Nos últimos dias, em Rondônia e no Acre, num evento sobre redes sociais, tive o prazer de assistir palestras de representantes do Sebrae sobre o papel da instituição no apoio de empresas valendo-se das novas tecnologias, especialmente da web.
Mas a realidade é bem diferente no Acre, onde o diretor administrativo e financeiro, Kleber Campos, decidiu bloquear o acesso a sites de compra on-line, Orkut, Youtube, blogs, Twitter e mensageiros instantâneos.
- Esta medida está sendo tomada em virtude dos exageros de acesso e tempo de acesso de vários colaboradores. Antes da liberação do acesso a este tipo de site, repassei orientações em relação a utilização dos mesmos, que deveria ser de forma racional e responsável, mas isso não vem acontecendo. Desta forma estamos adotando tal medida... - justificou o diretor em comunicado aos funcionários do Sabrae.
Consultado pelo blog, o agrônomo Kleber Campos tergiversou:
- Realmente houve o bloqueio, mas ainda estamos avaliando. Não é uma decisão definitiva.
Acesso livre à web mesmo, no Acre, apenas a partir do sinal da Assembléia Legislativa, disponibilizado pelo deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) no centro de Rio Branco.
13 comentários:
Realmente o tempo que muita gente fica nestes portais com publicações sem retorno para a instituição é grande mas se os usuários não tem pc em casa, poderia haver uma forma de liberar um pouco.Afinal, internet é informação.
Não entendi o que isso tem demais. Restrição de acesso é segurança da rede interna e controle de conteúdo não voltado para a finalidade do órgão. Óxe!
Estão pegando no pé de um diretor do Sebrae por isso? Você não imagina os inúmeros problemas que o mal uso da internet pode causar dentro de uma instituição.
Trabalho em uma empresa privada aqui do Estado e convivo com os abusos de acessos a sites como esses, posso afirmar: O acesso livre não é usado de forma racional e conveniente. O cidadão passa mais de duas, três horas nesses sites e esquece do seu trabalho. Apoio a medida do Sr. Kleber Campos, isso mostra que ele procura conduzir seu trabalho á frente desse orgão com seriedade e ética. Lembrando que: "sabendo usar, não vai faltar". Nossos colaboradores ainda não tem consciência para fazer desse uso uma constante, por isso, por enquanto, corta o acesso desses abusados. Parabéns, decisão mais do que acertada, não podemos brincar com nossa segurança digital.
Trabalho em uma empresa privada aqui do Estado e convivo com os abusos de acessos a sites como esses, posso afirmar: O acesso livre não é usado de forma racional e conveniente. O cidadão passa mais de duas, três horas nesses sites e esquece do seu trabalho. Apoio a medida do Sr. Kleber Campos, isso mostra que ele procura conduzir seu trabalho á frente desse orgão com seriedade e ética. Lembrando que: "sabendo usar, não vai faltar". Nossos colaboradores ainda não tem consciência para fazer desse uso uma constante, por isso, por enquanto, corta o acesso desses abusados. Parabéns, decisão mais do que acertada, não podemos brincar com nossa segurança digital.
Certo que há os que realmente não querem trabalhar e ficam somente navegando. Mas o Sebrae está adotando uma medida que o Governo do Estado usa há anos... bloquear quase tudo o que é dado como lazer.
Detalhe: os responsáveis pelo bloqueio [os analistas e técnicos de informática] ainda continuam tendo acesso a tudo. Por que a restrição não é 100%, ou seja, para todos, inclusive os espertalhões?
¬¬
Discordo do paulo e dos demais, o sebrae é uma instituição que prega a busca pelo conhecimento, que ultiliza midias sociais para divulgas seus trabalhos e ações e tem uma propria rede social para colaboradores fazer isto, concordo que orkut e msn no ambiente de trabalho não é legal, mais bloquear blogs e outros sites que as vezes sao fundamentais e ate mesmo pesquisas é absusurdo pois vivemos na era da informação e a internet é a melhor chave para isto, diretor pense melhor na sua instituição antes de querer proibir os seus colaboradores de buscar informação e entretenimento..
Discordo do paulo e dos demais, o sebrae é uma instituição que prega a busca pelo conhecimento, que ultiliza midias sociais para divulgas seus trabalhos e ações e tem uma propria rede social para colaboradores fazer isto, concordo que orkut e msn no ambiente de trabalho não é legal, mais bloquear blogs e outros sites que as vezes sao fundamentais e ate mesmo pesquisas é absusurdo pois vivemos na era da informação e a internet é a melhor chave para isto, diretor pense melhor na sua instituição antes de querer proibir os seus colaboradores de buscar informação e entretenimento..
Estão com acesso restrito e aindam reclamam. Imagine se trabalhassem onde num órgão público onde o acesso é totalmente negado, você não tem nenhum tipo de acesso a internet...
Eu não sei em que época essa galera que comentou positivando uma atitude retrograda, reacionária e sem propósito como a que esse Diretor do SEBRAE tomou esta vivendo.
