atacar uma pessoa publicamente sem a menor responsabilidade. Coisa feia ter que voltar atrás no que foi dito deixando claro que esta não é a verdadeira opinião. Coisa feia não mantê-la, por medo de processos.
Atenção povo, tremei! O mal é o que sai da boca do homem (e da mulher também).
Usando uma outra frase feita bem conhecida musicada pela baiana Pitty e que aqui cabe muito bem: "quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra".
Fica esperta garota !

Anônimo disse...

Olhe, essa diretora do Procon pode até ser bem intencionada, mas que gosta de uma mídia, isso é inquestionável.
No sabado último, dia 23 de dezembro, deu uma ordem liminar ilegal e sem fundamentação, tentando impedir a Motorola de vender seus celulares durante todo o período natalino.
Essa decisão foi considerada inconstitucional, e cassada ainda no sábado, na vespera de Natal. Todos os jornais de Rio Branco mostraram a foto da cidadã impedindo a venda dos celulares, na sexta.
Onde é que já se viu, tamanha arbitrariedade?