sábado, 9 de fevereiro de 2013

DELEGADOS REPUDIAM "SENHOR DELIVERY"

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (ADEPOL-AC) vem a público manifestar com veemência seu repúdio às manifestações proferidas pelo “Senhor Delivery” contra o Delegado de Polícia Civil que comandou e conduziu as investigações da Operação Delivery, a qual desmembrou uma rede de exploração sexual e prostituição do Acre, tipo de crime que horroriza a sociedade acriana.

Os Delegados de Polícia do Estado do Acre, no âmbito de suas atribuições e competências, agem de forma correta e dentro dos preceitos legais e princípios de moralidade, respeito e ética, executando suas missões de acordo com os padrões rígidos de investigação e se utilizando dos procedimentos adequados fixados e estabelecidos na legislação brasileira.  Além de tudo, a Polícia é fiscalizada pelo Ministério Público para se manter dentro das regras legais e evitar eventuais abusos por parte destas autoridades.

Ademais, os Delegados agem de forma impessoal, desconsiderando qualquer qualidade específica da pessoa investigada, seja sua raça, cor, credo, profissão e condição social, trazendo, assim, maior transparência, credibilidade, imparcialidade, objetividade e respeito à corporação.

A ADEPOL-AC repudia as manifestações ofensivas compostas de desqualificações morais, palavras de baixo calão, insinuações imorais, desrespeitosas e antiéticas proferidas, em anonimato, contra um de seus membros, o qual comandou e conduziu a Operação Delivery, eis que ofendem a honra pessoal e profissional daqueles que compõem esta digna categoria.

Infelizmente, as pessoas investigadas pela Polícia Civil, principalmente aquelas que detêm certas condições financeiras, patrimoniais e políticas, quando envolvidas em crimes de grande repercussão social, como tentativa de defesa, têm o costume de buscar os meios de comunicação para desmoralizar as instituições públicas e seus membros, realizando ataques pessoais aos profissionais que batalham pela manutenção da Justiça e da Ordem Pública, o que é desarrazoado e inconcebível.

As instituições públicas, por mais burocrátcas que possam parecer, são essenciais para a continuidade e manutenção do Estado Democrático de Direito, conservando a moral e a devida conduta social.

No caso em tela, a Polícia Civil do Estado do Acre, capitaneada por seus Delegados de Polícia, agem de maneira repressiva, imediata e severa contra pessoas que se desvirtuam da senda do bem, da honestidade e do respeito à coletividade.

A ADEPOL-AC e seus Delegados de Polícia têm a certeza e a tranquilidade de que os trabalhos jurisdicionais e policiais até então realizados, inclusive da Operação Delivery, foram executados de acordo com os trâmites legais e procedimentos autorizados pela legislação nacional.

Por fim, a mesma Carta que dá liberdade de expressão e livre manifestação do pensamento também proíbe o anonimato, justamente para que aqueles que, com sua livre manifestação, também arquem com as consequências de seus atos.

O dito “Sr. Delivery”, ao se manifestar de forma tão odiosa e vulgar contra o Delegado de Polícia Civil que comandou e conduziu as investigações da Operação delivery, cometeu novos crimes que serão objeto de apuração pelas autoridades policiais e pelo Poder Judiciário, pois ninguém – independentemente de sua condição social, status ou profissão – está acima da Lei deste País ordeiro e pacífico.

A ADEPOL-AC e os Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre, de forma uníssona, repelem a prática das ações criminosas e não medirão esforços para que o “Sr. Delivery”, tão logo possível, responda civil e criminalmente por suas infundadas, vis e ilícitas declarações ofensivas à dignidade, honra, moral e imagem, não só do Delegado de Polícia citado, mas dirigida contra toda a digna classe profissional que merece respaldo social.

Denise Pinho de Assis Pereira
Presidente da ADEPOL/AC

2 comentários:

Gabriel disse...

Sinceramente! Com a violência que estamos metidos, onde não se pode mais nem sair de casa, assaltos ocorrendo diarimante, e a polícia civil atrás de prender pessoas que saem com garotas de programas. Há, me ajuda aí! Pessoas que fazem sexo consciente, de livre e expontânea vontade. Se ao menos fosse algo feito forçado ou por forte assédio, mas não, tudo é feito consensual. Com tantos crimes muito mais graves ocorrendo a rodo e sem solução ou prevenção e a polícia preocupada com garotas de programas!!!! Há, vão catar latas, meu!!! Se não estivéssemos vivendo a carnifina de crimes no acre, até seria razoável essa operação. Mas do jeito que tá, melhor seria se preocupar com os crimes onde uma das partes não quer, que são os assaltos, roubos a residência, que tá uma epidemia.

gualter disse...

O Naciso Mendes deve estar morrendo de "medo" do delegado, hi hi hi...