Pelo Amor de Deus!!! Internet é informação, informação é poder. Privar as pessoas de acessar a internet e obter informação é uma atitude comparada a queimar livros na idade média "Essa analogia foi muito bem posta pelos próprios funcionários do SEBRAE". Alguns comentaram dizendo que não dispomos de internet nas secretarias de estado, isso não quer dizer que devamos bloquear tudo, e deixar as pessoas de um estado pequeno e longe, como o nosso, sem informação, pelo contrário devemos lutar para que o acesso seja livre em todos os campos.
Aliás, ouvi esses dias o Assessor do Governo falando que até Dezembro de 2009, todo estado do Acre seria coberto por internet livre, acesso gratuito, a todos... E como assim, as secretarias têm acesso restrito a internet? Algo não cheira bem no reino da Dinamarca ou seria no reino da Floresta?
A segurança em meio à internet deve ser redobrada dentro de uma empresa.Sabe por quê? Em primeiro lugar, as informações têm uma importância e uma carga de sigilo muito maior. Da mesma maneira que um usuário corre riscos em casa, ele também corre riscos em seu ambiente de trabalho. A falta deste cuidado e a ingenuidade podem comprometer dados sigilosos de uma empresa e deixar grandes espaços para que malwares “façam a festa”. O perigo aumenta quando este usuário relaxa e não toma os devidos cuidados simplesmente porque ele não está usando seu computador.
E, em muitos casos, os usuários não têm consciência do risco que estão correndo e por isso continuam cometendo pequenos erros (às vezes não tão pequenos) que podem gerar uma enorme bola de neve. Em poucos casos, há pura má vontade, mas são poucos mesmos.
Uma porta enorme para a entrada de perigos a uma empresa são as redes WiFi abertas. Pense: se você conseguiu se conectar à internet sem nenhum tipo de criptografia ou senha, os dados também circulam sem nenhuma segurança avançada neste ambiente. Isso significa que login e senha de seu email, só para exemplificar, estão sujeitos à fácil interceptação.
Outro erro é carregar dados em aplicativos online e mídias como CDs ou pendrive. Se estes dispositivos circularem por muitos computadores, a chance de adquirir um malware é muito grande. Isso coloca informações confidenciais em risco, além de colocar um computador da empresa em perigo.
Encaminhar arquivos para um ambiente pessoal – geralmente email – também pode ser perigoso. Não o fato de transferir um arquivo, mas o ato de tirá-lo de um ambiente fechado de uma empresa para o ambiente comum da internet, que oferece mais riscos.
Clicar em links suspeitos ou maliciosos é uma prática muito perigosa. Alguns se arriscam até porque sabem que estão usando um computador que não é deles, deixando para clicar nestes links no trabalho, e não em casa.
Neste caso, a prudência é muito necessária caso não haja uma política estabelecida pela empresa ou monitoramento do que é clicado.
Navegar em páginas para resolver assuntos pessoais também pode gerar problemas. Acessar o banco online, páginas de rede social e lojas abre portas para roubo de informação. O risco aqui é cair em algum golpe e transferir os danos para a empresa.
Em empresas onde cada funcionário recebe sua própria senha, não é aconselhável o compartilhamento dessas senhas. O motivo é simples: isso permite o acesso a informações destinadas a um número reduzido de pessoas. Isso evita o encaminhamento não autorizado de emails e documentos importantes.
Usar computadores públicos, nem se fala. Abrir mensagens e documentos sigilosos em locais públicos é, em primeiro lugar, inadequado. Pense se é realmente necessário, pois usar um computador do qual você desconhece o nível de segurança é sempre arriscado.
Se a empresa onde você trabalha bloqueia o acesso a algum site ou comunicador instantâneo, não é à toa. Isso acontece porque é muito fácil transmitir malwares através desses meios. Logo, não utilize ferramentas para burlar as instruções/recomendações/ordens da empresa. Contenha-se para ver aquele recado, ele pode esperar.
Para minimizar riscos causados pela ingenuidade ou desconhecimento dos funcionários, uma empresa pode estabelecer uma política de segurança, determinando como funciona o acesso a documentos, as senhas e o que não deve ser utilizado durante o expediente.
Feito isso, o próximo passo é transmitir essas medidas aos funcionários, sempre com a preocupação de justificar e instruir para que ninguém se sinta preso. Uma pessoa evita tomar atitudes arriscadas quando sabe quais são esses riscos, e não quando ela está simplesmente recomendada a não agir. Consultar e até mesmo levar um especialista em segurança para palestras não é má idéia.
Nos casos em que é necessário o uso de redes sem fio, a empresa deve se preocupar em criar chaves de segurança para os equipamentos para evitar que terceiros escutem a rede e interceptem as informações.
Bloquear o acesso a certos sites também é solução, definindo e deixando claro o que pode e o que não pode ser utilizado. Criar recomendações para uso de emails também ajuda, sempre deixando claros os motivos dessa preocupação.
Qual secretaria?
Caso não saibam o MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, não tem esse bloqueio todo. E outra, no site do próprio sebrae tem a ferramente para seguir o sebrae no twitter, como os próprios colaboradores o farão sem poder acessar?
E fica aqui também uma pergunta:
"Quis custodiet ipsos custodes?"
Quem guardará os guardiões? Ou, quem garante que esse bloqueio atinge a todos, desde a diretoria ao pessoal da limpeza?
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