
Estudo divulgado no final da tarde de ontem (6) pelo Instituto Trata Brasil mostra que, diariamente, 5,9 bilhões de litros de esgoto produzido nas 81 maiores cidades do país – que abrigam cerca de 72 milhões de pessoas- , vão direto para a natureza sem nenhum tipo de tratamento, contaminando solo, rios, mananciais e praias, e com efeitos diretos na saúde da população.
O levantamento, realizado anualmente, mostra que de 2003 a 2008 o Brasil conseguiu melhorar em 11,7% a coleta de esgoto nas cidades observadas e 4,6% o tratamento deles. Mesmo com o avanço, o Instituto alerta que o país “não atingirá a universalização dos serviços sem um maior engajamento das prefeituras”. A base de dados utilizada foi extraída do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgado anualmente pelo Ministério das Cidades. O último ano com dados atualizados pelo ministério foi 2008.
O quadro de saneamento das cidades está diretamente ligado aos investimentos que cada município faz no setor. A cidade melhor colada no ranking foi Jundiaí (SP), que passou de quinto lugar em 2009 para a primeira posição este ano, por ter aumentado em 86% os investimentos no setor no período, entre outros motivos. Já a cidade de Franca (SP), que conquistou o primeiro lugar no ranking passado, caiu para a segunda posição, devido a uma redução de investimento de 31%. Porto Velho (RO) aparece na lanterninha do grupo, com 81% de déficit no saneamento. A segunda pior cidade é Duque de Caxias (RJ), com déficit de 80%.
O levantamento também mostra que os maiores avanços ocorreram nas cidades que uniram os esforços públicos a empresas privadas, por meio de parcerias, como é o caso de Ribeirão Preto (SP), pioneira neste tipo de gestão e que passou da 19º posição em 2007 para 6º lugar em 2008. Para que a universalização ao acesso a coleta e tratamento do esgoto seja alcançada até a meta estipulada, em 2027, segundo o Instituto, seria necessário investimento anuais de no mínimo R$ 10 bilhões.
Clique no mapa e veja as 10 melhores e as 10 piores em coleta e tratamento de esgoto

Texto de Cristiane Prizibisczki, repórter de O Eco. Foto de Marcos Vicentti mostra o encontro do canal do Parque da Maternidade com o Rio Acre. Clique aqui para conhecer o estudo do Instituto Trata Brasil.
Pois é saneamento ,eu estou cursando serviço social e precisei fazer um trabalho sobre novas técnologias ,foi onde me deparei com lugares assustadores, esgoto a céu aberto ruas com buracos enormes, onde uma menina aparentemente com 6 ou 7 anos de idade tentava andar com sua bicicleta ,casa construidas em lugares próximo a clateras que correm risco de morte,mais em cada 1.000 metros tinham um sabe tudo ,visitamos o sabe tudo muito bem organizado ,agora pergunto onde falta saneamento basico, asfalto, galeria de água,sera que para o governo as novas t´cnologia é primordial nestes lugares ,não deveria ser tecido aos poucos
ResponderExcluirjoaquim da rosa matos.