sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NOVO ESCLARECIMENTO DA TRIUNFO

POR JANDIR SANTIN


1º Fato – Florestal Estadual do Antimary

Conforme vem sendo publicado na mídia local nas últimas semanas, a empresa Laminados Triunfo vem sendo questionada e até mesmo acusada de “crime ambiental”, dentre outras acusações, no trabalho de exploração do manejo florestal na Floresta Estadual do Antimary e na Fazenda Ranchão, localizada no quilômetro 55 da Transacreana, no ramal do São Bernardo.

De acordo com as publicações da deputada Marileide Serafim, de 16 de setembro, onde a mesma fez denúncias de “crimes ambientais” praticados na área de manejo do Antimary, sobre controle da empresa Laminados Triunfo, alegando ainda, ter sido maltratada pelo funcionário da empresa.

Quanto à prática de “crime ambiental", estranhamos, pois, sequer fomos advertidos por órgãos competentes (Imac, Funtac, Embrapa, Ibama etc.). Todos os órgãos em questão acompanham permanentemente as atividades de campo com monitoramento da própria comunidade e de engenheiros da Secretaria de Estado de Floresta. Nós não estamos “imunes de erros”, mas acreditamos, neste caso, que se permanecer dúvidas quanto ao trabalho realizado em campo, estamos a disposição para um acompanhamento com os órgãos competentes e qualificados para se fazer uma avaliação profunda “in loco”, para que não haja nenhuma dúvida.

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Quanto ao episódio do funcionário da empresa, estranhamos por se tratar de um trabalhador braçal e a função que ele exerce dentro da empresa, não lhe dá qualificação e nem conhecimento suficientemente para responder perguntas de conhecimentos técnicos, como foi o caso em questão.

Portanto, entendemos que a resposta que a deputada esperava ouvir talvez não estaria com a pessoa que conversou e sim com os “técnicos” da empresa ou até mesmo com a equipe de campo.

Para tanto, a deputada se utilizou do termo popular: “Neste angu tem caroço, e desse caroço eu chupo até o caroço”. Isso não condiz com nossa postura ética. Referente ao suposto “calote” de R$ 400 mil da empresa, para com os comunitários, lamentamos muito ouvir uma frase tão forte assim, pois, somos uma empresa como qualquer outra, longe de ser aquilo que a deputada falou que somos, “uma das maiores empresas do mundo”.

Indiferentemente do tamanho, nós podemos passar por problemas financeiros como qualquer empresa de qualquer ramo. Nem por isso, deixamos de honrar com nossos compromissos. Colocamo-nos a disposição para comprovarmos efetivamente qualquer dúvida que houver referente a este assunto, que esta no arquivo de nossa contabilidade com todos os comprovantes correspondentes aos pagamentos efetuados.

Quanto ao valor questionado pelos produtores, muito nos estranha, pois, o contrato foi debatido na íntegra com 95% dos produtores na sede do Antimary e por unanimidade não houve questionamento algum, somente para ficar registrado o Deputado Major Rocha ouviu e leu atentamente o “Contrato” e por fim assinou como testemunha do mesmo.

Temos a impressão que neste caso em especial, é mais político do que social. Portanto, pedimos aos “nobres deputados” que, por favor, não é saudável e bem visto para a sociedade, envolver o setor privado para assuntos políticos e até sugerimos que se for falta de “bons Projetos para se debater na Assembléia”, nós nos colocamos a disposição para até humildemente auxiliá-los em “projetos” com causas mais nobres e importantes, que sem dúvida é o que o Estado mais esta precisando neste momento.

Portanto, pedimos encarecidamente o que nós somente queremos é que nos deixem trabalhar, que trabalho é o que não nos falta. E esta é a função do empresário.

Colocamo-nos abertamente, caso haja alguma dúvida referente a este assunto para darmos as explicações que se fizerem necessário.

Somente para finalizarmos o assunto Antimary, entendemos que as famílias estão na sua maioria satisfeitas com o retorno que a Floresta está lhes proporcionando. Isto nos deixa muito feliz em poder contribuir por menor que seja para este contexto.

2º Fato – Seringal São Bernardo

De fato a Laminados Triunfo é detentora de um Projeto de Plano de Manejo Florestal Sustentável, cuja AUTEX sob nº 1201.2.2011.00029, sendo, esta área autorizada de 3.398,140 hectares denominada Fazenda Ranchão II.

Por se tratar de uma área de difícil acesso, o Ramal de mais ou menos 33 km estava em condições totalmente intransitáveis.

