segunda-feira, 19 de maio de 2008

MAIS UM MICO DO MINC

O "maluco" pode não durar no Meio Ambiente


Deu na Folha:

"Após dizer que o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), se pudesse, plantaria soja até nos Andes, Minc contemporizou. Ele afirmou que, assim como os ruralistas, os ambientalistas também têm que ter bom senso e algum limite.

- Nós, os ambientalistas, os ecochatos de plantão, também temos que ter bom senso. Se os ambientalistas, sobretudo os mais puros e duros, se nós fôssemos muito fortes há 80 anos, provavelmente não haveria Pão de Açúcar e Corcovado, que foram feitos em costão rochoso. Acho que o limite deve ser para todos. Espero que com essa o Maggi continue não gostando muito de mim, mas pelo menos fique achando que eu sou menos maluco do que o que eu realmente sou - disse".

5 comentários:

ALTINO MACHADO disse...

Comentário do Valterlucio Bessa Campelo:

"Caro Altino

Mesmo não concordando integralmente com o pensamento da Senadora Marina Silva sobre determinadas questões (transgênicos e biocombustíveis, por exemplo), quero lamentar sua saída do Ministério do Meio Ambiente. Sou dos que defendem a competência e a dedicação como condição necessária para a ocupação de cargos públicos. Isto, Marina tem de sobra. E mais. É uma sacerdotisa da causa ambiental. Conhece os problemas regionais do ponto de vista “do regional”, isto é, da população que em última instância é o alvo das políticas públicas. Sempre que se posiciona, o faz em defesa da vida e não de interesses particulares. Raro nos dias de hoje. Lembremos, esta é uma das poucas mudanças no ministério de Lula que não foi precedida de escândalos. Sobre Marina Silva jamais pesaram suspeitas de fraudes, de enriquecimento ilícito ou de obtenção de vantagens indevidas. Honestidade, pasmem, ainda existe.

Penso que o que pôs Marina Silva à frente da gestão ambiental a tirou de lá anos depois. Entrou porque conhece o problema, tem credibilidade, é honesta e não se verga. Saiu por isto.

Segundo a grande imprensa Lula convidou e o ex-Governador Jorge Viana não aceitou ocupar o seu lugar. Creio que nem com lupa o Presidente Lula encontraria neste momento alguém mais qualificado. Sua experiência administrativa, capacidade de trabalho, conhecimento da causa, prestígio entre ambientalistas, facilidade de articulação e outros requisitos próprios de um executivo muito provavelmente resolveriam o dilema do governo. Os motivos da recusa perdem-se em um emaranhado de versões. A desculpa de 2010 não cola. Jorge será eleito senador pelo Acre em 2010 mesmo que suma das vistas daqui até o dia da eleição. A solidariedade à Marina, embora crível, não é suficiente. Estou certo de que a senadora cuidaria de contorná-la e estimulá-lo publicamente a aceitar, se ele quisesse. O que ocorreu?

Se Lula convidou e todos eram a favor, Dilma, governadores e Reinold Stephanes no meio, por que Jorge não aceitou? A julgar por suas declarações recentes, é razoável supor que a recusa se deu, principalmente, porque sem a coordenação do PAS o MMA fica “a reboque” na interlocução com a sociedade e com o próprio Governo. E recolocar o PAS no MMA após a saída da Ministra seria humilhação inaceitável.

Tive a satisfação de ser membro da equipe de elaboração do Plano Amazônia Sustentável em 2003. Não é um plano operacional, mas dita a política, aponta os rumos, articula programas e ações, estabelece a coerência necessária à ação de governo. Politicamente, permitirá ao seu coordenador se posicionar de modo privilegiado na tensão entre os vários setores de dentro e de fora do governo. Jorge Viana não aceitaria, como Marina não aceitou, esta subalternidade a quem considera “estudante de telecurso de Amazônia”. Não o recriminemos por isto.

O Deputado Estadual carioca Carlos Minc aceitou. Mas isto é outra coisa. Minc não tem compromisso com a Amazônia. Sua praia é a praia (se é que me entendem). Para ele, tanto melhor que alguém cuide do PAS e não lhe encham o saco, afinal, foi ele mesmo que disse que conhece o Brasil muito mal. Da Amazônia, então... deve ter ouvido falar. Aliás, a primeira grande idéia que teve foi a de transformar o exército brasileiro em fiscal de madeireiro. Genial!!!

Por falar nisso, nem sei se o agronegócio devia comemorar. É mais fácil combater um adversário de posições conhecidas do que alguém que não sabe do riscado. Este é imprevisível. De todo modo, além de sua luta contra a violência e a poluição, e pela legalização da maconha e direitos dos homossexuais, o que se sabe fora do Rio de Janeiro é que o homem do coletinho estampado é ligeiro na concessão de licenças ambientais. Já tem gente esfregando as mãos".

Internacionalistas Mundo Afora disse...

Sinceramente, não estou entendendo onde o Minc quer chegar. Ainda nem assumiu o Ministério e já tá fazendo provocações. Ele está me parecendo ser, além de arrogante, politicamente imaturo. Com esse comandante nosso barco,com certeza, vai afundar logo, logo.

. disse...

Ministerio do Meio ambiente, deve ser analisado e feito da seguinte forma, igual a rainha da Inglaterra, e so pra fazer status, dar umas palestras, tirar fotos etc, isso e uma iuntilidade enorme.... um pais serio deve ter poucos ministerios e eles tem que ser fortes... minas e energias, ministerio das finanças, ministerio da saude, ministerio da educaçao e principalmente ministerio da agricultura e da defesa... o resto e so pra empregar apadrinhados politicos... porque sao inuteis

lud disse...

Leandrius, essas asneiras que você fala, é pura provocação, ou idiotice, messsmo?

. disse...

Lud, pense como quiser, nao vi nenhuma asneira no meu comentario