terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

É PROIBIDO SALTAR DE PONTE NO RIO ACRE


Numa Rio Branco sem opção de lazer, em dia de muito sol e calor, com centenas de pessoas contemplando a beleza da enchente do Rio Acre, um jovem ousou saltar de uma das pontes para mergulho. Foi detido, algemado e conduzido para delegacia sob palavrões por um policial militar. Com a violência acirrada na cidade, a polícia poderia mudar o foco. Donos de jet-skys, por exemplo, podem usar o mesmo rio para manobras de risco para si e quem está próximo.

4 comentários:

  1. Parece um replay. Ano passado presenciei um caso idêntico. Pelo menos 5 policiais prendendo 3 jovens, enquanto os bacanas das lanchas abarrotadas de cerveja faziam suas manobras radicais.
    Em tempo de discussão (pelo menos neste blog) quanto ao preparo dos policiais e da própria eficácia da segurança pública, segundo a proscrição dos governantes: cacetete, prisão, multas e humilhação aos criminosos e contraventores pobres, essa foto consegue dizer muito coisa.

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  2. Se os elementos pulam e caem de cabeça em uma "ripa" submersa ficando inconscientes, ou se mesmo tem fadiga muscular lutando contra a forte correnteza, e assim se afoguem, vários gritariam o descaso das autoridades e sua complacência com o comportamento perigoso.

    A PM mais uma vez de parabéns, neste caso não está reprimindo o cidadão, e sim protegendo-o.

    Em tempo, creio que a jurisdição dos rios seja exclusiva da Capitania dos Portos (salvo engano), não podendo assim culpar a PM por pilotos bêbados ou inconsequentes, apesar de concordar que deveria haver lei seca também por condutores de embarcações, e fiscalização.

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  3. 1. É certo que o trânsito no rio deve ser melhor controlado, independentemente disso caber à Capitania dos Portos ou à polícia local. A atitude de alguns pilotos de barcos e jetskis põe em perigo não só suas vidas mas também as de outras pessoas. Não havendo posto da Marinha por aqui, bem que o Prefeito ou o Governador poderiam destacar uma equipe dos Bombeiros para cuidar da segurança no trecho urbano do Rio Acre.
    2. E visto que mergulhar da ponte é uma diversão da molecada mais afoita, para evitar os perigos maiores, bem que essas secretaras de esportes (também do esado e município) poderiam organizar a brincadeira ao invés de delegarem seu combate aos agentes policiais.
    3. Da forma como está, bem ou mal o policial está cumprindo seu papel de salvar a vida do pobre rapaz da foto, mesmo que tratando-o como o bandido da história...

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  4. Na minha opinião o Roberto Feres situou bem a discussão.
    O dinheiro que sustenta o aparelho de governo sai de um lugar só, do nosso bolso (de alguns mais do que de outros). Aí o pessoal que está no comando decide quanto manda pra PM, para Marinha, quanto manda para secretaria de esporte, para de educação e até pros auxílios paletós da vida.
    A questão realmente não é se o policial se excede ou age com carinho. A questão é que esse infeliz que pula da ponte não tem outra coisa pra fazer num dia de carnaval, ou vão dizer que ele deveria estar na igreja?!?

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