A deputada Perpétua Almeida (PC do B) ocupou a tribuna para contestar a reportagem do Fantástico, da Rede Globo, criticar o tratamento desigual dado à Amazônia, lembrar que desenvolvimento humano no Acre melhorou nos últimos anos, reconhecer limitações sociais, questionar falta de critérios para medir IDH e sugerir esforço concentrado para ajudar Jordão a se superar.
- Eu também morei no seringal. E até os meus 14 anos não sabia o que era chuchu, energia elétrica ou televisão. Mas hoje estou aqui falando como deputada federal.
Fico impressionado com alguns políticos acreanos, acham mais fácil contestar os critérios para medir o IDH do que encarar a realidade e trabalhar para uma possível mudança ou reversão da situação. Com essa história do chuchu estão tirando o foco central da questão, que são a falta de políticas sociais eficientes. Se teve alguém "ferido" nessa reportagem esse não foi o povo, mas tão somente os políticos. Por isso tanto bafafar, não que estejam preocupados com a situação do povo, mas com sua própria imagem. Isso é triste, isso é a pior miséria. Um forte abraço Altino.
Efeito cascata: assim como a matéria não soube dar conta da complexidade que é a vida em certos lugares da Amazônia, a fala da parlamentar, de cujo conteúdo não se pode discordar em sua quase totalidade, também falha pelo mesmo motivo da reportagem, ausência de aspectos importantes relacionados ao problema e tentativa de desviar o foco para questões genéricas. Diante de tudo isso (os problemas em si e as abordagens, sejam televisivas ou dos agentes políticos), algumas perguntas e questionamentos surgem de imediato: 1) qual foi a natureza da melhoria das condições de vida dessas populações efetivamente proporcionada pelo estado do Acre no que ficou conhecido como florestania e valorização dos povos da floresta. Se o povo de jordão não for "povo da floresta", quem mais pode se enquadrar nessa categoria? 2) Onde foram parar, detalhadamente (aproveitando aí prestação de contas do Júlio Barbosa), os volumoos recursos dos empréstimos contraídos pelo Executivo estadual junto ao Bid e Bird durante as administrações de Jorge Viana, procedimento que deixou o estado num elevadíssimo nível de endividamento pelos próximos 30 anoss? Por que esse dinheiro não chegou ao Jordão, a Tarauacá e demais municípios e comunidades espalhados no meio dessa floresta, dos quais só nos lembramos quando uma emissora de ambrangência nacional vem mostrar as misérias e sofrimentos por que passam essas populações? Mais uma vez, qual o real significado de todo aquele investimento no chamado "desenvolvimento sustentável" que justificou empréstimos de damanha magnitude, porque esses recursos não se revestem em mudanças qualitativas na vida dessas populações? Como anda o tal subsídio à produção da borracha criado ainda no primeiro tempo do governo Viana, o que aconteceu com aquele programa? Bom, são muitas perguntas. Mas isso só revela a nossa outra penúria, a falta de um debate público, qualificado e consequente que pudesse trazer essas questões à apreciação de todos, sem os pesados filtros adotados pelo governo a respeito daquilo que pode e do que não pode entrar na paulta dos debates públicos, sobretudo através dos meios de comunicação. A nossa sorte é a existência desse blog do Altino, mas fico me perguntando sobre o momento em que, por algum motivo, ele não consiga mais tocar essa iniciativa pessoal. Espero que estejas formando adeptos ou inspirando iniciativas que mantenham a mesma competência (sem isso não vai) e comprimisso deste espaço.
Prezado Altino Machado, cá estou eu, Êidina Queiroz, uma acreana com muito orgulho! Gostaria de um pequeno esclarecimento: esse chuchu, tao mal falado por esses dias, é um personagem, é ficçao ou trata-se daquele leguminoso verdinho, que eu vou passar a chama-lo de inergumeno, mau carater, safado, dissimulado, hipocrita e outros adjetivos que a minha educação nao me deixa colocar aqui. Por causa deste inergumeno, toda essa confusao. Se ele, o chuchu nao existisse, nada disso estaria acontecendo. Esse chuchu, veio sabe-se lá de onde, para criar problemas no meu querido Estado. Se ele, o chuchu, cuidasse da vida dele, nao fosse atrapalhar a vida dos politicos bons, cumpridores dos seus deveres, cuidadosos que sao com o povo acreano, honestos, justos, verdadeiros, (estou sem palavras, nao lembro de mais adjetivos bons, desses que todos os politicos brasileiros merecem e honram), eu acho que vou pedir a pena de morte para o chuchu, quer dizer, o inergumeno, Ele que nao merece ser plantado em solo acreano, Ele, que esta tirando o sono de muita gente, Ele, o vilao da reportagem, Ele que nao presta, nao serve e nao DA mais para nada, pois no Acre nao tem serra. Abraço fraterno meu amigo.
