A Justiça Federal em Ji-Paraná (RO) realizará leilão de 7 mil m³ de madeira retirados ilegalmente das terras indígenas das etnias Cinta Larga, Suruí e Zoró. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) avaliou a madeira em tora em R$ 674 mil e a madeira serrada em R$ 159 mil.
O dinheiro que for arrecadado no leilão será aplicado em projetos que serão apresentados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ibama, após aprovação do Ministério Público Federal (MPF).
- Há mais de 30 anos verifica-se extração irregular de madeira em terras indígenas, sendo que o distrito de Boa vista do Pacarana, em Espigão D’Oeste, é considerado um polo convergente de tais ações criminosas - argumentou o procurador da República Daniel Fontenele ao pedir o leilão.
Boa Vista do Pacaranã é um pequeno distrito, com poucas ruas. Sua principal atividade produtiva é a serragem e estocagem de toras de madeira. Das onze madeireiras existentes no distrito, apenas uma possui licença de operação.
O distrito está localizado a 80 quilômetros de Espigão D’Oeste; a cinco quilômetros da Reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga; a três quilômetros da Terra Indígena Zoró e a nove da Terra Indígena Sete de Setembro, da etnia Suruí.
Segundo o procurador, o meio ambiente e os índios são os mais prejudicados com a ação ilegal e por isso devem ser compensados com os recursos obtidos no leilão.
A madeira que costuma ser apreendida em operações de repressão geralmente apodrece por ficar exposta a céu aberto ou é furtada pela falta de local adequado a seu armazenamento e ausência de vigilância.
4 comentários:
Benefício mesmo seria os diamantes extraídos daquela região.
altino, vc conseguiu se operar da visicula? como vc está?
abraço
Fátima Eliamen
sua leitora assídua
Melhor que antes, Fátima. Saúde e leitor é o que há de melhor.
oi me fale mais sobre o pacarana RO; MONICA KAMPIM
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