domingo, 20 de julho de 2008

UMA HORA A MAIS SEM DEMOCRACIA

Do repórter Rutemberg Crispim, de A Gazeta:

"Estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac) estão colhendo assinaturas da população para pressionar a realização de um referendo, no qual os acreanos possam decidir sobre a mudança do fuso horário no Estado. O documento será enviado ao senador Tião Viana (PT) e ao Senado Federal.

Com o tema “Uma hora a mais sem democracia”, a campanha está sendo realizada desde o início do mês, com a coleta de assinaturas em vários pontos da cidade, na intenção de mobilizar a comunidade para que a decisão de mudar o horário do Acre em relação à Brasília, seja reconsiderada.

“Não podemos aceitar que uma única pessoa possa tomar uma decisão tão séria. Por isso, estamos mobilizando a população para que possamos forçar a realização de uma consulta, onde os acreanos possam decidir se aceitam ou não essa mudança. Queremos que a democracia seja respeitada”, disse a estudante de agronomia Suziane Souza.

Logo após coletar o maior número possível de assinaturas, os estudantes, que contam inclusive com o apoio de professores da Ufac, vão enviar o documento para apreciação do senador Tião Viana e para o senado federal.

“Vamos lutar muito para que nossa opinião seja respeitada. Vamos visitar escolas, universidades, repartições públicas e convidar as pessoas para que possamos fazer uma grande mobilização. Nossa intenção é que a população possa ser respeitada”, afirmou a acadêmica de Yasmim Damasceno.

Na próxima semana os estudantes prometem fazer um grande ato, no Centro da cidade para mobilizar a população e pressionar a realização de um referendo para que os acreanos possam decidir sobre a mudança do fuso horário".

3 comentários:

walmir.AC.lopes disse...

Um país sem estudantes é um país deficiente. Não anda, se arrasta. Historicamente os estudantes sempre fizeram a diferença quando chamados a combater abusos de qualquer natureza que pusessem em risco a democracia. Só o totalitarismo poderia tê-los em conta de um estorvo. Verdadeiros termômetros dos anseios sociais através do contato direto no dia-a-dia são eles, não a mídia subserviente ou as associações infestadas de pelegos, os porta-vozes da sociedade.
A falta de vivência, neles é compensada largamente pelos sentimentos nobres e alto senso crítico que os impulsionam a identificar necessidades e propor soluções, sob a influência benéfica do ambiente acadêmico ou familiar, cujos horizontes procuram estender ao Estado e ao País, considerados como extensões do próprio lar e pelos quais se sentem igualmente co-responsáveis.
Um país sem estudantes é um país deficiente. Não anda, se arrasta.
Sem democracia, nem hora a mais, nem a menos. Portanto, viva a decisão de nossos estudantes. A primeira assinatura ninguém tasca. É minha.

Gildson Goes disse...

É bom saber que em um país onde a educação tem por muitas vezes, qualidade questionavel, salvo as exceções é claro, ainda encontramos estudantes com cabeça para movimentos desse tipo.

Vamos esperar que o Senador tenha bom senso.

Rose disse...

Que bom que os acadêmicos tomaram esta iniciativa tão grandiosa. Conte comigo nesta luta, vou ajudar a coletar assinaturas e outros eventos rumo a democracia.
agurdo contato neste blog.

Sucesso
Rose Nunes