segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CRISE HUMANITÁRIA NO ACRE

LUCIANO MARTINS COSTA E ALTINO MACHADO
Direto de Brasiléia (AC)


Unflor completou dois anos de idade na semana passada, ganhou uma festa com bolo e presentes, mas ninguém sabe onde e em que condições ela vai viver seus próximos dias.

Unflor é uma das quinze crianças que vivem ao redor da praça central de Brasiléia (AC), na fronteira do Brasil com a Bolívia, entre os mais de 700 refugiados haitianos.

Unflor é uma das protagonistas de um drama que tem tudo para se transformar rapidamente em uma crise humanitária internacional.

Unflor na verdade pode ser chamada de Enfleur ou Emflor, de acordo com o sotaque do interlocutor.

Conforme observa Damião Borges, funcionário da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do governo do Acre e principal responsável pela rede de apoio que se criou por iniciativa de moradores de Brasiléia, os haitianos são pessoas adaptáveis, extremamente resistentes, curiosas e dedicadas ao trabalho, mas têm alguma dificuldade com a disciplina.

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5 comentários:

@MarcelFla disse...

Parece que falta vontade... É uma crise, tem que ser tratada de tal forma, com seriedade e compromisso, não se pode simplesmente deixar essas pessoas ao léu.

Andreia Oliver disse...

Nós seres Humanos estamos pedindo SOCORRO!
Sejamos Haitianos, Brasileiros, Americanos... Estamos todos pobres de coração de compaixão e de amor próprio, amor pelo ser! Cabem a todos nós habitantes desta esfera terrestre ajudarmos aos mais necessitados, vindos de qualquer lugar deste gigantesco universo.
Levemos em consideração que está situação logo ocorrerá com todos, pois este é o caminho desta Humanidade sem escrúpulos que só enxerga a ganancia de alimentar o seu próprio estomago. Cadê as nossas celebridades que dizem ajudar ao próximo? Que tal se cada uma destas pessoas que estão na mídia diária doarem apenas 30% do seu salario do mês de Janeiro de 2012 para que possamos montar um centro de ajuda onde cada um desses seres humanos possa ser direcionado a empresas onde a mão de obra está em falta, pode ser também para Sinop como nos alertou a Ticiane, ou para qualquer outro local onde possa ser utilizada a inteligência e a força destes seres tão calejados pela fúria do nosso egoísmo.

Janu Schwab disse...

Quero muito entender porque o Governo Federal ainda não tomou a frente da questão. Desse jeito, de que adianta liderar tropas da ONU no Haiti? O problema de lá já tá refletindo aqui. Vão protelar até a poeira subir e a coisa virar confusão? Eu, hein!

Roberto Feres disse...

Indiciplinados???
Alguma coisa temos em comum com os haitianos...

Fátima Almeida disse...

Pelo menos o Brasil não é a Espanha, nem Brasileia a periferia de Barcelona. Viram "Biutiful" aquele filme com Javier Bardem? Sobre a situação dos imigrantes na Espanha?