Só falta não permitirem mais filmagens no interior do Acre, pois a realidade é doída e doido é quem não quer ver, ou se fazem de doidos prá passar melhor. Não importa se moram ou moraram nesses lugares e viraram por conta da luta do PT/PC do B do passado, deputados , senadores, só que a maioria ainda continua morando no lugar e pobre, pobre de marré descer...
eu endneti ao contrario nãao sei que vc vão concorda a reportagem foi que o vice-prefeito dizer que o povo não sabia o que era chucu. queo o povo conhecia como piada.foi ou não foi o governo tem é que ver o lado do sua confiança no governo exeplo o vice prefeito falou besteira não sabia da outra resposta qundo o jornalista pergutou sobre chuchu.
Meu Deus, a cada discurso de um político em defesa do assunto chega a ser triste e vergonhoso. Nota-se que a única preocupação deles é em não aparecer "mal na foto". O discurso da nossa Deputada não convence nada nada. Será que esses politicos já pararam pra perguntar se o povo do Jordão é feliz sem estradas com o isolamento total das outras cidades? Perguntaram se eles estão satisfeitos com o preço do tomate a R$ 8,00 reais? Se a Deputada acha que Jordão ta bom, então porque ela mesma não vai com seus filhos morar la? Já pensou, os filhos da Deputada morando em Jordão? Sem escolas particulares, sem ruas asfaltadas e sem uma clinica hospitalar descente? E sem falar que eles teriam que tomar banho de cuia, risos... "Seria comico se não fosse trágico"... Mas o que vi no discurso da Deputada foi que ela não ta nem ai pro povo do Jordão, tem aquela idéia de que o povo do mato não é chegado a conforto, que eles são acostumados a tomar banho de cuia, a andar de canoá e a comer somente mandioca cozida com café e leite... Faça-me o favor Deputada, ajude aquele povo a sair da lama pelo menos. Tenho certeza que eles vão adorrar poder sair um final de semana para a capital... Pois com a estrada asfaltada poderam fazer isso. Agora, ficar aí gritando e mostrando-se indignada com a matéria não da...Aceite as criticas, e comece a trabalhar, a pedir verba para tirar aquele povo das mãos dos empresários e donos de aviões, que trazem tomates a um custo que nunca vimos na vida.
9 comentários:
Fico impressionado com alguns políticos acreanos, acham mais fácil contestar os critérios para medir o IDH do que encarar a realidade e trabalhar para uma possível mudança ou reversão da situação. Com essa história do chuchu estão tirando o foco central da questão, que são a falta de políticas sociais eficientes. Se teve alguém "ferido" nessa reportagem esse não foi o povo, mas tão somente os políticos. Por isso tanto bafafar, não que estejam preocupados com a situação do povo, mas com sua própria imagem. Isso é triste, isso é a pior miséria.
Um forte abraço Altino.
Porque a Perpetua e o Moises não trocam de cidade e vão morar em Jordão?
Efeito cascata: assim como a matéria não soube dar conta da complexidade que é a vida em certos lugares da Amazônia, a fala da parlamentar, de cujo conteúdo não se pode discordar em sua quase totalidade, também falha pelo mesmo motivo da reportagem, ausência de aspectos importantes relacionados ao problema e tentativa de desviar o foco para questões genéricas. Diante de tudo isso (os problemas em si e as abordagens, sejam televisivas ou dos agentes políticos), algumas perguntas e questionamentos surgem de imediato: 1) qual foi a natureza da melhoria das condições de vida dessas populações efetivamente proporcionada pelo estado do Acre no que ficou conhecido como florestania e valorização dos povos da floresta. Se o povo de jordão não for "povo da floresta", quem mais pode se enquadrar nessa categoria? 2) Onde foram parar, detalhadamente (aproveitando aí prestação de contas do Júlio Barbosa), os volumoos recursos dos empréstimos contraídos pelo Executivo estadual junto ao Bid e Bird durante as administrações de Jorge Viana, procedimento que deixou o estado num elevadíssimo nível de endividamento pelos próximos 30 anoss? Por que esse dinheiro não chegou ao Jordão, a Tarauacá e demais municípios e comunidades espalhados no meio dessa floresta, dos quais só nos lembramos quando uma emissora de ambrangência nacional vem mostrar as misérias e sofrimentos por que passam essas populações? Mais uma vez, qual o real significado de todo aquele investimento no chamado "desenvolvimento sustentável" que justificou empréstimos de damanha magnitude, porque esses recursos não se revestem em mudanças qualitativas na vida dessas populações? Como anda o tal subsídio à produção da borracha criado ainda no primeiro tempo do governo Viana, o que aconteceu com aquele programa?
