domingo, 20 de janeiro de 2013

POP SHOW

O governador Tião Viana cancelou o "Carnaval Popular" de Rio Branco, mas esqueceu de avisar que a empresa Pop Show Eventos promoverá o evento no estacionamento do estádio Arena da Floresta.

Serão cinco noites com trio elétrico, seis bandas e um baile infantil, além de "esquenta", nos dias 27 janeiro e 3 de fevereiro. Preço por noite: R$ 5 (estudante) e R$ 10 (inteiro).


A esperteza em jogo não tem nada a ver com o nosso Senhor Jesus Cristo, ao contrário do que alguns fanáticos tentaram fazer alguns acreditarem quando o governo anunciou o que seria o cancelamento do "carnaval popular" de Rio Branco.

Moral da lambança: quem sempre ganhou dinheiro com o evento promovido com dinheiro público vai continuar ganhando mais dinheiro em espaço público.


E a licitação? Teve até ata do pregão nº 1361/2012:

"Às quatorze horas e trinta minutos do dia onze de janeiro do ano de dois mil e treze, na
cidade de Rio Branco Estado do Acre, na sala de reunião de sua sede, situada na Rua do Aviário, nº 927 – Bairro Aviário, reuniu-se o Senhor, Mário Cézar dos Santos Pinto, Pregoeira do Estado e sua respectiva equipe de apoio, Marise Mendonça de Souza e Inaldo Vilela dos Santos Junior, designados pelo Decreto Nº 3.642, de 30/03/2012, publicado no Diário Oficial do Estado Nº 10.769 - Ano XLV, de 02/04/2012 e ainda a Senhora Márcia de Oliveira Casas Watinou representante da SETUL, para os trabalhos de credenciamento, recebimento e abertura dos envelopes referente ao PREGÃO PRESENCIAL N 1361/2012 - (Comissão Especial de Licitação 01 – CEL 01), cujo
objeto da licitação Contratação de empresa promotora de eventos, para a realização do Carnaval 2013, no município de Rio Branco Acre, solicitado através do OF/GAB/SETUL/Nº 909/2012. Esta licitação teve a seguinte publicidade: 1) Aviso de Licitação, publicado no Diário Oficial do Estado Nº 10.955, de 28/12/2012, no Jornal A Gazeta, de 28/12/2012"

Um comentário:

vccosta disse...

Acho antiético uma empresa privada utilizar um espaço público para ganhar dinheiro às custas de uma festa pública. Pode até ter Lei que justifique, mas acho antiético, imoral, uma vergonha.