A democracia está de luto no Estado
A quem interessar possa: exponho livremente e me responsabilizo por minhas eventuais opiniões aqui ou em qualquer outro veículo.
A quem interessar possa: exponho livremente e me responsabilizo por minhas eventuais opiniões aqui ou em qualquer outro veículo.
Não opino apenas para bajular circunstancialmente, por exemplo, Jorge Viana, Tião Viana, o PT, ou qualquer outro passageiro do poder.
Conheço uma cambada que bajula e ainda pergunta aos poderosos de plantão do Acre: "Viu o que escrevi em sua defesa em tal lugar?" Não me presto a isso.
O PT do Acre exerce a democracia nos moldes da extinta Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de triste memória durante a ditadura militar.
Conheço uma cambada que bajula e ainda pergunta aos poderosos de plantão do Acre: "Viu o que escrevi em sua defesa em tal lugar?" Não me presto a isso.
O PT do Acre exerce a democracia nos moldes da extinta Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de triste memória durante a ditadura militar.
Estamos sob os ditames do velado e descarado slogan ufanista "Acre, ame-o ou deixe-o".
Para mudar a hora do Acre, o então senador Tião Viana (PT-AC) obteve sanção presidencial, em 2008, para lei de autoria dele que alterou o Decreto no 2.784, de 18 de junho de 1913.
O Projeto de Lei vetado pela presidente Dilma Roussef pretendia restabelecer os termos do decreto, como vigorou de 1913 a 2008, tendo o Acre e partes do Pará e Amazonas com fuso horário Greenwich “menos cinco”.
Balela a Presidência da República alegar que vetou "por contrariedade ao interesse público” ou que o projeto de lei não permite a "apreciação individualizada das alterações".
Quando o então presidente Lula sancionou a lei de Tião Viana, a assessoria jurídica da Presidência da República não alegou a tal "apreciação individualizada" para alterações dos fusos horários nos Estados do Acre, do Amazonas e do Pará.
A "presidenta" deveria ter feito como Lula fez: sancionado o Projeto de Lei aprovado pelo Congresso, sem questionar, como Lula não questionou, se houve ou não consulta popular.
Para atender apelos dos petistas do Acre, a "presidenta" tomou uma decisão que se revela autoritária, pois atropela a escolha feita em referendo pela maioria da população do Acre.
Para mudar a hora do Acre, o então senador Tião Viana (PT-AC) obteve sanção presidencial, em 2008, para lei de autoria dele que alterou o Decreto no 2.784, de 18 de junho de 1913.
O Projeto de Lei vetado pela presidente Dilma Roussef pretendia restabelecer os termos do decreto, como vigorou de 1913 a 2008, tendo o Acre e partes do Pará e Amazonas com fuso horário Greenwich “menos cinco”.
Balela a Presidência da República alegar que vetou "por contrariedade ao interesse público” ou que o projeto de lei não permite a "apreciação individualizada das alterações".
Quando o então presidente Lula sancionou a lei de Tião Viana, a assessoria jurídica da Presidência da República não alegou a tal "apreciação individualizada" para alterações dos fusos horários nos Estados do Acre, do Amazonas e do Pará.
A "presidenta" deveria ter feito como Lula fez: sancionado o Projeto de Lei aprovado pelo Congresso, sem questionar, como Lula não questionou, se houve ou não consulta popular.
Para atender apelos dos petistas do Acre, a "presidenta" tomou uma decisão que se revela autoritária, pois atropela a escolha feita em referendo pela maioria da população do Acre.
Em tempo: o ano eleitoral de 2012, no Acre, promete ser divertido, histórico e inesquecível. A conferir.
12 comentários:
Meu caro Altino,
Ao desrespeitar a vontade do povo acreano, manifesta por meio do voto, pelo mesmo motivo o atual governo torna-se ilegítimo.
Ou toda a eleição foi legítima e deva ser respeitada, ou nenhum dos eleitos no pleito passado são legítimos para exercer o poder aqui no Acre. Não pode haver meia democracia.
A ditadura no Acre só nos tem permitido concordar, dizer sempre sim. discordar é se tornar inimigo do estado e tomar parte em "quadrilhas", como costumam acusar e ameaçar. É uma vergonha!
Lindomar Padilha
Sr Altino,
Simplesmente, perfeito!!!!
Não vão matar a democracia! É por isso que querem o controle social da mídia.
ALTINO, porquê vc omite quem assinou o veto (Michel Temer) e dá a entender que foi a Dilma?
Hedilberto, no Diário Oficial da União não aparece o nome de quem assinou o veto. E isso não importa, convehamos. Mas o vice-presidente Michel Temer negou para o deputado Flaviano Melo, segundo o parlamentar. Eles se reuniram nesta tarde, no Palácio do Jaburu. Melo disse que ouviu de Temer o que segue: "Só se eu fosse imbecil ao quadrado para vetar um projeto democrático que ajudei a aprovar". Melo disse ainda que Temer já teria pedido a publicação de uma errata na próxima edição do Diário Oficial. Ainda assim não me parece relevante saber se foi Temer o Dilma. O veto é da Presidência da República, sacou? Aliás, compartilhada pelo PT e PMDB.
Altino, embora demande mais tempo, ainda há a possibilidade de derrubada do veto no Congresso ou de apresentação de um novo projeto, é isso?
como eu disse em outro post, é interessante o rociocínio:
para eleger os vianas, é a vontade do povo e um exemplo de democracia, para votar contra a vontade deles e escolher o que o povo quer, aí deixa de ser democracia e passa a ser manipulação política.
será então que as eleições onde os vianas e o pt foram eleitos (votei no jorge viana e não me arrependo, pois era o melhor para aquele momento) também não foram manipulação política? faça-e o favor, manipulação política é querer enfiar goela abaixo a candidatura de um tal de marcus alexandre, que chegou esses dias no estado.
ah, essa de dizer que foi o michel temer quem vetou é a maior basbaquice que eu já vi, já tão tentando tirar o deles da reta.
humildade passa longe da frente popular.
Altino,
Esse Saraiva é aquele dedo-duro do exercito que entregava os companheiros da UFAC?
Postar um comentário