A mesma situação se deu correlação a Ponte do Riozinho do Rola, onde, nós fizemos a “Construção” de uma ponte sobre o Leito do Riozinho do Rola, favor ver as fotos em anexo do Antes e Depois.

Sendo que, o pior trecho ainda estava pela frente a mais ou menos 20 quilômetros até a Fazenda Ranchão, passando pelo córrego Vai-se-Ver.

Por fim, com um ano bem atípico com chuvas ocasionais constantes, tivemos atrasos na conclusão das obras relativas ao Ramal e as Pontes, sem contarmos com um custo imensurável.

Nesta etapa, tivemos algumas reuniões com membros e representantes das famílias do entorno da área. Inclusive, com os representantes dos Sindicatos da CUT e Sindusmad. Relatamos os possíveis benefícios que o Manejo traria para aquela comunidade, inicialmente com a reabertura do Ramal onde antes era impossível o tráfego de veículos, conforme fotos em anexo.

Disponibilizamos e ofertamos a oportunidade de emprego às pessoas que se interessassem para o trabalho na Floresta, comprometendo-nos conforme determina a Lei e de acordo com os técnicos do IMAC em manter desobstruídas as estradas de Seringa e Castanha.

Nossos técnicos iniciaram visitas para cadastrar as famílias para que fossem incluídas em nossos projetos sociais, tais como: Aulas Ambientais, Palestras sobre DST, Ações conjuntas promovidas em parceria com o SESI/SENAI de aferição de pressão, aplicação de flúor, entre outras.

Infelizmente não tivemos uma boa receptividade e nitidamente um descontentamento por uma minoria de três famílias.

Procuramos a Comissão Pastoral da Terra para nos auxiliar na reaproximação com as famílias, para que nos dessem uma oportunidade para mostrarmos nossos trabalhos, mesmo por entendermos que a função da CPT é intervir e conciliar os conflitos e promover o bom relacionamento entre as pessoas por se tratar de um órgão religioso que prega a harmonia e o respeito entre as pessoas.


Infelizmente para nossa surpresa, tivemos uma acolhida nada amistosa e sim totalmente contra nossos desejos. Porém, não compete a nós julgarmos a postura dos órgãos que atuam junta a sociedade e sim procurarmos entender. Nem por isto, devemos deixar de seguir adiante com nossos princípios de ajuda, aos que mais necessitam e que estão ao nosso alcance e condições.

Quanto às manchetes de blogs e jornais, gostaríamos de tornar público e notório a verdade dos fatos.

Quanto à passagem do córrego Vai-se-Ver, em resposta a Notificação N.º 724 do IMAC, em anexo logo abaixo, juntamente com o relato e solução do problema. No fato do manejo fomos monitorados pelos fiscais do IMAC e Pelotão Florestal durante quatro dias em toda a área de exploração do manejo.

Conforme declarações públicas dos próprios órgãos, os mesmos estão em desacordo, ou seja, “contrários ao que se publicou”, de que havíamos abatido seringueiras, castanheiras e feito obstruções de ramais.

Quanto à morte de milhares de peixes, de verídico não foi provado sequer um até o presente momento.

Não cabe a nós julgarmos os fatos, más sim, as autoridades competentes e a própria sociedade. Esperamos que as fotos possam comprovar alguma coisa, se o “crime ambiental” realmente foi cometido pela empresa ou pelos usuários do Ramal anteriormente as nossas atividades.

Nossa empresa sempre usou da transparência e sempre esteve aberta para qualquer órgão ou ONG que tenha ou queira dialogar, ou até mesmo sugerir melhoramento na qualidade das nossas atividades, mesmo porque, lutamos tanto para livrar esta imagem “suja” que os madeireiros possuem por supostamente “destruir” as florestas e uma notícia como esta abala a nossa motivação de lutar pelo “justo, correto e sustentável”. Lamentavelmente!

Colocamo-nos como sempre tivemos perante toda a sociedade a disposição, para qualquer dúvida que possa existir, para prestarmos os mais sinceros e com transparência a pura verdade dos fatos que dizem a respeito de nossas atividades.

Acreditamos que estamos desta forma contribuindo para um Acre melhor, nem que seja pelos modestos 600 empregos que geramos diretamente.

Jandir Santin é proprietário da Laminados Triunfo

9 comentários:

Pietra Dolamita disse...

...Isso é uma piada, as fotos anteriores eram mais reais.

