sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

DONO DA BOATE FACEBOOK EM ENTREVISTA

“Podem curtir e cutucar, mas evitem minha namorada”



Nesta sexta-feira (20), em Epitaciolândia, município do Acre com pouco mais de 15 mil habitantes, a 235 quilômetros da capital Rio Branco, é feriado por causa da festa de São Sebastião, o padroeiro da cidade.

Mas a data será marcada mesmo é pela inauguração da boate Facebook, na avenida Santos Dumont. Ela foi idealizada por Humbert Camacho, 30, que é dono de outra boate, Insomnio, em Cobija, capital do departamento boliviano de Pando.

Epitaciolândia e Cobija estão separadas pelas águas do Rio Acre, mas conectadas por uma ponte de 50 metros.

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8 comentários:

XBOX LIVE Acre disse...

Se continuarmos dando mídia a esse empreendimento, provavelmente ele sera obrigado a mudar a boite de nome... por força do INPI.

Igor Diore disse...

Sou um acriano meio de longe de Epitaciolândia.
Então, tirando uma dúvida. As duas cidades, Epitaciolândia e Cobija, estão, na realidade, localizadas do lado direito do rio Acre?

grato

José Porfiro

ALTINO MACHADO disse...

Na verdade Epitaciolandia está separada de Cobija por um igarapé. Mas explicar isso tudo é realmente complicado. A geografia caprichou ali. De Epitaciolândia pra Brasileia a gente atravessa o Rio Acre, de Brasiléia pra Cibija idem, mas de Cobija pra Epitaciolândia é um igarapé. Entender a Sibéria é mais fácil , Porfíro. Abs

Janu Schwab disse...

Sou meio rabugento. Não vejo mérito nenhum na coisa. Eu queria que ele tivesse inventado uma rede social local que tirasse a liderança e o sono do Mark Zuckerberg. Aí sim valeria ter os olhos do mundo para the Amazonian state of Acre, close to Bolivia.

Mas ele só se aproveitou do sucesso da ideia alheia para ganhar uns bons diñeros. Tivesse a boate outro nome, o rapaz não estaria aí. Ou seja, o viés da matéria do Guardian não é o empreendedorismo do patrício, mas a amplitude da marca Facebook - chegando até aos lugares mais inóspitos do planeta (isso do ponto de vista dos britânicos, claro).

E o que parece criatividade, não passa daquele oportunismo maroto tipicamente brasileiro que faz do caráter tupiniquim um dos mais flexíveis do mundo. E, claro, do atestado - dado por acreanos, vejam só - de que o Acre é tão longe e isolado que lei de direito autoral nenhuma chega.

Altemar disse...

Her Schwab ("mürrisch mitte" ou "meio rabugento"),

Sugiro que assistas antes de ir ao próximo culto do reverendo Zuckerberg. Assista por favor - bitte -
O sr. escreve bem e pode ir muito longe.

http://www.youtube.com/watch?v=ObbiBeXevkE


nur zuschauen und denken, wir danken Ihnen

Janu Schwab disse...

Altemar, já conhecia a história desse rapaz que processou o Facebook - bem interessante, diga-se de pronto - e acredito que ele tem toda a razão em fazê-lo, uma vez que a política de privacidade da Facebook Inc. não dizia claramente nada a respeito a venda de dados coletados sem prévia autorização.

Mas, convenhamos aqui, você, eles todos e eu, em se tratando de empreendedorismo, que pôs o senhor Zuckerberg tem seu mérito. Um nerd/geek, que apoiado pelas diretrizes comerciais e mercadológicas de seu país (melhores que a do nosso), fez dinheiro com a fusão de uma série de mecanismos que já existiam espalhados pela internet em um conceito que você, eles e eu, de uma forma ou de outra, tiramos proveito.

Embora facilidades mil tenham aparecido com a vida mobile e eu faça disso a base para parte do meu trabalho, prefiro a vida offline mesmo. Eu não cultuo o Zuckerberg, entre ele e gente como Max Scherems, o jovem do processo citado, fico com o segundo.

Mas comparar o alemão com o nosso conterrâneo da boate é um pouco forçado. Se estamos falando de direitos, sejam individuais ou empresariais, que eles sejam iguais, pois envolvem a mesma coisa: pessoas.

Maria disse...

Janu, é complicado explicar decência num país em que a grande maioria relativiza tudo. Gosto muito de ler o que você escreve. Um abraço.

Altemar disse...

Concordo com a Maria.