terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Médico incompetente


Na manhã desta segunda-feira (16), minha prima Maria e eu tivemos que apartar briga dos cinco cães pinscher dela contra o meu pastor branco.

Durante a peleja, na correria, o pastor topou com a perna dela, do lado externo, um pouco abaixo do joelho. Logo a perna ficou inchada e minha prima foi levada à UPA do bairro Tucumã.

Foi atendida pelo médico Elisson Teixeira. “Acho que não fraturou”, disse o sujeito ao descartar a necessidade de raio-x. E limitou-se a receitar o anti-inflamatório Piroxican e o analgésico Dipirona.

Como minha prima passou a noite em claro, sentindo dores e a perna amanheceu mais inchada, providenciei para que fosse ao Pronto Socorro.

Maria foi atendida por outro médico, a quem teve que pedir para ser levada ao raio-x. Foi constatada fratura grave e será submetida a cirurgia logo mais.

NEGLIGÊNCIA - atualização às 21h30

"Altino, meu nome é Nilce Gastino. Estava caminhando para o trabalho, tropecei e caí por cima da minha mão. No outro dia estava com muitas dores e fui à UPA do Tucumã. Lá, fui atendida pelo médico de sua postagem, Elisson Teixeira. O mesmo não pediu radiografia e passou um anti-inflamatório. Continuei sentindo muitas dores e voltei à UPA. Lá, fui atendida por outra médica, que pediu uma radiografia e diagnosticou que estou com uma fratura no pulso e me encaminhou para a Fundação Hospitalar. Resumindo: por causa da negligência do médico Elisson Teixeira, terei que passar por uma cirurgia. Seria simples, caso ele tivesse diagnosticado corretamente. Peço para você ir adiante com o caso de sua prima porque deve haver outros casos similares ou piores. Caso precise, estou com a radiografia e a receita prescrita.

TRISTE REALIDADE - atualização às 8h39 de quarta-feira (18)

Existem 13 pacientes à frente de minha prima esperando cirurgia. Ela foi informada nesta manhã que o atendimento se limita a um paciente a cada semana. Portanto, caso dê tudo certo, minha prima, cuja perna esquerda foi apenas imobilizada por pinos, permanecerá ao menos 98 dias esperando para ser atendida na Clínica Cirúrgica B do Pronto Socorro de Rio Branco. Triste realidade que já relatei ao secretário estadual de Saúde, Armando Leite, que desde ontem se sensibilizou com a situação do atendimento da paciente e prometeu providências.

TRAUMA - atualização às 11h14 de quarta-feira (18)
Um médico informou ao secretário de Saúde Armando Leite que a cirurgia somente pode ser realizada após a devida fixação. Que não é possível realizar a cirurgia sem antes fixar. Seguem esse protocolo para ter mais segurança. Eles fixam e aguardam estabilizar a fratura para operar. Existe uma portaria do trauma do Ministério da Saúde que fala em fixação provisória para depois tratamento definitivo. A reunião de agendamento está marcada para hoje, às 18 horas. A demora da "devida fixação" varia de acordo com cada paciente.

6 comentários:

Odele Souza disse...

Caramba, como não se indignar diante de tamanha incompetência e irresponsabilidade?? É pro causa desse tipo de atendimento médico que muitas pessoas ficam com sequelas graves e irreversíveis.

Unknown disse...

Altino, meu nome é Nilce Gastino. Estava caminhando para o trabalho, tropecei e caí por cima da minha mão. No outro dia estava com muitas dores e fui à UPA do Tucumã. Lá, fui atendida pelo m’dico de sua postagem, Elisson Teixeira. O mesmo não pediu radiografia e passou um anti-inflamatório. Continuei sentindo muitas dores e voltei à UPA. Lá, fui atendida por outra médica, que pediu uma radiografia e diagnosticou que estou com uma fratura no pulso e me encaminhou para a Fundação Hospitalar. Resumindo: por causa da negligência do médico Elisson Teixeira, terei que passar por uma cirurgia. Seria simples, caso ele tivesse diagnosticado corretamente. Peço para você ir adiante com o caso de sua prima porque deve haver outros casos similares ou piores. Caso precise, estou com a radiografia e a receita prescrita.

Dallas disse...

Isso é porque o governador é médico, imagina se não fosse?! Ele deveria dar mais atenção à saúde, pois quem sabe um dia, pouco provável, ele tenha que voltar a clinicar nesse caos que ele mesmo criou.

Unknown disse...

"Saúde de primeiro mundo"...
Essa "nova" elite é cruel...

Willian Brasil disse...

Meu irmão está há mais de 4 meses com gesso no braço. Semana passada, segunda-feira de carnaval, ele retornou ao médico que lhe mandou que retirasse o gesso...mas em casa já que o pronto socorro não dispunha de serra. Além disso descobriu-se que o braço ainda estava quebrado, e ficou por isso.

Alberto Bardawil Neto disse...

Altino, certamente esse profissional deveria ser afastado para uma reciclagem e posterior avalição. Pelo visto não possui qualidade necessária para atender nossa população, competência e dedicação. Escolha uma, já ajuda.