quinta-feira, 11 de novembro de 2010

LEILÃO DE MADEIRA EM BENEFÍCIO DOS ÍNDIOS


A Justiça Federal em Ji-Paraná (RO) realizará leilão de 7 mil m³ de madeira retirados ilegalmente das terras indígenas das etnias Cinta Larga, Suruí e Zoró. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) avaliou a madeira em tora em R$ 674 mil e a madeira serrada em R$ 159 mil.

O dinheiro que for arrecadado no leilão será aplicado em projetos que serão apresentados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ibama, após aprovação do Ministério Público Federal (MPF).

- Há mais de 30 anos verifica-se extração irregular de madeira em terras indígenas, sendo que o distrito de Boa vista do Pacarana, em Espigão D’Oeste, é considerado um polo convergente de tais ações criminosas - argumentou o procurador da República Daniel Fontenele ao pedir o leilão.

Boa Vista do Pacaranã é um pequeno distrito, com poucas ruas. Sua principal atividade produtiva é a serragem e estocagem de toras de madeira. Das onze madeireiras existentes no distrito, apenas uma possui licença de operação.

O distrito está localizado a 80 quilômetros de Espigão D’Oeste; a cinco quilômetros da Reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga; a três quilômetros da Terra Indígena Zoró e a nove da Terra Indígena Sete de Setembro, da etnia Suruí.

Segundo o procurador, o meio ambiente e os índios são os mais prejudicados com a ação ilegal e por isso devem ser compensados com os recursos obtidos no leilão.

A madeira que costuma ser apreendida em operações de repressão geralmente apodrece por ficar exposta a céu aberto ou é furtada pela falta de local adequado a seu armazenamento e ausência de vigilância.

4 comentários:

Unknown disse...

Benefício mesmo seria os diamantes extraídos daquela região.

Unknown disse...

altino, vc conseguiu se operar da visicula? como vc está?

abraço
Fátima Eliamen
sua leitora assídua

ALTINO MACHADO disse...

Melhor que antes, Fátima. Saúde e leitor é o que há de melhor.

Unknown disse...

oi me fale mais sobre o pacarana RO; MONICA KAMPIM