Bom, são muitas perguntas. Mas isso só revela a nossa outra penúria, a falta de um debate público, qualificado e consequente que pudesse trazer essas questões à apreciação de todos, sem os pesados filtros adotados pelo governo a respeito daquilo que pode e do que não pode entrar na paulta dos debates públicos, sobretudo através dos meios de comunicação.
A nossa sorte é a existência desse blog do Altino, mas fico me perguntando sobre o momento em que, por algum motivo, ele não consiga mais tocar essa iniciativa pessoal. Espero que estejas formando adeptos ou inspirando iniciativas que mantenham a mesma competência (sem isso não vai) e comprimisso deste espaço.
Ed
Prezado Altino Machado, cá estou eu, Êidina Queiroz, uma acreana com muito orgulho! Gostaria de um pequeno esclarecimento: esse chuchu, tao mal falado por esses dias, é um personagem, é ficçao ou trata-se daquele leguminoso verdinho, que eu vou passar a chama-lo de inergumeno, mau carater, safado, dissimulado, hipocrita e outros adjetivos que a minha educação nao me deixa colocar aqui. Por causa deste inergumeno, toda essa confusao. Se ele, o chuchu nao existisse, nada disso estaria acontecendo. Esse chuchu, veio sabe-se lá de onde, para criar problemas no meu querido Estado. Se ele, o chuchu, cuidasse da vida dele, nao fosse atrapalhar a vida dos politicos bons, cumpridores dos seus deveres, cuidadosos que sao com o povo acreano, honestos, justos, verdadeiros, (estou sem palavras, nao lembro de mais adjetivos bons, desses que todos os politicos brasileiros merecem e honram), eu acho que vou pedir a pena de morte para o chuchu, quer dizer, o inergumeno, Ele que nao merece ser plantado em solo acreano, Ele, que esta tirando o sono de muita gente, Ele, o vilao da reportagem, Ele que nao presta, nao serve e nao DA mais para nada, pois no Acre nao tem serra. Abraço fraterno meu amigo.
Perpétua tá querendo se projetar ainda mais. Fala sério !! Pessoal da Globo tá ca....e andando pra vossa excelência.
E digo mais: Se preparem que vem outra bomba por aí. Uma outra equipe já está em nossas "plagas".
Como meu velho Vô sempre diz, todos não valem um prato de comida........
Só falta não permitirem mais filmagens no interior do Acre, pois a realidade é doída e doido é quem não quer ver, ou se fazem de doidos prá passar melhor. Não importa se moram ou moraram nesses lugares e viraram por conta da luta do PT/PC do B do passado, deputados , senadores, só que a maioria ainda continua morando no lugar e pobre, pobre de marré descer...
eu endneti ao contrario nãao sei que vc vão concorda a reportagem foi que o vice-prefeito dizer que o povo não sabia o que era chucu. queo o povo conhecia como piada.foi ou não foi o governo tem é que ver o lado do sua confiança no governo exeplo o vice prefeito falou besteira não sabia da outra resposta qundo o jornalista pergutou sobre chuchu.
Meu Deus, a cada discurso de um político em defesa do assunto chega a ser triste e vergonhoso. Nota-se que a única preocupação deles é em não aparecer "mal na foto". O discurso da nossa Deputada não convence nada nada. Será que esses politicos já pararam pra perguntar se o povo do Jordão é feliz sem estradas com o isolamento total das outras cidades? Perguntaram se eles estão satisfeitos com o preço do tomate a R$ 8,00 reais? Se a Deputada acha que Jordão ta bom, então porque ela mesma não vai com seus filhos morar la? Já pensou, os filhos da Deputada morando em Jordão? Sem escolas particulares, sem ruas asfaltadas e sem uma clinica hospitalar descente? E sem falar que eles teriam que tomar banho de cuia, risos... "Seria comico se não fosse trágico"... Mas o que vi no discurso da Deputada foi que ela não ta nem ai pro povo do Jordão, tem aquela idéia de que o povo do mato não é chegado a conforto, que eles são acostumados a tomar banho de cuia, a andar de canoá e a comer somente mandioca cozida com café e leite... Faça-me o favor Deputada, ajude aquele povo a sair da lama pelo menos. Tenho certeza que eles vão adorrar poder sair um final de semana para a capital... Pois com a estrada asfaltada poderam fazer isso. Agora, ficar aí gritando e mostrando-se indignada com a matéria não da...Aceite as criticas, e comece a trabalhar, a pedir verba para tirar aquele povo das mãos dos empresários e donos de aviões, que trazem tomates a um custo que nunca vimos na vida.
Gabi Ramos
Acriana, morando no Paraná...
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