sexta-feira, 26 de outubro de 2007

QUANDO EU MORRER

Sérvulo Melo da Costa

Altino,

Leva contigo, para a nossa terra, a poesia do Mário de Andrade. Uma pequena lembrança dos teus dias de Sampa. Vida plena a você. Estamos todos felizes com tudo.

"Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.

Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.

No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.

Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia,
Sereia.

O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...

Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...

As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus".

O engenheiro Sérvulo Melo da Costa é um raro exemplo da estirpe acreana. Desde criança aprendeu a conviver e a competir em São Paulo, a partir de onde consolidou a empresa Moa, especializada em manutenção, que hoje possui filiais no Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Brasília.

4 comentários:

  1. Anônimo12:23 PM

    Bom menino esse menino Sérvulo.
    Boa mãe nossa mãe Cely. Brava mulher, não nega fogo, não entristece por bobagem. É que nem pau de aroeira. Firme.
    Sucesso, Sérvulo.
    Sucesso Cely!


    Leila

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  2. Anônimo8:59 PM

    Esse meu tio é bom!

    David.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Rio, RJ, 13/06/2010.

    Servulo grande amigo!!!
    O conheci em meados de 1980 e trabalhamos juntos até 1984, muitas coisas boas aprendi com vc, e hoje o meu sucesso profissional não pode passar em branco sem que vc saiba que teve uma grande participação mesmo indireta mas muito contribuiu.
    Hoje com o sucesso da MOA seu empreendimento fica á minha admiração!!! parabéns sucesso

    David. P. da Silva Agente Coletinho.

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