Menos de 24 horas após a publicação da última nota, recebi mensagens de leitores perguntando-me se não havia novidade para o blog hoje. Respondi que não, mas há: essa borboleta que entrou fagueira pela janela e pousou na lateral direita do notebook. Parece cansada e pelo visto terminará seus breves dias em meu casulo. A vida parece tão breve quanto o seu abrir e fechar de asas. Caso alguém queira a borboleta, poderei enviá-la se a mesma vir a fenecer antes de mim. Farei sorteio.
quinta-feira, 16 de março de 2006
BORBOLETA
Menos de 24 horas após a publicação da última nota, recebi mensagens de leitores perguntando-me se não havia novidade para o blog hoje. Respondi que não, mas há: essa borboleta que entrou fagueira pela janela e pousou na lateral direita do notebook. Parece cansada e pelo visto terminará seus breves dias em meu casulo. A vida parece tão breve quanto o seu abrir e fechar de asas. Caso alguém queira a borboleta, poderei enviá-la se a mesma vir a fenecer antes de mim. Farei sorteio.18 comentários:
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Querido Altino!
ResponderExcluirEla é minha! Quando bati os olhos, parecia que estava escrito nela: SOU DA LAIS !!, portanto, atenda ao ultimo pedido dela ! =)
beijo
primeira candidata? ;)
ResponderExcluirNao nao ! Fui eu !!! rs !
ResponderExcluirOnde há mais vida
ResponderExcluirPesquisadores encontram no Acre
a região de maior biodiversidade
da Amazônia. E, surpresa, o lugar
é habitado pelo homem
Em se tratando de borboletas, os cientistas já registraram 1.620 tipos, mas há indícios de que o número poderá chegar a 2.000. Há ainda cinqüenta espécies de répteis, 300 de aranhas, 140 de sapos e 64 variedades de abelhas.
Uma velha coleção de borboletas do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, intrigava os observadores havia décadas. Reunida por naturalistas que viajaram pela região do Rio Juruá, no Acre, no início do século XX, chamava a atenção pela variedade e por incluir insetos que existiam em vários pontos da Amazônia. Muitos especialistas até duvidavam de sua legitimidade. Um estudo recém-concluído por pesquisadores de cinco universidades brasileiras acaba de provar que não há nada de errado com a coleção de borboletas. Ela não só é autêntica como reflete apenas uma ínfima parte da opulência natural que cerca esse trecho do Juruá. O levantamento, que será publicado no segundo semestre na forma de uma enciclopédia natural, mostra que lá está a região de maior biodiversidade da Amazônia, provavelmente do planeta. Ou seja, lá está a maior concentração de espécies numa mesma área. Ela supera com folga outras regiões de Floresta Amazônica, como Cacaulândia, em Rondônia, Pakitza e Tambopata, no Peru, tidas até agora como campeãs em variedades de seres vivos na Amazônia, que é, por sua vez, a maior extensão de mata para a sobrevivência de espécies animais e vegetais do planeta. No Juruá, foram contadas 616 espécies de aves, pelo menos seis delas raras e outras duas completamente novas para a ciência. Nas outras áreas são pouco mais de 550. Em se tratando de borboletas, os cientistas já registraram 1.620 tipos, mas há indícios de que o número poderá chegar a 2.000. Há ainda cinqüenta espécies de répteis, 300 de aranhas, 140 de sapos e 64 variedades de abelhas.
ResponderExcluirContinue a leitura em
www.escolavesper.com.br/biodiversidade_acre.htm
Altino / antes que ela morra, leve-a para fora deixe que complete seu ciclo onde deveria. Ela foi desviada dali pela sua intromissão em seu habitat. / abs Mário
ResponderExcluirPergunto ao professor Mário Lima: Foi o homem ou a borboleta que surgiu primeiro?
ResponderExcluirFoi um ancestral comum, Altino: a lagarta. (Aliás, tem homens que até hoje rastejam.)
ResponderExcluirNo post do João está citado Cacaulândia em Rondônia. Cacaulânida aparece como um ponto de alta biodiversidade tendo em vista que uma Fazenda no local, propriedade de um Norte Americano, estava aberta para hospedar seus colegas observadores de borboletas. As obervações e anotações passavam a fazer parte das listas oficiais.
ResponderExcluirAlguém consegue identificar cientificamente a linda espécie do Altino?
Mariposa ou Borboleta ?
ResponderExcluirA questão central, caro Altino, não é saber quem seria o primeiro a chegar e, portanto, "dono do lugar". O que poderíamos considerar é que ambos tem experiência de convivência. Ou seja, um não precisava ceder lugar para o outro. Você lembra dos tempos de verão, quando se formavam as praias e ali centenas ou milhares de borboletas marcavam encontro? A destruição das florestas ciliares também acabam com isso. Aquela foto do Rio Acre abandonado pelas matas que mostras vez por outra é a imagem disso.
ResponderExcluirE se ela só quiser conversar um pouco, saber das notícias, matar a curiosidade sobre as novas tecnologias da comunicação, sei lá. Borboleta tem dessas coisas, é um bicho viajado, sensível, que gosta de fazer visitas inesperadas nas casas vizinhas. Acho que não rola uma questão de invasão de habitat viu Mário?
ResponderExcluirÉ Márcia. POde ser que não. É destruição mesmo.
ResponderExcluirTá bom, vc venceu. A borboleta se suicidou na mesa do Altino em protesto contra a destruição de seu habitat. Eu só estava tentando dar uma versão mais poética para o caso. Afinal, a foto é tão bonita.
ResponderExcluirAtenção! A borboleta ou mariposa fugiu de minha casa e não dei nenhum passo para procurá-la. Deixei que cumprisse o seu ciclo.
ResponderExcluirPois é Márcia. Concordo contigo. Depois da nossa troca de notas, fiquei cá pensando: e ao Altino contou, num primeiro momento, apenas a beleza da borboleta. Imagina encontrar sobre o teclado uma flor que voa...
ResponderExcluirVoei, Mário. E olha que nem sou flor.
ResponderExcluirolá Altino tudo bom ?
ResponderExcluirentao eu sou um amante de borboletas e gostaria mto que vc me ajudase a montar uma coleçao de borboletas
como eu sou leigo no assunto nao sei mto bem por onde começar vc sendo uma pessoa que tem facilidade em se relacionar com outras pessoas da alta sociedade seria mto bom contar com sua ajuda
gostaria mto que vc me escrevesse desde já mto grato
Ranieri
kamaleao_rl@yahoo.com.br