quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PATAUÁ NA TERRA DA GENTE


A revista Terra da Gente prepara para a próxima edição uma reportagem sobre óleo de patauá, que tem características semelhantes ao azeite de oliva.

A editora-executiva Liana John teve sorte ao relatar ao blog que já havia esgotado suas alternativas junto aos pesquisadores e ambientalistas em busca de fotos da palmeira.

No final de semana, quando estive em Cruzeiro do Sul, fotografei um plantio de patauá cultivado por um tio meu.

Enviei as fotos, mas não deu para atender o segundo pedido da editora, com quem tive a satisfação de trabalhar na Agência Estado: uma garrafinha de 300 ml do óleo de patauá, para que pudesse fazer uma receita que complentaria a matéria.



Na verdade os plantios de espécies nativas como o patauá estão sendo dizimados no Acre. O pesquisador Evandro Ferreira, especialista em palmeiras da região, disse que no Vale do Juruá existe uma variedade de bacaba que não é encontrada em nenhuma outra região do planeta.

- Na última vez que estive no Juruá presenciei, em Mâncio Lima, a abertura de um projeto de assentamento do Incra no meio de um patauazal. Dá uma tristeza enorme a gente ver as nossas riquezas naturais sendo destruídas dessa maneira - afirma Ferreira.

No sítio de meu tio havia um pé com um cacho de patauá madurinho. Retirei os frutos, preparamos e tomamos o vinho delicioso. Minha mãe trouxe uma centena de sementes. Algumas dezenas já foram semeadas e aguardamos a germinação, que demora uns seis meses. Demora de 10 a 15 anos para frutificar.

A palmeira de patauá tem um aspecto nobre e selvagem. Mede até 25 metros de altura. É nativa do Peru, Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil.

Tem estipe ereto, com anéis escuros e outros verde-oliva, flores branco-amareladas e drupas roxo-escuras. Ameaçada de extinção, do lenho e das folhas fazem-se obras artesanais.





Leia mais sobre patauá no blog Ambiente Acreano.

10 comentários:

anonimo disse...

Belas imagens.

luaesonho disse...

Concordo.

Cruzeirense disse...

Porque vocês ambientalistas, não compram as terras cheias de patauá e vivam lá tirando fotos?

Com o dinheiro da venda da terra dos patauás dá pros miseráveis que vivem nela comprarem um copo de vidro em vez de lata de leite condensado, uma panela de pressão melhor em vez de uma lata de leite vazia, um colchão em vez da rede, uma bolacha sem ser a água e sal, etc. Quem sabe até comer um bife de carne fresca ou um peixe sem ser salgado.

E ainda falam de riquesas. Rhum!

Unknown disse...

Eu não sou ambientalista, mas sei respeitar a natureza, pelo menos eu me esforço. Na amazônia, na nossa amazônia há espaço para a pecuária, para o plantio, mas desde que respeitando normas e utilizando técnicas sustentáveis, e eles estão aí, como acham caras demais, preferem desacreditar e desfazer... já está mais do que provado, e a isso temos fatos, história Brasil a fora, que, não adianta simplesmente devastar uma área de terra, lotear e enfiar lá as pessoas que fazem protesto no incra pedindo terra, e enfiando essas famílias mata adentro, devastando as nossas espécies nativas... o buraco é mais embaixo, temos pipcando a muito tempo história de pessoas que brigaram por um pedaço de terra, quando conseguiram, venderam por achar que a vida está dura demais, depois se arrependem e voltam a brigar por um pedaço de terra novamente e assim criando um ciclo vicioso. Será que se cultivando em grande escala o nosso cupuaçu, o nosso açai, o nosso patauá, e por aí vai, não teriamos em mãos um leque de produtos altamente aceitáveis no mercado local e nacional e porque não dizer internacional, o problema é que estamos no Pais do falta tudo: falta interesse, falta vergonha na cara, falta políticas públicas de verdade, e falta principalmente, massa cinzenta aos débeis metais como o hegado aí de cima... "cruzeirense"...hehhehehe... falar merda assim, deve ser parente da Zila e do Marido dela...

Cruzeirense disse...

Opa, opa...

O hegado aí de cima não é Parente da Zila e do Marido dela não, bem que queria, pelo menos estaria bem.

Sobre o falar merda, eu já esperava essa reação. Pra vocês tudo é merda quando é realidade. Nunca tem argumentos convicentes e parte pra ignorância. É sempre assim.

Só pra saber:

Quantos pés de cupuaçu, açaí ou patauá você já plantou na sua vida de glória? Eu, mesmo na merda, já plantei e cortei vários.

Talvez se você sair da utopia e começar a falar merda também, abra os olhos. Como cachorro* novo depois de uma semana.


*cachorro de raça, porque os vira-latas já nascem de olhos abertos.

Cartunista Braga disse...

Eita! Foram mexer com gente do juruá, que plantou patauá, que comeu maracujá... Mará não? Então tá.

Unknown disse...

Sobre quantos pés disso e daquilo...bom, já devo ter plantado alguns, já que quando saio de casa dow de cara com todo tipo de árvore sobretudo as frutíferas aqui no meu sítio... sobre os argumentos, devo ter mencionado lá no post que não basta derrubar a árvore para colocar uma familia e deixa-la lá à sorte e á míngua. Há! o Governo tem que dar apoio, ora, não precisa ser gênio para saber que o "governo" não tem logística, estrutura e sobretudo interesse em ajudar esse povo. Existem muitas formas de pecuária, plantio e etc que já desenvolvem a exucução sustentada. Derrubar por derrubar... não sei não... talvez se o "cruzeirense" ou melhor o "zilense" tivesse interpretado o meu post veria que simplesmente não parti pra ignorância... bom, "zilense" ou "cachorro vira-lata"... sinto muito por vc ser mais um bairrista como tantos que conheço aqui. ;)

Unknown disse...

Altino Machado, saberia me informar se estão comercializando este Óleo de Patauá, em caso positivo se poder me informar quem, ou onde posso encontrar, ficarei agradecido.

att.

Gilmar Oliveira

Unknown disse...

Bom dia, Altino.

Vi que esta publicação é bem antiga, mas sou estudante de nutrição e estou tentando conseguir patauá, o fruto mesmo, e não acho. O plantio do seu tio ainda existe? Moro em Rondônia. meu email é milayasmim@gmail.com.

Obrigada

Adriano disse...

oi boa noite seu Altino
Estou prescisando do oleo de patauá tem vender.
adrianosuporte@outlook.com
malta.adriano@gmail.com (91)98934-1979 Tim
Grato.