Fernanda Bortolini disse...

OH PIETRINHA VAI DAR UMA VOLTINHA LÁ NO RIOZINHO PRA CONFERIR É LOGO ALÍ... DÁ ATÉ PRA VC FAZER UM "COOPER"...

@MarcelFla disse...

De fato, no Acre, a iniciativa privada sofre...

Mas as denúncias que foram feitas foram graves, devem ser investigadas, por órgãos reguladores, ministério público, etc., o certo é que de nada ajuda o circo criado em cima do assunto.

Agora uma puta estupidez de toda esta celeuma, foi a transferência do aluno-sargento aliado ao Major Rocha, um governo que é acusado constantemente de perseguição, municia mais e mais a oposição, só espero que o mesmo seja feliz no 3º batalhão, pelo menos os PM's de lá são ótimos.

Marcos disse...

Bom, mais uma vez esta se esclarecendo que na hora de celebrar o contrato e ganhar uns votinhos, todos querem assinar como testemunha... ai depois ficam latindo pelos quatro cantos... francamente...

Anônimo disse...

Eu tbm recomendo que faça um Cooper, só assim vai saber a verdadeira realidade que a Triunfo oferece as populaçoes que vivem ali nas proximidades, pois infelizmente tem gente que só acredita nas mentiras que são publicadas, se aprofundem mais no assunto e nas coisas positivas e não negativas .

Tatiana Tulux disse...

PUBLICA NO TERRA AMIGO! SEJA COERENTE! DÊ O DEVIDO DIREITO DE RESPOSTA E SEJA JUSTO!

Fátima Almeida disse...

A Triunfo é um empreendimento privado com grande capital que está obtendo lucros às custas das florestas nas cercanias da cidade que estavam ali há mais de cem anos e que deveriam ter sido tombadas pelo governo do PT como patrimônio natural que aliás não cumpre a lei que dispõe sobre patrimônio histórico, cultural e natural. o PT chegou ao poder carregado nos ombros pelos movimentos sociais, usando a imagem do Chico Mendes e no entanto possibilita esse tipo de concessão para capitalistas que exploram as árvores que eles não plantaram e que não vão se ocupar em coletar mudas e semente nem reflorestar áreas de mesmo tamanho desta que estão explorando com todo o aparato "legal", sem compromisso algum com a proteção da biodiversidade que é atribuição do Estado. Um dia, esses 600 empreguinhos para a peãozada acriana vão se acabar porque as árvores vão desaparecer e levará mais 200 anos para a floresta se recompor, se houver condições propícias. O imediatismo e a sofreguidão dos dirigentes do PT nos levaram a essa situação crítica, infame. A "lei" sempre está do lado deles, que argumentam "com humildade" mas não mostram os números do seu faturamento com a exploração de pessoas semi-analfabetos descendentes daqueles pioneiros que aportaram nestas plagas. O Governo do PT poderia ter preservado essas florestas e promovido o turismo ecológico que traria muito mais dinheiro para os cofres públicos do que capitalizar um grupo que entram com suas máquinas, impiedosamente desfigurando a paisagem explorando as pessoas, extinguindo a existência de milhares de seres vivos que tinham ali seu habitat,alterando o curso e o ciclo das água, assim, na nossa cara, e ainda nos tratando como se fôssemos imbecis.

Alberto disse...

Nao vou falar pelo lado do governo, pt ou laminados triunfo. Se fazem retiradas de arvores novas, pessoas como a sra fatima, criticam, se retiram as antigas, tambem criticam, preferem que elas sequem. Fica bem melhor dizer: vao embora, nao queremos nenhum investimento no nosso estado, transformemos tudo em um santuario!
Nunca vi essa senhora mas suponho que ela seja professora da ufac, talvez, esteja bem proxima de "por o burro na sombra" sentar na sua cadeirinha e continuar criticando quem investe. Os peoes dona fatima, nao tiveram a mesma oportunidade que a senhora. Eles estao atras de trabalho, tambem tem familia para sustentar, e, infelizmente contam com um salario para comprar o pao de amanha. Nao querem saber se daqui 50 anos as arvores centenarias tenham sumido. Se a tal empresa descumpriu alguma norma ou lei, que seja punida. Enquanto isso, deixe os outros trabalhar. Seu discurso soa muito bem para pessoas que estao no mesmo nivel, cultural, intelectual e ate financeiro que a senhora. Os outros, por enquanto querem oportunidade e trabalho.

Pietra Dolamita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.