domingo, 2 de setembro de 2012

BR-364 DESMORONA NO ACRE

Que Dilma chute canelas



O governador do Acre, Tião Viana, e os senadores Aníbal Diniz e Jorge Viana serão recebidos na terça-feira (4), no Palácio do Planalto, em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff.


Embora o governo estadual tenha anunciado que a pauta do encontro seja os avanços do Acre com apoio do governo federal, tenho certeza que a presidente não convocou o trio petista para elogiá-lo pela qualidade das obras da BR-364.


Veja o que a presidente declarou no Blog do Planalto em 20 de março deste ano sobre a estrada que já custou mais de R$ 1 bilhão:

- As construtoras são obrigadas por lei a entregar as obras com a qualidade especificada no contrato. Quando o trabalho é mal executado as empresas são obrigadas a corrigir as falhas, como ocorreu, por exemplo, com a BR-174 (Roraima), com a BR-101 (Nordeste), e agora com a BR-364 (Acre), que está sendo refeita. Para evitar a ocorrência desses problemas, o DNIT está intensificando a fiscalização. O órgão está sendo mais rigoroso quanto à notificação das empresas, que podem ser multadas e serem declaradas inidôneas, o que impede que venham a firmar novos contratos com a administração federal.


O líder indígena Joaquim Tashka Yawanawa publicou neste domingo, no Facebook, sete fotos da BR-364. Ele percorreu a rodovia no trecho de Rio Branco a Tarauacá.


- É incrível como o asfalto papelim que fizeram está desmoronando todo. Tirei as fotos hoje. Caso não acredite, faça como eu: viaje de carro de Rio Branco até Tarauacá - recomentou Tashka Yawanawa ao blog.


A reunião dos três políticos do Acre com a presidente também tem a ver com o que escreveu o colunista Ilimar Franco, do Globo:

- Mesmo com o apoio do novo presidente do STJ, Félix Fischer, Sérgio Kukina não deve ser nomeado para a vaga do Ministério Público no STJ. No Planalto, ele é considerado tucano. A tendência da presidente Dilma é pela nomeação do procurador Sammy Barbosa, que tem o apoio do vice do STJ, Gilson Dipp, do governador Tião Viana (AC) e do senador Jorge Viana (PT-AC).


Depois daquele bilhete - "Porque (sic) os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso sobre o Código Florestal e eu não sei de nada?" -, em que a presidente perguntava a Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), quem duvida que o senador Jorge Viana não vai se explicar, além daquela tuitada sobre a polêmica?

- Nem tudo que se vota no Congresso é por ordem ou acordo do governo. Votação da Medida Provisória é prerrogativa do Congresso. Evitou-se um desastre - escreveu Viana.
 



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