sábado, 8 de março de 2014

Toma

O quilo de tomate em Rio Branco passou a custar R$ 5,79 depois que aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a transportar gratuitamente produtos hortifrutigranjeiros de Rondônia para o Acre por causa da cheia do Rio Madeira que inundou trechos da BR-364. Foto: Iara Jaccoud Machado, no supermercado Araújo.
Atualização às 10h45 de domingo (9)

Mais casos de suposto crime contra a economia popular, em Rio Branco, por conta do isolamento do Acre em decorrência da cheia do Rio Madeira que resultou no fechamento da BR-364.

A dúzia de ovos vermelhos subiu de R$ 3,68 para R$ 5,90 - a do branco passou de R$ 2,65 para R$ 4,79. Batata, que custava R$ 1,98, agora é vendida por R$ 3,39 o quilo. O óleo subiu de R$ 2,65 para R$ 3,25. O pacote de 5 kg quilo de arroz custa agora R$ 13,53, sendo que o preço era de R$ 10,98. E por aí vai.

Saltitantes com a situação, os empresários e comerciantes só não conseguem conter a bajulação ao governo por conta do uso de aviões da FAB no transporte gratuito de produtos hortifrutigranjeiros de Porto Velho para Rio Branco. Reconheça-se que o governo estadual fez a parte dele ao solicitar apoio da FAB, mas alguém tem que tomar providências para conter a fúria comercial.

9 comentários:

joaomaci disse...

Por isso o Altino é tão odiado. Enquanto a maioria esmagadora da imprensa segue noticiando a "esplendorosa eficiência" do governo do Acre para "evitar o desabastecimento", ele é o único que aponta para o que realmente está ocorrendo em razão desta parceria siamesa entre governo e empresariado neste momento. Especificamente sobre a relação com o vendedor do tomate da foto, houve um momento, desde as dificuldades com a BR-364, em que o órgão oficial de comunicação do governo se pronunciava quanto a estimativa de suprimento disponível, utilizando as declarações da rede de supermercados.
Chamou a atenção uma notícia sobre uma grande mobilização de autoridades (deputados e diversas instituições do Estado) dizendo que apurariam os culpados pela interdição da BR-364 e quando os achassem, seria movida uma ação civil pública "para ressarcir os prejuízos dos empresários locais". Deste jeito? E o meu prejuízo, quem vai me ajudar a repor?
Como dizia meu avô: esse pessoal não dá ponto sem nó!

Nicacio disse...


Oi Altino, ao ler o seu comentário sobre o preço do tomate, fiquei encucado em concordar contigo de que havia exploração desnecessária de preço, mas olha o que pesquei na coluna do Ancelmo Gois de ontem no "O globo"

O vilão voltou

Não está nas alturas como no semestre passado, mas o preço do tomate voltou a subir.
Na rede Hortifrúti, por exemplo, o quilo do fruto está saindo por R$ 7,99.

Abraços
Nicacio

Beneditino disse...

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/uso-inusitado-de-avioes-da-forca-aerea-no-acre-deixa-militares-descontentes/

joaomaci disse...

Altino, R$ 13,53 é o preço do pacote com 5Kg de arroz.

Juarez Nogueira disse...

Em MG, você compra o tomate longa vida até por R$1,99 o quilo; o preço do tomate italiano varia e custa um pouco mais; o pomodoro grape, este sim, pode custar acima de R$4,00 o quilo. Na cotação das commodities, o preço varia, confiram:
http://www.agrolink.com.br/cotacoes/hortalicas/tomate
A cesta básica teve aumento real em torno de 10% (isto, segundo os cálculos oficiais), mas quem vai ao mercado toda semana sabe no bolso que o aumento nos últimos 10 anos só corrói o poder aquisitivo do trabalhador. Bye, bye Real. País rico é país sem pobreza! A inflação voltou!

Juarez Nogueira disse...

Em MG, você compra o tomate longa vida até por R$1,99 o quilo; o preço do tomate italiano varia e custa um pouco mais; o pomodoro grape ou o cereja, este sim, custa acima de R$4,00 o quilo. Na cotação das commodities, o preço varia bastante, confiram:
http://www.agrolink.com.br/cotacoes/hortalicas/tomate
No interior de São Paulo, tomate virou comida de gado:
http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/01/produtores-de-ribeirao-branco-descartam-toneladas-de-tomate.html
Oh!, seriam os tomates os vilões da história? Fácil: não os comam. Não se tem notícia de alguém que morreu por não comê-los. A cesta básica, esta sim, teve aumento real em torno de 10% (isto, segundo os cálculos oficiais). Mas quem vai ao mercado toda semana sofre no bolso que o aumento dos produtos nos últimos 10 anos só corrói o poder de compra. Bye, bye Real. País rico é país sem pobreza! O fato é que a inflação voltou e, somada a ausência de infra com os desígnios de S.Pedro...!

Juarez Nogueira disse...

Em MG, você compra o tomate longa vida até por R$1,99 o quilo; o preço do tomate italiano varia e custa um pouco mais; o pomodoro grape ou o cereja, este sim, custa acima de R$4,00 o quilo. Na cotação das commodities, o preço varia bastante, confiram:
http://www.agrolink.com.br/cotacoes/hortalicas/tomate
No interior de São Paulo, tomate virou comida de gado:
http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/01/produtores-de-ribeirao-branco-descartam-toneladas-de-tomate.html
Oh!, seriam os tomates os vilões da história? Fácil: não os comam. Não se tem notícia de alguém que morreu por não comê-los. A cesta básica, esta sim, teve aumento real em torno de 10% (isto, segundo os cálculos oficiais). Mas quem vai ao mercado toda semana sofre no bolso que o aumento dos produtos nos últimos 10 anos só corrói o poder de compra. Bye, bye Real. País rico é país sem pobreza! O fato é que a inflação voltou e, somada a ausência de infra com os desígnios de S.Pedro...!

lingualingua.blogspot.com disse...

No Rio de Janeiro, o quilo do tomate custa R$ 5,69;

um dúzia de ovo, 3,98;

um quilo de batata custa 3,99.

A diferença não é grande.

Amanda disse...

Aldo, sou carioca, mas vivo no Acre há algum tempo. O ponto é que há muito tempo que Rio de Janeiro não serve de parâmetro para comparação de preços...