quinta-feira, 11 de maio de 2006

O CAVALO EVO MORALES

Esse Evo Morales, de quem Lula encheu tanto a bola, segue sendo o Dom Quixote latino-americano. Já afirmou que não vai indenizar a Petrobrás e que é preciso rever a quem pertence o território acreano. Agora faz um comentário infeliz a respeito da compra pelo Brasil do território do estado do Acre, que era da Bolívia.

- Lamento muito que o Acre foi comprado em troca de um cavalo - disse.

Será que o governador Jorge Viana, que muitos insinuam seja a reencarnação do coronel José Plácido de Castro, o Libertador do Acre, terá que recompor o Exército da Revolução Acreana para garantir a conquista das terras pelos seringueiros?

Em abril de 2002, o historiador e médico boliviano Hernan Messuti Ribeira afirmou, em entrevista ao repórter Josafá Batista, que a Revolução Acreana foi um “assalto”. Leia aqui.

Agora, a ironia de Evo Morales faz lembrar a piada que gostamos de contar, segundo a qual, no departamento boliviano de Pando, na fronteira com o Acre, existe um mausoléu em cuja lápide foi gravada a seguinte mensagem:

- Aqui jazem cinco heróis bolivianos assassinados por um covarde brasileiro.

O Branco, de Belém, fez o seguinte comentário:

"Ué, faltou o fim da piada...

"- Aqui jazem cinco heróis bolivianos assassinados por um covarde brasileiro"

ao que um gaiato emendou: "a tapa..."

Clique aqui para ler as últimas no site do Estadão.

12 comentários:

  1. Anônimo4:25 PM

    2,5 milhões de libras esterlinas, convertidos em Euros, seria algo como 7 milhões de reais: o preço de um garanhão quarto-de-milha

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  2. Anônimo4:34 PM

    entãooooooooo... o boliviano nem está tão por fora assim.

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  3. Anônimo5:07 PM

    chalil costa, vem trabaiá e para de palpitá

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  4. Anônimo8:21 PM

    Na realidade, o tal cavalo entrou nas negociação de outras áreas. Falam que seria a região do Mato Grosso.

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  5. Anônimo9:47 PM

    Isto tudo me faz lembrar de um programa radiofônico matinal, sempre tinha a história do cavalo.

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  6. Anônimo11:39 PM

    Altino, às vezes me pergunto se deliro ou se bebi e me esqueci. Esse constante retrocesso, essas atitudes irresponsáveis, esses discursos infantis ou insanos, sei lá me dão a impressão que estamos sempre patinando na história. Ah! essa América Latina.....

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  7. Anônimo8:30 AM

    Caro Altino, o título dessa matéria em nada se enquadra nos objetivos e na forma como esse blog - por sua vontade - se insere nos debates sobre temas candentes, principalmente, os nacionais. O senhor Evo Moprales é presidente eleito pela vontade soberana do povo da Bolívia. A reação boliviana aos impasses criados pela ação da Petrobrás na Bolívia não constituem uma agressão ao Povo brasileiro. Prefiro aceitar a posição do governo brasileiro que não qualifica esse embrólio como crise entre Bolívia e Brasil. Certamente, a posição de intolerância de setores brasileiros vão empurrando, cada vez mais, os governos brasileiro e o boliviano para um beco sem saída. Há quem ache, no Brasil, que deveriamos assumir uma posição semelhante a assumida pelo governo estadunidense nas relações internacionais e, nessas alturas, colocar tropas nas fronteiras ou coisa semelhante. Mas, se respeito é bom e dele gostamos, devemos respeitar, também, o direito de auto-gestão dos bolivianos.

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  8. Anônimo8:40 AM

    Altino, a Revolução Acreana não acabou! Eles esquecem que agora tem acreanos natos e acreanos apaixonados que se preciso for defendem este rincão de novo com mais garra e amor pela terra que a nós pertencem. Falamos a mesma língua, temos os mesmos sentimentos e a mesma cultura (somos mais brasileiros que em outros Estados). Com Cavalo ou sem cavolo, com dívidas ou sem dívidas, o ACRE é nosso e eles os poderosos que se entendam, que se paguem se acertem, nós o povo é que não temos nada com isso. Meus filhos são acreanos e brasileiros, imagina você se seriam considerados de outra naturalidade e outra nacionalidade! Nem pensar!
    Bom Dia.

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  9. Anônimo9:16 AM

    Mário, se a gente considerar que Jorge Viana faz parte do governo brasileiro, existe uma crise, sim Vejamos o que Viana afirmou:

    - Eu tenho acompanhado com preocupação o desenrolar dessa crise. Para mim já é uma crise entre a Bolívia e o Brasil.

    Quanto ao título, o que me impulsionou foram aqueles versos do Hino Acreano:

    "Mas se audaz estrangeiro algum dia
    Nossos brios de novo ofender
    Lutaremos com a mesma energia
    Sem recuar, sem cair, sem temer
    E ergueremos, então, destas zonas
    Um tal canto vibrante e viril
    Que será como a voz do Amazonas
    Ecoando por todo o Brasil"

    Abraço.

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  10. Anônimo9:39 AM

    Altino. Cabe, quando nos atemos aos fatos, entendermos a posição oficial brasileira. Ou seja, a posição das autoridades da diplomacia e a posição do Presidente: o embróglio é comercial. Para a resolução dessas questões existem caminhos e instituições competentes e delas está se valendo o governo brasileiro. Imagina que, para completar, existem pontos legais não preenchidos na formalização dos contratos da Petrobrás. Pessoalmente, lamento mais essa cunha perversa - porque apoiada em interesses privados e não públicos -operando contra a unidade Latino Americana.

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  11. Anônimo3:26 PM

    Ué, faltou o fim da piada...

    "- Aqui jazem cinco heróis bolivianos assassinados por um covarde brasileiro"

    ao que um gaiato emendou: "a tapa..."

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  12. Anônimo3:26 PM

    En 1903 en Petrópolis (Brasil), ambos países firmaron un tratado por el que se cedía el territorio del Acre a cambio de una compensación económica de dos millones de libras esterlinas y un ferrocarril .

    El dinero recibido de Brasil permitió al liberalismo un importante trabajo de modernización de las principales ciudades, particularmente La Paz. Se comenzaron vías férreas como La Paz-Beni, Viacha-Oruro, Oruro-Cochabamba, Oruro-Potosí y Potosí-Tupiza, un proceso vital de vertebración del territorio occidental.
    El país se adecuó al patrón oro y se crearon nuevos bancos. Comenzó una etapa de bonanza económica apoyada por el auge gomero y estañifero. En el ámbito de la educación se contrató la misión belga presidida por Georges Rouma, que modificó curriculums y modernizó la educación nacional, instalando la primera normal para la formación de maestros. En lo religioso se aceptó la libertad de cultos.

    Fonte: http://www.bolivia.gov.bo/BOLIVIA/paginas/historia6.htm

    Essa é a histotia conhecida por pessoas lucidas e cultas acima de tudo!

    Sonhem a vontade crianças!!!!

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