Coordenados pela arqueóloga Denise Schaan, um grupo de pesquisadores já identificou e catalogou a existência de 255 geoglifos na parte leste do Acre como decorrência de um esforço para fazer um amplo levantamento regional desses sítios arqueológicos.
Os geoglifos são figuras formadas por valetas com largura média de 11 metros, tendo cada valeta de 1 a 4 metros de profundidade. A técnica construtiva inclui muretas de 6 a 8 metros com meio metro de altura. As figuram chegam a medir em média de 100 a 200 metros. Eles possuem, ainda, caminhos com 20 metros de largura.
Os geoglifos, que foram construídos entre os seçulos I e X, serviam para diversas funções: moradia e plantação (aldeias fortificadas), encontros, festas, rituais. Estão localizados em áreas de interflúvio, entre os divisores de água dos rios Acre, Iquiri e Abunã.
Essas imensas estruturas só se tornaram visíveis após o desmatamento da região e estão na forma de círculos, elipses, quadrados, retângulos, hexágonos, octógonos e meia lua, além de formas irregulares.
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