segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

CURUMINZIN

Vem meu Curumim
Barranqueiro
Bandoleiro
De las plagas

Lá do deus Tupã

Meu Curuminzin
Varejeiro
Caçador
Aventureiro
Rei Apurinã

Mostra-me
As histórias
Das noites de breu
Dos sacis e mortalhas
Inúteis batalhas
Pra sobreviver
Sabe Deus

Traz pra mim
As cantigas
As cores, os sons
Os penachos,
Tambores e flautas
Os balangandãs, as maracas
O arco e flecha-me

Vamos dançar o mariri
Na boca-da-noite
Vamos tomar cipó
Na beira do rio

Quando nasceu Jan, o filho da arquiteta Dayse e do compositor Sérgio Souto, fui visitá-los e escrevi um poema. Não lembro mais o ano. Zé Carlos e Sérgio trataram de compor a música, que hoje disponibilizo experimentalmente aqui, no formato MP3. Vou tentar me valer da ferramenta para reproduzir o áudio de algumas conversas que possuo. Clique no player abaixo e ouça Curuminzin.

12 comentários:

  1. Anônimo9:02 AM

    Querido Altino,
    Não consegui ouvir a música. Mas a mim me basta, por ora, essa poesia comovente. Beijo.Mara.

    ResponderExcluir
  2. Anônimo9:16 AM

    Gostei do poema, da música e da nova ferramena que me permitiu ouvi-los com som perfeito. Valeu!

    ResponderExcluir
  3. Anônimo9:48 AM

    A composição inspirada do letrista propõe o caminho do músico na composição da melodia. Mas isso não é tão simples, não é um resultado mecânico, como até pode parecer quando pensamos na métrica que estrutura o poema. Mas, tem que haver inspiração no fazer a música. Quem, agora, poderá pensar noutra solução que não a do Sérgio para o poema do Altino? Sempre acho extraordinário esse casamento entre letra e melodia. Esse arranjo, enxuto, parcimonioso na seleção dos instrumentos, é extremamente apropriado para o sentido e conteúdo da letra de forte inspiração regional. Parabéns pelo resultados, Sérgio e Altino. Aliás, obrigado pelo presente.

    ResponderExcluir
  4. Anônimo10:12 AM

    Que Pootah coincidência nobre visconde,estou
    indo esta semana pro estúdio de gravação
    para mexer exatamente nessa musica. Vou
    remixa-la, botar uma voz mais afinada e
    trocar uma palavra do texto, onde antes
    eu cantava bandoleiro, agora será Brasilleno de las plagas lá do deus tupã
    veja se está correto "Brasilleno".
    Tambem fará parte do cd "25 anos" que só será lançado no próximo ano mas, com muitas novidades.

    ResponderExcluir
  5. Anônimo10:20 AM

    Muito boa mudança. O correto é "brasileño". Abração

    ResponderExcluir
  6. Anônimo11:16 AM

    Sérgio: sugestão do Mário Lima:

    - Os bolivianos também usam o termo "brasilero", quando a pronúncia - brassilêro - marca a origem castellana da palavra. Veja se não seria melhor usar essa palavra em vez de brasileño. Ainda, ficaria mais próximo do fonema do original. ab Mário

    ResponderExcluir
  7. Anônimo11:30 AM

    Belíssimo o poema, terna a canção!

    ResponderExcluir
  8. Anônimo12:03 PM

    Ok, voc�s venceram. "brasilero" ser� o
    meu curuminzin Jan. � blogando que a gente se entende...

    ResponderExcluir
  9. Anônimo2:03 PM

    Sérgio / não esqueça a pronúncia - é na base do portunhol - "brassilêro". /

    ResponderExcluir
  10. Anônimo6:36 PM

    Ei, Altino, tu que é multimídia, bota "Nós" aí, um fado que o Sérgio fez com meu poema.

    ResponderExcluir
  11. Anônimo6:46 PM

    Cinquentão aqui manda.

    ResponderExcluir
  12. Anônimo9:01 PM

    Pois é, Altino. Até mesmo por uma questão de respeito.

    ResponderExcluir

Comentários neste blog passam por minha moderação, o que me confere o direito de publicá-los ou não. Textos assinados por mim refletem exclusivamente a minha opinião e não a das instituições para as quais trabalho ou venha a trabalhar. A reprodução do conteúdo é livre, desde que seja preservado o contexto e mencionada a fonte.