A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu na manhã desta quinta-feira (8) manter a prisão de Jardel de Lima Nogueira e Francinei de Oliveira Contreira. Ambos foram presos pela Operação Delivery acusados pelo Ministério Público do Acre de formar uma rede de prostituição em Rio Branco, incluindo a exploração sexual de menores.
O processo foi relatado pelo desembargador Francisco Djalma, o mesmo que concedeu liberdade aos pecuaristas Assuero Doca Veronez e Adálio Cordeiro, acusados pelo MPE como os principais usuários da rede de exploração sexual de adolescentes.
Por dois votos a um, vencido o relator, a Câmara Criminal decidiu negar a soltura de Jardel Nogueira e Francinei Contreira.
Francisco Djalma votou pela liberdade deles, mas os desembargadores Pedro Ranzi e Denise Bonfim divergiram. Então, por maioria, eles permanecem presos.
Na próxima semana serão julgados os habeas corpus dos pecuaristas Assuero Veronez e Adálio Cordeiro, que obtiveram liberdade a partir de decisão do desembargador Francisco Djalma.
- Caso permaneça esse entendimento da Câmara Criminal em relação a Jardel e Francinei, os dois pecuaristas podem ser presos novamente - analisa um advogado consultado pelo blog.
Um comentário:
Essa operação não vai dar em nada!
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